sexta-feira, 8 de maio de 2015

Piauiense é assassinado após reagir a tentativa de assalto em São Paulo


Piauiense é assassinado após reagir a tentativa de assalto em São Paulo


Mais um piauiense foi vítima da violência na cidade de São Paulo. Desta vez, Francisco Eduardo Rosa do Nascimento, de 19 anos, foi alvejado a tiros na madrugada desta quinta-feira (07/05) depois de reagir a um assalto.
O rapaz trabalhava na capital paulista, onde morava com a família.
O rapaz acabara de sair do trabalho e no caminho de casa foi surpreendido por criminosos armados. O rapaz reagiu, foi baleado, e morreu antes de receber atendimento médico. Dona Maria do Nascimento, mãe do rapaz, está em estado de choque.
A empresa onde Francisco trabalhava irá custear o translado do corpo do rapaz para Beneditinos, no Piauí, onde serão realizados velório e sepultamento.

fonte 180graus.com

Construtora garante entrega do Pronto Atendimento do HUT em 120 dias


Construtora garante entrega do Pronto Atendimento do HUT em 120 dias


A reforma no Hospital de Urgência de Teresina (HUT) reduziu em cerca de 30% o espaço de atendimento da unidade. Outros hospitais da capital estão recebendo uma demanda maior desde o início das obras, no começo do mês de abril. Em entrevista ao Jornal do Piauí desta quinta-feira (07) o diretor geral da casa de saúde, Dr. Gilberto Albuquerque, informou que o prazo para entrega do Pronto Atendimento foi reduzido para 120 dias.
Inicialmente, o prazo para entrega da obra era de 180 dias, mas um acordo feito com a construtora responsável pela obra acelerou o ritmo de trabalho e reduziu o prazo em dois meses.
Dentre as melhorias com a reforma está o aumento de leitos no Pronto Atendimento da unidade, que antes tinha 15 leitos, passará a ter 54. "O paciente poderá ter um atendimento mais digno e individualizado. Dessa forma eles poderão ser examinados e alguns procedimentos também poderão ser executados com mais privacidade para o paciente. Nossa expectativa é que aquelas macas que ficavam aqui desapareçam", explicou o diretor geral Dr. Gilberto Albuquerque.
   
A antecipação da entrega da obra foi um acordo entre a construtora e o prefeito Firmino Filho. "Foi um pedido pessoal do prefeito para que se desse um andamento pleno aos trabalhos. A gente promete que em 120 dias será entregue o Pronto Atendimento e o restante da obra será concluído dentro do prazo de 180 dias", garantiu José Hilton, representante da construtora responsável pela obra.
fonte cidadeverde.com

Estudo vai definir atuação da guarda municipal de Teresina


Estudo vai definir atuação da guarda municipal de Teresina

Os profissionais serão aprovados em concurso público e vão desenvolver ações de combate à criminalidade.

