Mandado de prisão cumprido em Valença - Foto: PRF-PI
A Polícia Rodoviária Federal prendeu dois foragidos da Justiça por estelionato, com mandados de prisão em aberto. As prisões aconteceram na tarde desta segunda-feira (5) em dois trechos de BRs no Piauí.
Em Piripiri, no Norte do estado, foi preso L.L.P, 27 anos, investigado por estelionato, uso de documento falso e formação de quadrilha.
Já em Valença, no Sul do Piauí, a PRF prendeu A.C.S., de 29 anos, com mandado de prisão expedido por estelionato. A abordagem ocorreu na BR-316.
Ainda em Valença, policiais rodoviários prenderam L.A.D.G, de 35 anos, que dirigia uma carreta cujos documentos apresentavam indícios de falsificação.
Todos os casos foram encaminhados pela PRF para as delegacias da Polícia Civil em cada município.
Apesar de registrar a primeira redução na taxa de homicídios nos últimos oito anos no Piauí, o Atlas da Violência revelou crescimento nos assassinatos de mulheres no estado. O estudo feito pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) em parceria com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) abrange os anos de 2005 a 2015 e foi divulgado nesta segunda-feira (5). Nos últimos cinco anos avaliados, o crescimento das mortes no estado foi de 65,6%.
O Piauí foi um dos 10 estados que apresentou aumento no número de homicídios de mulheres no último ano de estudo do Atlas da Violência. Eram 40 casos em 2005, que cresceram para 63 em 2014 e 67 no ano seguinte. A taxa subiu de 3,8 para 4,1 assassinatos de mulheres por 100 mil habitantes do estado - a média nacional é 4,5.
Os dados representam um crescimento de 7,4% nos casos entre 2014 e 2015 no Piauí, enquanto no Brasil houve queda de 5,1%. O valor valor que chega a 65,6% se levado em conta o período de 2010 a 2015, contra 1,5% de redução na média nacional.
Mesmo com o crescimento, a taxa de homicídios de mulheres do Piauí, em 2015, era a quarta menor do país, atrás somente de São Paulo (2,4 mortes por 100 mil habitantes), Santa Catarina (2,8) e Distrito Federal (3,8). A taxa mais elevada foi registrado em Roraima (11,4).
O crescimento nos casos é ainda maior quando o estudo analisa somente as mortes de mulheres negras. O Piauí registrava em 2005 uma taxa de 2,4 assassinatos para cada 100 mil mulheres, e oscilou neste patamar até 2012. O número chegou a 4,4 em 2015, uma alta de 7% em relação ao ano anterior. No acumulado de 2010 a 2015, a variação foi de 90,6% - a maior do país.
O Atlas da Violência ressalta que não é possível concluir que todos os casos de homicídios de mulheres registrados no estudo sejam feminicídios (motivados por gênero), pois a base de dados analisada não oferece tal informação.
Banda de Música da PMPI faz apresentação na Potycabana
Na noite do ultimo sábado (03) durante a comemoração de quatro anos da Nova Potycabana a banda de música da Polícia Militar do Piauí marcou presença fazendo uma belíssima apresentação para a população que esteve presente na Potycabana com músicas variadas para todos os tipos de gosto da população.
Família é feita refém durante três horas em Morro do Chapéu
Homem encapuzado invadiu a residência e manteve quatro pessoas sob a mira de uma arma. Um dos reféns e o sequestrador ficaram feridos.
Três pessoas de uma família passaram cerca de três horas reféns de um suposto assaltante, na localidade Morro do Chapéu, a 22 km de Esperantina. O crime aconteceu na noite de ontem (4), por volta das 23h. Duas pessoas, incluindo acusado de sequestro, foram atingidas por tiros.
De acordo com o capitão Ângelo, comandante da Polícia Militar de Esperantina, o acusado chegou à residência da família por volta das 21h de ontem, dirigindo uma motocicleta e usando um capuz para esconder o rosto. No local, estavam um homem com sua esposa e sua filha. Ele invadiu a casa e anunciou um assalto. Três horas depois, a Polícia Militar foi acionada.
Um dos reféns e o sequestrador acabaram baleados (Foto: Divulgação PM)“Por volta das 23 horas, depois de uma longa negociação com os policiais que estavam presentes, um dos moradores travou luta corporal com o sequestrador”, contou o capitão. O homem que lutou contra o criminoso foi o dono da casa. Durante a briga, o sequestrador fez um disparo com a arma de fogo e a vítima foi atingida na região da rosto.
