quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Polícia busca 'gangue do Facebook' que usa rede para monitorar vítimas

Polícia busca 'gangue do Facebook' que usa rede para monitorar vítimas

A equipe de investigadores do 12º DP está na cola do bando que já está sendo chamado “quadrilha do Facebook”. Isso porque eles usam a rede social para monitorar as vítimas e escolher seus alvos.

O delegado Ademar Canabrava, titular do DP que fica no Planalto Ininga, zona Leste de Teresina, conta que o bando usa a rede social para monitorar as vítimas, principalmente em viagens.

“Eles acompanham a pessoa pelos locais de onde elas postam, informando onde estão e para onde vão. Identificam até quais as pessoas da família que eles vão visitar, para dar o golpe, praticar assaltos ou outros delitos”, disse em entrevista na TV Antena 10.

O delegado dá o aviso, e informa ainda que alguns perfis criados na rede para monitorar as vítimas já foram identificados. Ele pede ainda que os usuários evitem falar aonde estão indo e com que pessoas vão encontrar, pois acabam se tornando alvo fácil para estes criminosos.
Publicado Por: Apoliana Oliveira
fonte 180graus

Corte britânica é questionada sobre prisão de brasileiro no caso Snowden


Corte britânica é questionada sobre prisão de brasileiro no caso Snowden

Os advogados do brasileiro David Miranda questionaram nesta quarta-feira (6), ante a Alta Corte de Justiça de Londres, a legalidade da detenção de seu cliente pela polícia em agosto passado sob alegação de aplicação de uma lei antiterrorismo.

O advogado Matthew Ryder denunciou o fato de as autoridades terem utilizados "os poderes que confere a luta contra o terrorismo para apreender material jornalístico".

David Miranda, de 28 anos e companheiro do jornalista americano Glenn Greenwald, que divulgou os documentos sobre a espionagem mundial dos Estados Unidos obtidos pelo ex-consultor da inteligência americano Edward Snowden, foi detido em 18 de agosto passado pela Polícia britânica no aeroporto Heathrow de Londres.

Miranda, que estava em trânsito proveniente da Alemanha rumo ao Brasil, ficou detido durante nove horas e interrogado com base na Lei Antiterrorista 2000 (Terrorism Act 2000).

Durante sua detenção, a polícia apreendeu seu notebook, seu celular, seus cartões de memória e vários DVDs.

Os advogados afirmaram na audiência que o objetivo principal da detenção de Miranda não era determinar se estava envolvido em atividades terroristas, e sim, "ajudar os serviços de inteligência a ter acesso ao material' em posse do brasileiro.

Os advogados também afirmaram que a ação da polícia está fora da lei, já que constituiu uma "ingerência desproporcional em seu direito à liberdade de expressão".

No momento em que foi detido, Miranda "ajudava Greenwald em seu trabalho jornalístico", afirmou o advogado Matthew Ryder.

Glenn Greenwald escreveu uma série de artigos no jornal britânico "Guardian" a partir dos documentos divulgados por Edward Snowden.

G1

TCU recomenda paralisação de obras do Piauí pagas com recursos federais


TCU recomenda paralisação de obras do Piauí pagas com recursos federais

O Tribunal de Contas da União (TCU) aprovou nesta quarta-feira (6) relatório que recomenda ao Congresso a paralisação de 7 obras executadas com recursos do governo federal devido a irregularidades graves encontradas durante fiscalização. No Piauí, o TCU recomenda a paralisação das obras da galeria da zona leste do Rio Poty, e da Vila Olímpica no município de Parnaíba. 

As informações constam do Fiscobras de 2013, relatório que consolida as fiscalizações realizadas por técnicos do tribunal nas principais obras públicas por determinação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). O TCU apenas faz as recomendações. Cabe ao Congresso acatá-las ou não.

Em todo o Brasil foram feitas pelo menos 136 fiscalizações e, de acordo com o tribunal, elas resultaram em uma economia que já soma R$ 484 milhões em recursos públicos, mas que pode chegar a R$ 1,2 bilhão.

De acordo com o relatório, nessas obras foram verificadas irregularidades como superfaturamentos decorrentes de inconsistência no contrato, de despesas indiretas apresentadas em excesso e de serviços e insumos adquiridos com preço acima do mercado.

Obra da Galeria da zona leste - O superintendente da SDU Leste, Ronney Lustosa, anunciou na última segunda-feira(4) que a Prefeitura de Teresina reincidiu o contrato com a construtora Hidros, que estava responsável pela realização das obras da galeria da zona Leste. 

A empresa não teria cumprido os prazos contratuais e estava colocando empecilhos para dar continuidade às obras. A segunda colocada na licitação será convocada para responder se tem interesse em realizar a obra. Caso não demonstre interesse, a administração municipal fará um Regime Diferenciado de Contratação (RDC) para escolher uma nova empresa para retomar as obras.

