sexta-feira, 21 de agosto de 2015

"Prefeita ostentação" Polícia Federal busca prefeita Lidiane Rocha suspeita de desvios no MA


"Prefeita ostentação"

Polícia Federal busca prefeita Lidiane Rocha suspeita de desvios no MA

A prefeita teve a prisão preventiva decretada pela Justiça.

A Polícia Federal no Maranhão faz buscas no sentido de encontrar a prefeita da cidade de Bom Jardim, a 275 Km de São Luís, Lidiane Rocha (PP-MA), suspeita de fraudes em licitação e desvio de recursos da merenda escolar. A prefeita teve a prisão preventiva decretada pela Justiça.

Lidiane Rocha, de 25 anos, prefeita de uma cidade com 40 mil habitantes e que tem um dos Índices de Desenvolvimento Humano (IDH) do Brasil, exibe nas redes sociais uma vida de alto padrão, com carros de luxo, festas e até cirurgias plásticas.

Nesta quinta-feira (20), dois ex-secretários da prefeita foram presos, Antônio Gomes da Silva (Agricultura) e Humberto Dantas dos Santos (Coordenação Política), ex-namorado de Lidiane.
Imagem: DivulgaçãoPrefeita de Bom Jardim, Lidiane Rocha(Imagem:Divulgação)Prefeita de Bom Jardim, Lidiane Rocha
O delegado responsável pela investigação, Ronildo da Silveira, informou que os agentes federais no Aeroporto de São Luís foram avisados do caso afim de evitar que a prefeita tente fugir do estado. 

A suspeita da Polícia Federal é que toda a licitação de merenda escolar tenha sido fraudada em torno de R$ 900 mil a R$ 1 milhão. O delegado afirma que pelo menos R$ 300 mil, valor que corresponderia ao pagamento de produtores locais, foram desviados do contrato de forma parcelada. "Na hora de pagar os agricultores, o ex-namorado ia ao banco e sacava o dinheiro em conjunto com agricultores. Pegava o dinheiro e deixava migalha com eles, muito pouco, para mantê-los calados", explicou o delegado.

Ronildo Silveira ainda informou que as investigações tiveram início após agricultores afirmarem que recebiam o dinheiro, mas n forneciam nenhum produto para a escola. "Muitas viagens, [Lidiane] colocava na internet que estava na hora de comprar um carro melhor, veículo de luxo, vivia em festa, fazendo cirurgia plástica", relatou o delegado.

fonte gp1*Com informações de Veja.com


Casal viaja pela América do Sul a bordo de uma Kombi e chega ao Piauí


Casal viaja pela América do Sul a bordo de uma Kombi e chega ao Piauí

Maíra e José se conheceram no México e lá decidiram realizar o sonho de infância de conhecer o mundo e vivenciar novas experiências.

Ela brasileira, Ele espanhol. Ela assistente social, ele engenheiro de telecomunicações. O que os dois, aparentemente tão diferentes, têm em comum? A vontade de conhecer o mundo e vivenciar novas experiências. O casal Maíra Gussi e José Muñoz, há cerca de quatro meses, embarcou na maior aventura de suas vidas. Os dois iniciaram uma viagem pela América do Sul a bordo de uma Kombi, carinhosamente batizada de Valentina.
Foto:Elias Fontenele/ODIA
A viagem teve início no Tocantins e passou pelo Maranhão, antes de chegar ao Piauí - terceiro estado visitado pelo casal. A ideia, segundo José, é resultado do amadurecimento de um sonho de infância, que se tornou realidade após ele conhecer Maíra durante uma viagem que fazia pelo México. Ele pediu licença do trabalho, em Barcelona, para conhecer a América Central de moto; ela tinha acabado de se formar, em Brasília, e estava no México para apresentar trabalhos acadêmicos. Os dois se apaixonaram e resolveram dividir momentos e aventuras juntos.

“Desde criança, eu tinha o sonho de viajar pelo mundo. Quando conheci Maíra, no México, amadurecemos essa ideia e resolvemos fazer essa viagem pela América do Sul. Escolhemos a Kombi pela facilidade de manutenção e pelo baixo custo”, relata José Muñoz.

O nome Valentina não foi escolhido por acaso. Por conta dos inúmeros lugares percorridos, o veículo precisa ser resistente e não deixar os aventureiros na mão. “Ela tem que ser valente para aguentar todos os quilômetros, e os diferentes relevos e climas que a gente quer enfrentar. Passamos por caminhos de terra, futuramente vamos enfrentar neve, cordilheira, muitos quilômetros para uma Kombi um pouco velhinha”, explica Maíra.