A implantação da Guarda Municipal de Teresina e sua forma de atuação dependem de um estudo que está sendo realizado e que vai embasar o projeto que será enviado à Câmara de Vereadores até o final do primeiro semestre propondo a criação da Secretaria Municipal de Segurança e Defesa Social. A estimativa da prefeitura é de que, até o segundo semestre deste ano o estudo seja aprovado e, segundo o prefeito Firmino Filho, a previsão de instalação da Secretaria seria no próximo ano.
Em reunião realizada na manhã desta quinta-feira (07), foram apresentadas algumas das ações que podem fortalecer a segurança da cidade de Teresina por meio da implantação da Guarda Municipal. Os profissionais serão aprovados em concurso público e vão desenvolver ações de combate à criminalidade.
De acordo com o delegado e ex-vereador, Samuel Silveira, neste momento estão sendo ouvidos os representantes das comunidades, sobretudo das áreas prioritárias, como na região do Lagoas do Norte, e na Vila Jerusalém, no bairro Três Andares e regiões vizinhas na zona Sul da capital.
Samuel Silveira é cotado para assumir a secretaria de Defesa Civil e Segurança. A Guarda Municipal seria um apoio às polícias de poder legitimados, como a Militar. As ações seriam articuladas a partir das reivindicações da população. “Estamos observando nossas limitações orçamentais e aproveitar o que for preciso. A prefeitura de Teresina, sabendo das suas limitações constitucionais, mas mesmo assim está procurada com o problema da segurança, querendo ser um mecanismo a mais para colaborar para que nossa população se sinta mais segura”, disse.
Fotos: Assis Fernandes/ODIA
O professor e sociólogo José Luiz Ratton, desenvolveu em Pernambuco o programa Pacto pela Vida, onde conseguiu reduzir em 39% das mortes violentas, entre os anos de 2007 a 2014, por meio de ações efetivas e simples. Ratton veio relatar como funciona a guarda municipal na cidade de Recife, que teve queda de 60%, no mesmo período, e como ela pode ser eficaz em Teresina.
“As obrigações de segurança são do Estado, mas as medidas podem ser tomadas em conjunto com o município e a federação. Os três precisam discutir de que forma é possível sanar a criminalidade, pois a população não quer saber se é de responsabilidade do governo federal, estadual ou municipal, ela quer soluções”, afirma José Luiz Ratton.
Ele ainda discorreu sobre três instâncias que o município pode atua como forma de prevenção à criminalidade. A ação primária seria estado e sociedade agindo em conjunto, com medidas que inibissem essas ações, um exemplo seria a reparação da iluminação pública para inibir assaltos e furtos.
A medida segundaria que poderia ser adotada como preventiva seria pensar programas voltados para os grupos mais vulneráveis, a exemplo de políticas para as mulheres, jovens, entre outros. A medida terciária seria voltada para quem já se envolveu com a criminalidade, buscando formas de ressocialização e oferecendo alternativas para que esse indivíduo não retorne a cometer as mesmas práticas.
“A Guarda Municipal tem uma vocação comunitária, é uma ‘quase polícia’, que pode permitir articulações com o cidadão, ajudando a manter a segurança, mediante essas conversas constantes e diárias”, disse.
Valdilene Brito, membro da Associação dos Moradores da Santa Maria da Codipi, zona Norte de Teresina, participou da reunião e levantou pontos importantes quanto à segurança da região. Para ela, se a Guarda Municipal for realmente implantada, ela deseja que seja instalada na região da Grande Santa Maria.
“A gente é muito isolado, é muito distante. Nós temos o 13º Batalhão para atender a área, mas que não tem 100 homens, e é uma área grande, com mais de 20 bairros e zona rural. Se a gente conseguir levar a força de um órgão desse, com certeza é para unir a população e os órgãos que já existem lá, será de uma grande valia e ajudará a combater a criminalidade que está crescendo”, finalizou.

fonte portal o dia

Gevisa paralisa e carne é vendida sem inspeção; Sindserm denuncia


Gevisa paralisa e carne é vendida sem inspeção; Sindserm denuncia

Sindicato diz que mais de 8 mil servidores aderiram aos movimentos grevistas. Órgãos da prefeitura de THE estão funcionando com apenas 30% dos servidores


