sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Deputados eleitos do Piauí gastaram mais de R$ 28 milhões nas campanhas


Deputados eleitos do Piauí gastaram mais de R$ 28 milhões nas campanhas

Iracema Portella (PP) foi a líder de gastos na Câmara, com R$ 7 milhões; na Alepi, Júlio Arcoverde, também do PP, ficou na frente com R$ 1,2 milhão.

De acordo com a prestação de contas final de campanha eleitoral 2014, divulgada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), alguns parlamentares eleitos no Piauí tiveram campanhas milionárias. Ao todo, os 10 deputados federais e 30 estaduais que obtiveram êxito na eleição gastaram exatamente R$ 28.377.574,66. Muitos deles ultrapassaram a casa do milhão para serem eleitos. A deputada que registrou mais despesas de campanha foi Iracema Portela (PP) (foto ao lado). Ela ficou na terceira colocação, gastando R$ 7.014.478,66.
Heráclito Fortes (PSB), eleito deputado federal, gastou R$ 4.136.754,32 em sua campanha, sendo considerado o segundo deputado eleito a registrar o maior gasto. Outros candidatos também ultrapassaram R$ 1 milhão em suas campanhas. Entre os deputados federais estão Assis Carvalho (PT), que gastou R$ 1.112.452,01; e Atila Lira (PSB), com registrou de despesas de campanha que chegaram a R$ 1.085.957,49.
A campanha que registrou menos gastos foi a do capitão da Polícia Militar, Fábio Abreu (sem partido). Último colocado na disputa, ele registrou gasto total de R$ 186.793,14. Todos os deputados federais eleitos somaram R$ 16.925.095,58 de despesas de campanha.
Entre os deputados estaduais eleitos, o que mais investiu na campanha foi Júlio Arcoverde (PP), com R$ 1.235.413,67 registrados na Justiça Eleitoral. O deputado eleito pelo PP foi o único que ultrapassou R$ 1 milhão nas despesas de campanha. Marden Menezes (PSDB) é o segundo colocado, com o registro de R$ 572.320,97 em despesas. O candidato que menos gastos foi também o último colocado: Dr Hélio (PTC) registrou apenas R$ 133.667,15 de despesas. Somados os gastos dos 30 deputados estaduais eleitos, o valor das despesas chegam a R$ 11.452.479,08.

fonte portal o dia


Justiça Eleitoral Juiz marca audiência em ação contra Zé Filho por compra de votos


Justiça Eleitoral

Juiz marca audiência em ação contra Zé Filho por compra de votos

O juiz marcou uma audiência para o próximo dia 27 de novembro, às 9h30, na 6ª Vara Federal, localizado no prédio sede da Justiça Eleitoral.

O Juiz Auxiliar Sandro Helano Soares Santiago marcou audiência para ouvir testemunhas em representação contra o governador Zé Filho (PMDB) e seu candidato à vice nessa eleição, Silvio Mendes (PSDB).

A representação foi ajuizada pela coligação “A Vitória com a Força do Povo”, que pede a cassação do diploma e dos então registros de candidaturas de Zé Filho e Silvio Mendes por abuso de poder econômico e captação ilícita de sufrágio durante a campanha.
Imagem: José Maria Barros/GP1Governo de Zé Filho mantém obras paralisadsas em Picos(Imagem:José Maria Barros/GP1)Governo de Zé Filho
O juiz marcou uma audiência para o próximo dia 27 de novembro, às 9h30, na 6ª Vara Federal, localizado no prédio sede da Justiça Eleitoral. “Considerando os argumentos apresentados pelas partes acerca da necessidade da produção de prova testemunhal, defiro a produção das provas solicitadas e designo a realização de audiência para oitiva das testemunhas arroladas”.

As testemunhas de Zé Filho são os deputados estaduais João Madson e Luciano Nunes. “Considerando ainda que as testemunhas arroladas pelo representado Antônio José de Moraes Souza Filho são deputados estaduais, determino a intimação pessoal do Sr. João Madson Nogueira e do Sr. Luciano Nunes Santos Filho, para que informem, no prazo de 5 dias a contar da intimação, a impossibilidade de comparecimento no local, data e hora designados”.

O governador Zé Filho chegou a solicitar que fosse realizada uma perícia, mas o juiz decidiu que só irá apreciar o pedido em um momento mais oportuno. O aviso de intimação é de 3 de novembro.

fonte gp1

Suspeito de chacina comprou faca para castrar vizinho e tinha submetralhadora

Suspeito de chacina comprou faca para castrar vizinho e tinha submetralhadora

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Clewilson Vieira Matias, preso ontem (6) uma semana após ter cometido a chacina do povoado Palmeira de Cima, em São Miguel do Tapuio (PI), pretendia fazer mais vítimas do que as cinco mortas no dia 31 de outubro. Um dos que escaparam de "Chiê" seria um vizinho, para o qual o acusado já havia comprado uma faca com o objetivo de castrá-lo. 
O tenente Izenilson Cardoso, da Polícia Militar de São Miguel do Tapuio, confirmou no Notícia da Manhã desta sexta-feira (7) que "Chiê" pretendia fazer mais vítimas. "Ele comprou uma faca exclusivamente para se vingar. Ele não tinha intenção de matar o vizinho, apenas castrá-lo", informou o tenente. A vítima escapou porque não foi encontrada em casa no momento da chacina.
Após a prisão de Clewilson Matias, a polícia também confirmou a falha em uma das armas do suspeito, o que pode ter salvado a vida de outras pessoas. "Realmente houve uma falha na arma dele. Seriam em torno de oito a 10 pessoas que ele iria dar fim naquela localidade", acrescentou tennte Izenilson. 
O armamento encontrado com o atirador comprova que ele estava preparado para fazer várias vítimas. Na casa onde Clewilson Matias foi encontrado em São Miguel do Tapuio havia uma pistola ponto 40. Porém, o suspeito levou a polícia até o local onde estavam escondidas 115 munições, uma espingarda calibre 12 e uma submetralhadora 9 milímetros, com capacidade para disparar 10 tiros por segundo e atingir alvos em até 25 metros de distância com presição.
Surto?
Na visão do tenente Izenilson Cardoso, Chiê tentou passar durante a prisão a imagem de um psicopata ou de alguém que tivesse surtado, mas os fatos não levariam a esse rumo.
"Pela dinâmica da ocorrência, ele não fez algo que se caracterizasse como surto. Ele pretendia matar aqueles que na cabeça dele o prejudicavam", afirmou o policial. 
Sobre a suspeita de que Chiê estaria sob efeito de entorpecentes, o próprio revelou para a polícia que havia tomado doses de conhaque. O suspeito foi visto inclusive na manhã do crime jogando baralho com Cláudio Barros de Oliveira, que mais tarde viria a ser morto pelo compadre no lugar do irmão Claudionor, seu verdadeiro alvo. 

fonte cidadeverde.com