Segundo a Polícia Civil, grupo possuía acesso a informações de pacientes internados em hospital de referência no tratamento de câncer em Teresina e pediam recursos para "custear o tratamento".

Com esses dados, as criminosas entravam em contato com os familiares dos pacientes, solicitando valores que supostamente deveriam ser pagos para custear o tratamento. Os familiares, após o contato, realizavam transferências para contas indicadas pelas criminosas. De acordo com o coordenador da Delegacia de Repressão e Combate aos Crimes de Informática (DRCI), delegado Humberto Mácola, as investigações identificaram mais de cinco vítimas do golpe entre 2024 e 2025.

"Elas já respondem por outros crimes e quatro delas não possuem nenhum vinculo empregatício formal. Somente uma, que é funcionária de uma farmácia e que emprestou a conta para os depósitos e transferências feitos pelas vítimas. Nós aproveitamos para alertar a população de que o empréstimo ou aluguel de contas bancárias a terceiros, com o intuito de receber valores monetários, pode acarretar responsabilidades de natureza cível e criminal”, explicou o delegado.

Os mandados de prisão e de busca e apreensão foram expedidos pelo Juiz da Central de Inquéritos, Valdemir Ferreira Santos. As medidas foram cumpridas contra quatro mulheres suspeitas de integrar uma quadrilha especializada na prática de crimes de estelionato (Art. 171 do CPB). A ação foi realizada pela Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI-PCPI), com o apoio da Polícia Civil do Mato Grosso, por intermédio da DRCI-MT.
fonte portalodia.com