Manifestantes estão se organizando diariamente para chamarem atenção do prefeito Firmino Filho. Sindserm luta para que haja uma negociação e um reajuste salarial de 55,7% (Foto: Manoel José/O Olho)
Os servidores públicos municipais de Teresina realizaram na manhã desta quinta-feira (07/05), uma manifestação em frente à sede da Vigilância Sanitária, localizada no bairro São Pedro, na zona Sul de Teresina. Com quase 100% dos servidores paralisados, a inspeção dos abatedouros de carnes da capital não está sendo realizada. Além disso, os manifestantes denunciaram problemas graves no HUT e no Hospital Lineu Araújo.
Letícia Campos, presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Teresina. Para ela, existe uma má vontade por parte da prefeitura (Foto: Manoel José/O Olho)
“A fiscalização nos abatedouros de carne de Teresina não está sendo feita em nenhum lugar de Teresina. Cerca de 60% dos servidores públicos do município aderiram ao movimento grevista e estão paralisados. Isso corresponde a quase 8 mil servidores”, diz Letícia Campos, presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Teresina (Sindserm).
GEVISA, Lineu Araújo, Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) e Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF), Unidades Básicas de Saúde (UBS), Assistência Social com os Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), Centro de Referência de Assistência Social (CREAS), Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito de Teresina (Strans), e setores da educação municipal aderiram ao movimento e estão atuando apenas os 30% de efetivo que é determinado por lei.
Funcionários da GEVISA paralisaram os serviços a partir da manhã desta quinta-feira (07). Abatedouros de carne de Teresina estão atuando sem fiscalização alguma e não há prazo para que seja regularizada o serviço em todos os postos visitados pelas equipes (Foto: Manoel José/O Olho)
De acordo com Letícia Campos, os servidores reivindicam um reajuste salarial de 55,7% depois de várias tentativas de negociações que foram frustradas. “Estamos realizando essa pressão no sentido de tentarmos essa diálogo com a prefeitura, mas até o momento o prefeito não deu nenhum índice. Estamos denunciando também o constante assédio moral que está sendo feito”, revela.
HUT NÃO CUMPRE ESCALA DE SERVIDORES
O Sindserm diz ainda que o médico Gilberto Albuquerque, Diretor Geral do Hospital de Urgência de Teresina (HUT), está se recusando a receber a escala de servidores e orientando as chefias imediatas a não receberem a escala dos 30% que estão aptos a trabalharem em setores específicos do local para realizarem os serviços de manutenção essencial.
HUT passa por reforma e está com atendimento reduzido. Gestor diz que não há como trabalhar com apenas 30% do efetivo de servidores em alguns setores do hospital (Foto: Manoel José/ O Olho)
“As técnicas de laboratório do HUT já aderiram ao movimento, até porque o vencimento delas é de apenas R$ 652, chega a um salário mínimo apenas com a complementação, e esse é um trabalho que importante para o andamento do hospital, mas que não está sendo valorizado. Hoje o que nós temos é uma reação anti sindical que busca barrar nosso direito de greve”, ressalta.
Em resposta as denúncias, Gilberto Albuquerque informou ao portal, que ainda sequer recebeu a lista de escala. Segundo ele, alguns setores do HUT poderão sim funcionar com o efetivo de 30%, mas outros, que são fundamentais não poderão aderir. “Eles nos encaminharam um documento que nos dava um prazo de 72h, mas isso deveria valer a partir de hoje, eu ainda nem recebi essa lista de servidores, como é que eu teria rejeitado?”, indaga. Gilberto Albuquerque destaca ainda que a paralisação de servidores deverá ser aceita dependendo da necessidade do hospital. “No laboratório por exemplo não temos como funcionar com apenas 30% e o que diz a lei é que os funcionários atuem conforme a necessidade do hospital, afim de que não fique prejudicado o atendimento aos pacientes”, finalizou.
LINEU ARAÚJO NÃO POSSUI ESTRUTURA PARA ATENDIMENTO
O Sindserm revelou uma situação constrangedora que ocorre nas dependências do Hospital Lineu Araújo. Segundo a denúncia, o local não dispõe de diversas atividades básicas para o funcionamento. “O Lineu Araújo funciona sem ter como fazer uma radiografia, sem ter como esterilizar seus materiais, as pessoas que vão acessar o local tropeçam na rampa de acesso, entre outros. De uma forma geral, o serviço está completamente prejudicado, porque ele está sendo feito de forma totalmente adversa do que deveria ser, e logicamente que com a paralisação dos funcionários o prejuízo é muito grande”, denuncia.
Sindserm denuncia que até a rampa de acessibilidade do Lineu Araújo tem atrapalhado a entrada de pacientes. Direção informou que as denúncias não procedem (Foto: Assis Fernandes/ Jornal O Dia)
Letícia finaliza informando que na próxima quarta-feira o sindicato prepara um novo movimento em frente ao Palácio da Cidade para tentar negociar com o prefeito Firmino Filho. Enquanto isso, os servidores seguirão paralisados e a greve se manterá por tempo indeterminado.
Em nota, a assessoria de comunicação do Hospital Lineu Araújo, informa que os materiais para uso no setor de radiologia devem chegar ainda na tarde de hoje ao centro de saúde. Quanto aos equipamentos de esterilização, a direção informa que eles estão funcionando normalmente. Em relação a falta de acessibilidade, a direção explica que o prédio possui adaptação para a entrada segura de todos os usuários e que a equipe trabalha para garantir o direito ao acesso rápido e seguro às suas dependências.

fonte portal o olho