Na manhã da última quinta-feira (14), a juíza Carla Lucena e o juiz João de Castro, do I Juizado de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher da Capital, realizaram visita às instalações da Casa da Mulher Brasileira (CMB) de Teresina, complexo voltado ao atendimento humanizado e integral à mulher vítima de violência.
A Casa da Mulher Brasileira de Teresina é parte do Programa Mulher Viver sem Violência e tem coordenação compartilhada entre o Governo do Estado e o Município, em colaboração com o Ministério das Mulheres. O órgão oferece em um só lugar, 24 horas por dia e todos os dias da semana, diversos serviços da rede de proteção às mulheres, como delegacia especializada, assessoria jurídica, atendimento psicossocial, brinquedoteca, central de transportes e alojamento de passagem.
Durante a visita à instituição, os magistrados do Tribunal de Justiça do Estado do Piauí (TJ-PI) foram acompanhados pela Secretária da Mulher, Zenaide Lustosa, e pela equipe da Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar (CEVID).
Para a juíza Carla de Lucena, o atendimento completo e multidisciplinar ofertado pela instituição é uma ferramenta valorosa para o acolhimento de mulheres que se encontram em situação de violência doméstica. “Ficamos muito felizes ao conferir de perto o trabalho realizado, com equipe e estrutura de excelência. É muito importante para que o Juizado possa oferecer uma melhor assistência, ao encaminhar as vítimas, bem como seus filhos, para que tenham acesso a esses serviços oferecidos pela Casa Da Mulher”, afirmou.
Dentre os serviços, a Casa possui duas Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher. A delegada Lucivância Vidal recebeu a equipe e explicou a dinâmica do trabalho realizado pela Segurança Pública dentro do equipamento.
O magistrado João de Castro destacou a importância da instalação da CMB em Teresina, nona cidade do país contemplada com o equipamento do Governo. “Nós parabenizamos à toda equipe que trabalha neste projeto de relevância inestimável, pelo seu cunho fundamental de proteção à vítima. No que depender da colaboração com o Judiciário, continuaremos com o apoio às propostas que buscam ampliar cada vez mais a proteção à mulher”, pontuou.
Andrea Bastos, coordenadora da CMB, destacou que a visita dos magistrados e da equipe do I Juizado de Violência Doméstica e Familiar de Teresina foi importante para estreitar a parceria entre as instituições e fortalecer a rede de proteção à mulher vítima de violência.
Canais de denúncia
Disque 180 – Central de Atendimento à Mulher
190 – Polícia Militar (em caso de socorro rápido)
08000 000-1673 – Atendimento ‘Ei, mermã, não se cale!’ (WhatsApp)
fonte www.tjpi.jus.br