A ordem de serviço para a obra foi feita em setembro do ano passado, mas só incluiu 50 metros dos sete quilometros necessários para a obra. Após o prefeito anunciar que as obras seriam retomadas em novembro, a empresa entrou com um pedido de rescisão contratual amigável. A previsão da administração municipal é de que as obras sejam retomadas, no máximo, até fevereiro.

A Prefeitura está abrindo um processo administrativo para averiguar as responsabilidades da empresa. A construtora poderá pagar multas ou até mesmo ficar impedida de firmar novos contratos com a Prefeitura. 

Benefícios
 – Quando concluída a obra da galeria da zona Leste beneficiará os moradores do Bairro dos Noivos, Recanto das Palmeiras, Morada do Sol, Santa Isabel, Piçarreira, São Cristóvão, Joquei e Horto Florestal.

*Com informações G1

Primeira dose de vacina anti-HIV é aplicada em macacos no Butantan


Primeira dose de vacina anti-HIV é aplicada em macacos no Butantan

O Instituto Butantan e a Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) aplicaram na terça-feira (5) a primeira dose de uma vacina brasileira anti-HIV em quatro macacos rhesus adultos (entre 2 e 7 anos) e saudáveis que vivem no macacário do Butantan. O objetivo do estudo é encontrar um método seguro e eficaz de imunização contra a Aids para ser usado em seres humanos.

Segundo o professor da FMUSP e pesquisador do Instituto do Coração (Incor) Edecio Cunha Neto, um dos coordenadores do trabalho, serão aplicadas quatro doses nessa primeira fase de testes. Três delas, que serão injetadas a cada 15 dias, contêm a mesma substância (fragmentos de HIV), e a quarta tem como vetor (hospedeiro intermediário) um vírus que causa resfriado, chamado adenovírus 5. Essa última dose será aplicada dois meses após a terceira, o que deve ocorrer em fevereiro. Ao todo, os quatro macacos serão acompanhados por seis meses.

"A combinação do HIV com o vírus do resfriado causa uma resposta imune mais poderosa. Devemos ter os primeiros resultados já em abril. Se essa etapa der certo, a vacina será aplicada em outros 28 macacos do Butantan", diz Cunha Neto.

Segunda fase em 2014

Na segunda fase de experimentos, prevista para o primeiro semestre de 2014, os 28 macacos serão divididos em quatro grupos e receberão duas ou três doses da vacina, com diferentes combinações de três vetores virais (adenovírus 68, que causa resfriados em chimpanzés; vírus da vacina da febre amarela e um derivado da vacina da varíola).

"Os animais não vão se infectar com essas doenças nem com o HIV, pois a vacina inclui apenas pequenos pedaços do vírus e ele não infecta macacos, apenas o SIV (Vírus da Imunodeficiência Símia), 'primo' dele", explica o pesquisador. Segundo Cunha Neto, o SIV passou para os humanos na segunda metade do século 19, não por meio de relações sexuais, como muitos imaginam, mas por caçadores que matavam os macacos e se feriam nas mãos com os ossos na hora de cortar os pedaços da carne. Cunha Neto diz que isso foi deduzido por sequenciamento genético dos dois vírus.

A equipe acredita que esses fragmentos de HIV já sejam suficientes para o hospedeiro (no caso, o macaco) combater a infecção. Ao todo, os 28 macacos serão acompanhados durante dois anos. Em um ano após a aplicação da primeira dose, já será possível saber exatamente a resposta imune da vacina, ressalta Cunha Neto. Mas o acompanhamento se estenderá por mais 12 meses para verificar por quanto tempo essa imunidade se mantém, se é realmente duradoura.

De acordo com o diretor do Butantan, Jorge Kalil, um dos responsáveis pela pesquisa, toda essa fase pré-clínica, em animais, deve se estender até 2016.

"Com a primeira dose que aplicamos ontem, esperamos que os macacos produzam anticorpos chamados linfócitos T auxiliadores (CD4), que serão capazes de se proliferar e favorecer a resposta de defesa", diz Kalil, que iniciou o projeto em 2001. O imunizante contido na vacina, batizado de HIVBr18, foi desenvolvido e patenteado pela USP.

As próximas doses, segundo o diretor do Butantan, funcionarão como um reforço para aumentar o nível da resposta imune dos macacos. Paralelamente à aplicação da vacina anti-HIV, os pesquisadores vão estudar, in vitro, o plasma sanguíneo e as células dos animais para avaliar o grau de resposta e se a dose pode ser realmente efetiva. Essas amostras de sangue também serão expostas em laboratório a fragmentos de HIV.

Segundo Cunha Neto, a partir do momento em que saírem os primeiros resultados no grupo dos 28 macacos, os cientistas pretendem dar entrada, junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e à Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep) – ligado ao Ministério da Saúde –, nos protocolos para início dos ensaios clínicos em humanos.

"Assim, podemos ganhar tempo, pois essa etapa de aprovação costuma demorar um ano. Por isso queremos antecipar esse processo em alguns meses", diz o pesquisador da USP.