Com o tiro, os policiais decidiram invadir o local, para evitar que fossem feitas mais vítimas. O sequestrador foi atingido com um tiro no rosto e controlado pelos policiais.
O capitão Ângelo conta que todos foram socorridos após os tiros. “O agressor foi socorrido, medicado e levado para a delegacia, e está preso”, disse o capitão. “Ele já era conhecido aqui na região”. O homem foi identificado como José Francisco de Lima Correia, conhecido como Cabeça. O dono da casa, ferido no rosto, foi socorrido e encaminhado para o Hospital de Urgências de Teresina.
A Polícia Civil identificou o corpo encontrado carbonizado em um lixão na Vila Mandacaru, zona leste de Teresina, na tarde de ontem (4). Trata-se de Nilton Severiano Azevedo, 33 anos, que segundo a Delegacia de Homicídios era usuário de drogas. O delegado Francisco Costa, o Baretta, coordenador da especializada, conta que o Institulo Médico Legal declarou que a vítima morreu em decorrência de um traumatismo cranioencefálico, com perda de massa encefálica.
"Foi informado que a morte ocorreu devido a uma pancada na cabeça, mas ainda não podemos confirmar que ele foi queimado ainda vivo. Nem se o homicídio ocorreu lá ou apenas o corpo foi desovado no lixão", explicou o delegado.
Segundo ele, o local é muito frequentado por usuários de drogas. O delegado disse ainda que irá solicitar reforço no policiamento da região. Familiares estiveram no IML e reconheceram a vítima.
Próximo ao corpo foram encontrados pedaços de madeira, mas a polícia civil ainda não confirma que possam ter sido utilizados como instrumentos no crime. A autoria do homicídio ainda está sendo apurada. Informações podem ser repassadas por meio do número 181 e o sigilo é garantido.
4º corpo encontrado
Em menos de uma semana, este foi o quarto corpo encontrado em Teresina, sendo dois na zona Norte (ambos amarrados ) e dois na zona Leste. Outra coincidência é que as vítimas foram localizadas com um pequeno intervalo de tempo: dia 29 e 30 de maio, dia 03 e 04 de junho. Por outro lado, ainda não há fatos concretos que relacionem as mortes.
Um preso foi morto na madrugada de hoje (5) dentro da delegacia do município de Redenção do Gurguéia (691 km de Teresina). A Polícia Civil apura o caso e a Ordem dos Advogados do Brasil de Bom Jesus (632 km de Teresina) informou que vai acionar o Ministério Público. A vítima - Marcelo Ribeiro da Costa, 31 anos - teria sido morta por um policial militar de plantão.
Segundo o delegado Aldely Fontenele, de Bom Jesus, uma equipe da Polícia Civil está se deslocando nesse momento ao local. "Ele foi em um festejo que está acontecendo em um bairro de Redenção do Gurguéia e conduzida ao grupamento. Lá, aconteceu essa tragédia, estamos seguindo para o local e iremos apurar o ocorrido", relatou.
Presidente da OAB em Bom Jesus, o advogado Bráulio Melo informou que a Ordem irá acompanhar o caso. Segundo ele, é preciso saber as circunstâncias em que a morte ocorreu e, por isso, o Ministério Público do Piauí será acionado.
"A competência dessa fiscalização é do MP, então vamos oficiar para que tudo seja devidamente apurado. Por parte da OAB, daremos apoio jurídico à família da vítima, caso seja necessário, de forma gratuita. Prestaremos auxílio cobrando a devida resolução pelas autoridades", informou.
Marcelo Ribeiro da Costa, conhecido como Marcelo onça, estava no festejo de Santo Antônio na noite de ontem e foi levado pela viatura da Polícia após denuncia de que ele estaria ameaçando agredir uma das garotas. Ao chegar na delegacia, há relatos de que ele foi agredido pelos policiais. Marcelo foi morto com um tiro na cabeça.
Marcelo com jogadores do Estrela de Redenção, time pelo qual era apaixonado
As circunstâncias em que a morte ocorreu ainda não estão claras. O corpo do homem está no hospital de Bom Jesus, onde passa por perícia e será feita a retirada do projétil, que é uma das provas do caso. Segundo o comandante de policiamento da região, Major Evandro Gomes, ninguém foi preso até o momento e a Polícia Militar acompanha o caso.
