Agronegócio gera mais de 3 mil empregos com carteira assinada no Piauí
O Cerrado piauiense se destaca também como um dos principais polos geradores de empregos.
De acordo com a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Rural (SDR), o agronegócio gera, para o Piauí, mais de 3 mil empregos com carteira assinada. No estado, se destacam a produção de grandes culturas, como arroz, algodão, feijão, mamona, milho, soja e sorgo.
Além da geração de empregos diretos, o agronegócio piauiense também comemora os números da produção da safra 2016/2017. Segundo dados da Superintendência Regional da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o rendimento da safra 16/17 alcançou 3 milhões e 663 mil toneladas, considerando as culturas de arroz, algodão, feijão, mamona, milho, soja e sorgo, com produtividade por hectare de 2.783 kg .
"O Piauí segue com saldo positivo de empregos. E o campo, desde os pequenos agricultores até os grandes latifundiários estão contribuindo firmemente para os números alcançados no estado. O piauiense tem essa característica de ser um povo forte e trabalhador, o resultado é esse saldo positivo na produção de empregos", destaca o governador Wellington Dias.
As principais culturas do estado são a soja, com área plantada de 693.8 hectares e produção total de 2 milhões e 48 mil toneladas. A produção de milho é a segunda mais abundante, com área plantada 467,4 mil hectares e 1 milhão e 384 mil toneladas colhidas.
Crédito Fundiário
Além da geração de renda, por meio da abertura de novos postos de trabalho no campo, o Governo do Estado estimula outras modalidades de crescimento do agronegócio. Por meio do desenvolvimento da política de crédito fundiário, que oferece condições para que os trabalhadores rurais sem terra ou com pouca terra possam comprar um imóvel rural por meio de um financiamento, o Estado assegurou acesso à terra para 18.405 famílias. Ao todo, 489.282 hectares foram adquiridos, recebendo investimentos de R$ 363.748.468.
Deste montante, cerca de 180 milhões foram aplicados em investimentos comunitários não reembolsável, como construção de habitações, energia elétrica, abastecimento d'água e projetos produtivos. Os R$ 183 milhões restantes foram utilizados na aquisição de terras com recursos reembolsável no prazo de até 20 anos.