Apesar de pequena para ser utilizada como moradia, a Kombi Valentina possui toda estrutura para facilitar o dia a dia do casal. O veículo foi adaptado e conta com fogão, geladeira e um sofá, que se transforma em cama. O casal também transporta uma churrasqueira e uma caixa d’água.

Questionados sobre as dificuldades que enfrentam com o novo estilo de vida, o casal brinca. “Aqui em Teresina, apenas o calor”, diz Maíra. “Fazemos a nossa própria alimentação, temos geladeira e fogão, o que facilita. Para dormir, às vezes, moradores das cidades que visitamos nos hospedam e, em locais mais perigosos, dormimos em postos de gasolina. A dificuldade maior é arrumar os pequenos defeitos que acontecem na Kombi, por conta do desgaste da viagem”, completa José.

O contato com diferentes tipos de pessoas é outro atrativo que motiva o casal a continuar conhecendo o Brasil e a América do Sul. “Não é apenas viajar, mas sim compartilhar experiências com as pessoas e isso nos deixa muito alegres. Em todas as cidades que passamos, conhecemos projetos que ajudam melhorar a vida das pessoas e tivemos a oportunidade de contribuir um pouco com isso”, afirma José.

Aprendizado

Aprendizagem. É com essa palavra que o casal define o momento que está vivendo nos últimos meses. “Aprendemos todos os dias uma coisa nova. Quando saímos de casa, não sabíamos fazer artesanato, e os próprios artesãos da rua nos ensinaram. Também aprendemos que existem pessoas boas por todos os lugares. Precisamos acreditar que o ser humano é solidário. Por onde passamos, deixamos um pouco de nós e levamos também ensinamentos”, relata Maíra.

Questionados se em algum momento se arrependeram da decisão de conhecer o mundo e morar em um Kombi, o casal é enfático: “Sinto muita saudade da família e dos amigos, mas nunca me arrependi. Há coisas que só a vida ensina a gente, a oportunidade de se lançar de peito aberto para o mundo, para conhecer as pessoas, as culturas, e dificuldades. É uma oportunidade única, que nos faz refletir sobre a nossa própria existência”, avalia Maíra.

O casal Maíra e José Muñoz desembarcou em Teresina há cerca de duas semanas. Da capital eles seguem para o litoral do Estado. Os próximos destinos ainda não foram traçados. “Temos um quintal enorme, o mundo”, brinca José.

fonte portal o dia


Lei proíbe comunidades terapêuticas de vender produtos em espaços públicos


Lei proíbe comunidades terapêuticas de vender produtos em espaços públicos

O projeto, de autoria da vereadora Cida Santiago (PHS), foi idealizado junto a Federação Norte e Nordeste das Comunidades Terapêuticas (Fennoct).