O prefeito de Redenção do Gurgueia, Ângelo Sena, lamentou o crime e disse que vai solicitar mais policiais para a cidade. Ele informou que o índice de criminalidade tem aumentado no município e pede providências da Secretaria de Segurança Pública.
Apartheid social: muro divide duas realidades na zona Leste de Teresina
Desigualdade acentuada é exposta por realidades completamente distintas entre ricos e pobres que vivem lado a lado.
De um lado um conjunto habitacional construído pelo Programa Minha Casa Minha Vida para famílias de baixa renda. Do outro um residencial com imóveis avaliados em torno de R$ 150 mil. Apesar de ocuparem o mesmo espaço geográfico, as duas realidades são distintas.
Famílias humildes sofrem com descaso do poder público (Fotos: Jailson Soares / O DIA)
Com 224 casas, o residencial Jardins do Leste é habitado, predominantemente, por famílias de classe média. De acordo com o presidente da associação de moradores, Paulo Amorjales, os proprietários se organizam para resolver os problemas que vão surgindo, sem esperar pelo poder público. “Nós que fazemos a manutenção do poço que abastecesse o residencial e do calçamento, além disso, também contratamos um segurança particular para fazer o reforço aqui no residencial”, conta o presidente.
Enquanto isso, no conjunto habitacional Árvores Verdes, a falta de água, de segurança e a precarização do transporte público são problemas recorrentes. Segundo a doméstica Maria José, moradora do conjunto Árvores Verdes há seis anos, assaltos e furtos são comuns no local. Para garantir a segurança dos imóveis, boa parte das residências possuem grades instaladas nas portas e janelas.
Já os moradores do residencial Jardins do Leste foram além. Após uma série de arrombamentos em imóveis, eles decidiram construir um muro – que chega a interromper algumas ruas. A ideia surgiu como “solução” para separar o residencial e o conjunto, uma vez que os moradores do Jardins do Leste acreditavam que os invasores estariam vindo do Árvores Verdes.
Famílias humildes e de classe média moram lado a lado na zona leste, mas são separadas por muro (Fotos: Jailson Soares / O DIA)
Paulo Amorjales explica que, apesar da cerca de arame que separava os residenciais nos primeiros anos após a inauguração do Jardins do Leste, várias casas foram invadidas e delas foram subtraídas eletrodomésticos e bens pessoais dos moradores. Segundo ele, os invasores utilizavam pés de cabra para arrombar os portões das casas. “O pessoal pulava a cerca e arrombava as casas. Por isso, nós fizemos uma assembleia e decidimos substituir a cerca pelo muro”, justifica o presidente, acrescentando que desde a instalação do muro, há cerca de sete meses, não houve mais arrombamentos nos imóveis do Jardins do Leste.
O presidente da Associação argumenta ainda que não há motivos para os moradores do conjunto habitacional frequentarem o residencial, pois não há estabelecimentos comerciais no local. “Não há porque deixar aberto, porque só entra no residencial quem vai visitar. Nós não temos nenhum ponto comercial dentro do residencial, todos os imóveis são residências, então, a não ser que você vá visitar um dos moradores, não há por que entrar”, alega.
Muro construído interdita algumas ruas, segundo moradores (Fotos: Jailson Soares / O DIA)
A socióloga Diana Duarte explica que a construção do muro demonstra um fenômeno de segregação residencial urbana. Para ela, a violência é usada como retórica para justificar a separação por meios materiais (através de muros ou cercas) ou por meios simbólicos (através de marcadores sociais que dividem pobres e ricos).
“Em função do medo e da violência, os cidadãos adotam estratégias de proteção que modificam os padrões da residência e da própria trajetória da paisagem urbana, como um muro que interrompe ruas. Esse medo é usado como justificativa para modificar o espaço de interação pública, dividindo os que devem ser protegidos dos que causam a sensação de insegurança”, esclarece.
Os pobres moram longe
A socióloga Diana Duarte destaca que a segregação residencial urbana é um fenômeno aliado a questões de desigualdade social. A pesquisadora explica que a marginalização urbana constrói uma forma de organizar as diferenças sociais. Temos como exemplos o fato de conjuntos habitacionais e residências de pessoas de classe baixa e classe média baixa (como o conjunto Árvores Verdes) estarem, em sua grande maioria, localizados longe dos centros urbanos.
Para a assistente administrativa, Vanessa Alencar, moradora do residencial Teresina Sul, a falta de transporte público é o principal problema para quem mora no conjunto habitacional. Ela precisa sair de casa todos os dias às 6 da manhã, para chegar ao trabalho localizado na Avenida Frei Serafim às 8 horas. “Esse é o maior problema, os ônibus demoram demais para passar”, conta.