Macacário mais seguro


Para evitar investidas de ativistas contra o uso de animais em pesquisas, o macacário do Instituto Butantan teve a segurança reforçada antes do início dos testes com a vacina anti-HIV. O local ganhou câmeras de monitoramento 24 horas e vigias em mais turnos.

Segundo Cunha Neto, os animais são bem tratados e, ao contrário do que dizem os ativistas, não é possível substituir os macacos por outra coisa para saber se a vacina funciona.

"Para saber se ela causa algum malefício no indivíduo, precisamos testar a dose em um organismo inteiro. É muito radical achar que os próprios humanos deveriam ser cobaias. Se a vida desses ativistas um dia estiver em risco e eles precisarem de remédio para hipertensão ou doença cardíaca, duvido que se lembrem disso", afirma o pesquisador.

fonte g1

Fiepi reúne empresários piauienses da Missão China 2013


Fiepi reúne empresários piauienses da Missão China 2013

O presidente da Federação das Indústrias do Estado do Piauí - FIEPI, Zé Filho, e a sua esposa a deputada estadual Juliana Falcão Moraes Souza recepcionaram com jantar na instituição na noite dessa terça-feira (05), os empresários piauienses que participaram da Missão China no mês de outubro.

missão internacional levou empresários das mais diversas áreas de atuação, no comercio, na indústria e no setor de prestação de serviços, representantes de entidades governamentais e associações para os Emirados Árabes, Hong Kong e Guangzhou na China. Teve a realização do Serviço de Apoio ás Micro e Pequenas Empresas - Sebrae Piauí, com apoio da Fiepi, Governo do Estado do Piauí.

Cumprindo a programação o grupo fez uma visita a Associação Brasileira de Promoção e Exportações e Investimentos - APEX Brasil, e a Zona de Processamento e Exportação - ZPE de Dubai, participaram da feira de Eletronicos em Hong Kong e da Feira de Cantão, a maior feira industrial do mundo.

Participaram do jantar os representantes das entidades governamentais presentes na missão. O superintendente da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Tecnológico do Piauí, Eduardo Paz Dias, o Gerente do Sebrae Francisco Holanda, o Secretario Municipal de Desenvolvimento Econômico e Turismo, Fabio Nery, o presidente da ZPE de Parnaíba, Mirocles Veras, o Presidente da Associação Industrial do Piauí, Joaquim Costa, o Presidente do Sindicato dos Lojistas do Comércio do Estado do Piauí, Luiz Veloso.

Ascom

Sindicato denuncia trabalho escravo em empresa da limpeza pública de Teresina


Sindicato denuncia trabalho escravo em empresa da limpeza pública de Teresina

Da Redação do Portal AZ

Uma denúncia protocolada na Superintendência do Regional do Trabalho (SRTE) dá conta de que a empresa Revita, que faz limpeza urbana de Teresina, está estendendo a jornada de trabalho sem pagar hora extra, não pagar o ticket alimentação e o vale-transporte, além de promover assédio moral e trabalho em condições ‘subumanas’.
O Sindicato usou o termo “sistema de escravidão” para se referir às condições em que os trabalhadores da limpeza pública de Teresina estão trabalhando.

O atraso no pagamento dos vales-transporte e alimentação já estaria completando um mês. Além disso, a empresa estaria pagando a uns trabalhadores e a outros não, o que, segundo o sindicato, cria um ambiente de transtorno entre os empregados.

Os trabalhadores da empresa denunciada somam 1.016 pessoas, incluindo mulheres admitidas na varrição de ruas.

Segundo a denúncia encaminhada à SRTE, os trabalhadores cumprem jornada de trabalho diária muito acima da máxima permitida pela Consolidação das Leis do Trabalho - CLT. Segundo a denúncia, os trabalhadores deveriam deixar os pontos de transporte às 7 da manhã e retornar às 15h20, mas somente voltam às 16h30 – ou nove horas e meia depois do início da jornada.

Os trabalhadores, diz o sindicato, assinam o livro de ponto “já com todos os pontos preenchidos de maneira uniforme às 15h20, desvirtuando a realização de horas suplementares”.

O sindicato denuncia também que nos ônibus onde são levados aos locais de trabalho, os trabalhadores viajam junto com equipamentos e ferramentas, como máquinas roçadeiras, facões, enxadas e até líquidos inflamáveis, como gasolina.

Outro problema seria do fornecimento de equipamentos de proteção individual inadequados e em quantidade insuficiente para as tarefas de limpeza, como luvas de tecido em vez de luvas impermeáveis que evitam risco de contaminação biológica dos garis.

O vestuário também seria inadequado. O Sindicato reclama do fornecimento de roupas em tactel, que é um tecido sintético, que por isso mesmo aumentaria a sensação de calor.

O não pagamento de benefícios como o vale-transporte e o vale-alimentação, de acordo com a denúncia do sindicato, reforçaria o assédio moral e o desrespeito à dignidade da pessoa humana, diz o Sindicato, que pediu providências e fiscalização à superintendente regional do Trabalho e Emprego no Piauí, Paula Mazullo.

Veja abaixo o documento encaminhado para o Ministério do Trabalho