A lei municipal número 4741 do dia 15 de julho de 2015 proíbe integrantes de comunidades terapêuticas de fazerem comercialização de produtos em locais públicos, como transporte coletivo, logradouros públicos, prédios públicos, shopping, bares, restaurantes, entre outros. A fiscalização e punição ficarão a cargo da Prefeitura Municipal de Teresina.
O projeto, de autoria da vereadora Cida Santiago (PHS), foi idealizado junto a Federação Norte e Nordeste das Comunidades Terapêuticas (Fennoct). O presidente da Federação, Célio Luiz Barbosa, conta que as comunidades que iniciaram este tipo de trabalho surgiram há cerca de três anos e ganharam grandes proporções. “Isso não pode ser chamado nem de comunidade terapêutica, está mais para comércio. Comunidade terapêutica não explora pacientes em nome de uma recuperação”, declara.
Segundo Célio Luiz, as comunidades terapêuticas têm normas de funcionamento e diz que a internação deve ser feita de maneira voluntária, sendo mantido em um regime residencial livre de drogas, sexo e violência, além do programa de capacitação e treinamento de seu pessoal, em cursos credenciados pela Secretaria Nacional Antidrogas (SENAD). “Nenhuma comunidade terapêutica dentro das normas aprova essa prática de colocar dependentes químicos na rua, isto representa um grande risco para o tratamento”, explica.
Ainda segundo Célio, quase todas as comunidades terapêuticas do Brasil não contam com ajuda do governo para manutenção, e que buscam alternativas para o mantimento da casa sem que seus internos precisem ir às ruas. “Dentro dessa prática, uma meta é estipulada de aproximadamente 200 quites por dia, se você calcular quanto isso dá por mês, é um número muito grande. Se for para coloca-los para trabalhar, que busquem empregos para que trabalhem para si mesmo e não para a Instituição. Comunidade terapêutica não é comércio”, acentua.
De acordo com Cida Santiago, a fiscalização e punição ficará a cargo da prefeitura. Os líderes dos centros devem repassar a ordem aos pacientes, e caso o comportamento persista, o centro ficará desabilitado a prestar serviço. “O tratamento do dependente químico deve ser interno. O trabalho externo possibilita um contato cotidiano com ambientes propícios para uma recaída no tratamento, colocando-o em risco”, diz a vereadora.
Entramos em contato com uma das instituições que usam este método e fomos informados de que apenas o pastor da central, localizada na capital do Rio de Janeiro, pode dar declarações sobre a instituição. Contudo, fomos informados de como funciona o trabalho realizado por eles. Os residentes são enviados para sedes longe de onde são originados, por exemplo, os residentes de Teresina são dependentes químicos vindos de Belém, São Luis, Fortaleza, entre outras. O tratamento é feito em nove meses.
O tratamento possui duas fases. Na primeira, acontece a desintoxicação. Acontece apenas dentro das dependências da Instituição, onde os residentes realizam atividades de laborterapia, participam de cultos, reuniões, palestras, dinâmicas em grupos e individuais. É realizado com um atendimento personalizado, e sem o uso de medicamentos.
A segunda fase tem como intuito a reintegração social, onde os residentes participam de atividades coletivas e individuais de divulgação dos informativos que são feitos na primeira fase do tratamento, é nesta etapa que os residentes vendem seus quites informativos com pequenos produtos como canetas e chaveiros, para a manutenção da Instituição. Segundo o residente que nos atendeu, esta fase é muito importante, pois além de divulgar todo o trabalho realizado pela Instituição Manassés, leva os residentes a entrarem em contato direto com a sociedade, mostrando que o problema de dependência química tem solução.
A professora Virginia Carvalho usa o transporte público em Teresina e conta que este assunto a deixa dividida. “Fico dividida porque sei que é uma forma de manter a instituição, mas as pessoas que estão nos ônibus também passam por dificuldades, são trabalhadoras e pagam caro pela passagem do transporte coletivo”, declara. Para a professora, deveria haver uma forma de manter a comunidade sem que os pacientes precisem fazer este trabalho.
“O Brasil tem essa questão cultural, de que quando uma pessoa começa a fazer algo, outras começam a imitar. Um dia desses só tinha uma, agora já surgiram outras e hoje somos bombardeados com vários”, diz a professora. Para Virginia, o contato com o dinheiro também representa um risco no tratamento dos dependentes químicos.
Para a vendedora Valquíria Almeida, a presença dos residentes não representa um risco, tampouco incomoda as pessoas. “O problema é que agora tem muitos, está exagerado, e chega a parecer que estão se aproveitando da boa vontade das pessoas”, conta.
Já a vendedora Janaína Pires, esta é uma forma de dar oportunidade para os ex-dependentes químicos de trabalhar. “Não sou contra essas pessoas venderem seus quites nos espaços públicos, até porque de certa forma, isso é um trabalho e é digno e honesto, pelo menos não estão matando nem roubando”, declara.
Para Janaína Pires, a maioria das pessoas que caem no mundo das drogas passaram por problemas muito maiores. “É uma questão social, depois essa pessoa vira um dependente químico, procura ajuda e tem uma comunidade para lhe ajudar. Mas essa mesma comunidade não recebe ajuda do governo, o mesmo que não deu oportunidade para essa pessoa ter uma vida diferente”, declara. Para ela, é errado proibir essa prática e não oferecer ajuda. “Se eles recebessem ajuda, não precisariam ir as ruas. E mais, eles não obrigam ninguém a comprar”, acentua.
Além disso, a vendedora avalia o mercado de trabalho como excludente. “Esses empresários não vão querer dar oportunidade para um ex usuário de drogas, porque as pessoas são julgadas pelo que fizeram e não pelo que vão fazer”, declara. Para ela, esta é uma cadeia de injustiças sociais, e a proibição é mais uma delas.

fonte portal o dia

Polícia e MP investigam estupro coletivo supostamente ocorrido na Adufpi


Polícia e MP investigam estupro coletivo supostamente ocorrido na Adufpi

Jovem do Pará teria sido violentada no início de agosto, durante um evento de capoeira realizado na sede da associação.