Assim como para Vanessa, a professora Hildene Alencar, moradora do residencial Eduardo Costa, também acredita que os principais problemas para quem vive no local é a falta de segurança e de transporte coletivo. Ela explica que também não há escolas ou postos de saúde nas proximidades. “Às vezes aqui é bastante perigoso, já houve vários assaltos. Sempre falta água e luz demora muito para voltar”, diz a moradora.
A construção de imóveis em zonas periféricas se dá principalmente pelos baixos valores dos terrenos onde foram construídos. No entanto, a localização dessas moradias muitas vezes não proporciona acesso a serviços básicos como escolas, postos de saúde e espaços de lazer.
As atividades Dia Mundial do Meio Ambiente - comemorado amanhã (5), em Teresina iniciam neste domingo (04) com a realização de uma remada no Rio Poti. A concentração teve início às 8h e acontece no Centro de Educação Ambiental, ao lado do Parque Potycabana.
Em território brasileiro, a semana que inclui o dia 05 de junho, Dia Mundial do Meio Ambiente, foi estabelecida como o período em que devem ser promovidas ações voltadas para sensibilizar a população sobre a necessidade de preservar nosso patrimônio natural.
A remada, que reúne cerca de 40 caiaqueiros, é organizada pelo Clube do Remo de Teresina e Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (SEMAM), e tem como proposta chamar atenção da população sobre a importância dos nossos rios.
Segundo o gestor da Semam, Olavo Braz, a temática do meio ambiente precisa ganhar cada vez mais espaço na sociedade, e datas como essas têm a intenção de propor maiores reflexões sobre o assunto.
“As questões associadas ao meio ambiente precisam ser cada vez mais discutidas nas múltiplas esferas da população, levantadas das diversas formas, pois diz respeito a todos nós a manutenção dos nossos recursos naturais, que ainda são considerados por muitos como inesgotáveis”, pontua.
A programação da Semana do Meio Ambiente segue na segunda e terça-feira, dias 05 e 06, a partir das 8h, com “I Fórum do Meio Ambiente: Gestão Ambiental: resultados, atribuições e competências”, que será realizado no Instituto Federal do Piauí (campus Central).
O evento é uma realização do IBAMA-PI em parceria com o IFPI, e conta com o apoio das secretarias municipal (SEMAM) e estadual (SEMAR) do meio ambiente e recursos hídricos. A programação inclui palestras, debates e mesas redondas sobre diversas temáticas na gestão pública ambiental.
Os interessados poderão se inscrever no dia do evento, antes da abertura, no Auditório Maestrina Clóris de Oliveira, espaço em que acontece o fórum.
A escritora, atriz, professora de línguas e intérprete brasileira, Sueli Ramalho Segada levou um grande público ao Cine Teatro da Universidade Federal do Piauí, neste sábado(03). Pela primeira vez o Salipi ofereceu uma palestra toda em libras. "Permitir que todas as pessoas tenham acesso ao Salipi é uma grande conquista para o evento", comemora o Presidente da Fundação Quixote, Kássio Gomes.
A carioca Sueli Ramalho Segada, é surda e já teve contato com 32 línguas de sinais. Para a estudante de Letras-Libras, Antonia Sousa a palestra foi muito importante por fomentar o debate sobre a inclusão. "Foi um grande estímulo para nós que estudamos a língua de sinais”, ressaltou.
"Foi uma palestra interessante e bastante interativa. Conhecer a história de vida da Sueli foi estimulante. Saber sobre as dificuldades do surdo na sociedade é importante para todos nós". Ressalta a pedagoga e especialista em Libras, Josélia Ferreira.
O Salipi segue até dia 11 de junho com uma programação diversificada.
Criminosos armados arrombaram a agência dos Correios do município de São José do Piauí, a 281 km de Teresina, na madrugada deste sábado (03). Contudo, de acordo com a Polícia Federal nenhuma quantia em dinheiro do cofre foi levada.
Pelo menos quatro homens encapuzados participaram da ação criminosa que ocorreu por volta das 3h30. O bando entrou pela porta da frente dos Correios e destruiu parte da parede.
Para invadir o local, os bandidos utilizaram ferramentas como 'pé de cabra' que foram deixadas dentro da agência.
Até o momento, nenhum dos suspeitos foi identificado. Não há informações sobre o porquê dos bandidos não terem levado o dinheiro.