A Polícia Civil e o Ministério Público do Piauí estão investigando o caso de uma jovem de 22 anos que teria sido vítima de um estupro coletivo dentro da Associação dos Docentes da Universidade Federal do Piauí (Adufpi), no bairro Ininga, zona leste de Teresina.
O crime teria ocorrido no início de agosto, durante um evento de capoeira realizado na sede da associação, que fica anexa ao campus Ministro Petrônio Portella.
Em depoimento à Polícia, a jovem relata que foi dopada com substâncias colocadas dentro de sua bebida, e em seguida foi violentada por vários homens, que também teriam participado do evento esportivo.
O estupro teria sido praticado por quatro homens, segundo a jovem. Apenas um deles a vítima conhecia. "Eu me encontrava dormindo quando essas pessoas entraram no meu quarto e abusaram de mim, aproveitando que eu estava embriagada. No outro dia, todos assumiram o erro e pediram desculpas, porque estavam com medo de eu revelar o que aconteceu, e de alguma forma denegrir a imagem do evento e dos organizadores. Eu estava em choque, atônita", descreve a vítima.
A jovem afirma, ainda, que chegou a ser intimidada para não denunciar o estupro à Polícia. "Mesmo com toda a pressão psicológica que eu sofri, e mesmo estando muito abalada, eu consegui chegar à delegacia. Mas quando voltei [ao local do evento], o organizador falou umas coisas bem pesadas para mim", relata.
Por meio de sua assessoria jurídica, a Adufpi informou que ainda não foi notificada pela Polícia acerca do crime que ocorreu em sua sede, mas adiantou que pretende acompanhar as investigações do caso.

fonte portal o dia

Em Teresina, servidores da Justiça Federal chamam Lewandowski de traidor

Em Teresina, servidores da Justiça Federal chamam Lewandowski de traidor

Manifestantes criticam postura do ministro diante do veto da presidente Dilma ao PL 28/2015, que reajusta remunerações da classe.

Servidores da Justiça Federal realizaram um protesto contra o presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski, em frente ao Fórum Cível e Criminal Joaquim de Sousa Neto, do Tribunal de Justiça do Piauí (TJ-PI).
O ministro do STF está em Teresina participando da cerimônia de adesão do Piauí ao projeto "Audiência de Custódia", destinado a reduzir a superlotação das unidades penais do País.
Os manifestantes levaram uma faixa com a palavra "traidor" e um boneco enforcado, simulando Lewandowski, para criticar a postura do ministro diante do veto da presidente Dilma Rousseff (PT) ao Projeto de Lei 28/2015, que altera o Plano de Carreiras dos Servidores do Poder Judiciário da União, prevendo reajustes de até 78,56% nas remunerações dos servidores da Justiça Federal.
A presidente Dilma vetou o projeto de lei alegando "inconstitucionalidade e contrariedade ao interesse público”. De acordo com o Governo Federal, caso aprovado, o reajuste provocaria um impacto financeiro de R$ 25,7 bilhões para os cofres públicos, nos próximos quatro anos. E, depois desse prazo, de R$ 10 bilhões a cada ano.
Segundo Saturnino Dantas, um dos servidores da Justiça Federal que fizeram o protesto, a categoria não aceita a contra-proposta apresentada pelos presidentes dos tribunais superiores, que prevê um reajuste de 40%. 
"Desde 2009 que esse reajuste tramita no Congresso Nacional. E, na realidade, nós pedimos apenas 56%, porque os 78% seriam aplicados à remuneração de pouquíssimos servidores - menos de cem. O que nós queremos é suficiente apenas para repor as perdas acumuladas com a inflação entre os anos de 2006 e 2015. Agora, o ministro Lewandowski nos apresenta uma proposta ridícula de 40%, parcelados até 2019. E ainda tenta enganar os servidores, porque nesses 40% eles incluíram 13% que a classe conseguiu numa ação judicial", critica Saturnino.
Os servidores da Justiça Federal que participaram da manifestação acusaram o presidente do STF de ser subserviente ao Governo do PT, e desconsiderar os interesses da categoria. "O Lewandowski é um ministro vendido. Ele não se comporta como presidente do Poder Judiciário. Na realidade, ele é mais um ministro do clube da Dilma", dispara o servidor.
A expectativa é que o veto da presidente seja apreciado na próxima semana pelo Congresso. "O PL já havia sido aprovado na Câmara e no Senado. E o que nós queremos é que o veto da Dilma seja derrubado pelos deputados e senadores. Não aceitamos outra proposta que não seja a dos 56%", acrescenta Saturnino.
Interpelado sobre as reivindicações dos servidores da Justiça Federal, o ministro Ricardo Lewandowski disse que não falaria a respeito do tema.

fonte portal o dia