Crédito: Ascom/HILP.

O Ministério Público do Estado do Piauí (MPPI), por meio da 29ª Promotoria de Justiça de Teresina, especializada na defesa da saúde pública municipal, realizou audiência itinerante extrajudicial no Hospital Infantil Lucídio Portela (HILP), na manhã dessa terça-feira (12), para dialogar sobre situação dos pacientes de longa permanência.

Na oportunidade, o promotor de Justiça Eny Pontes parabenizou os presentes pelo curso de capacitação de fisioterapeutas em Atrofia Muscular Espinhal (AME) realizado, elogiando o Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional do Piauí (CREFITO-14) por sempre atender os pedidos de capacitação profissional, quando necessário. Por sua vez, a diretora Clínica do HILP, Lorena Barreto, afirmou que, para esse treinamento, houve participação também de profissionais do interior do Piauí e que o Hospital Infantil pretende expandir o curso em 2024 para mais profissionais e novas modalidades.

Promotor de Justiça Eny Pontes. Crédito: Ascom/HILP.

Além disso, o representante do MPPI elogiou iniciativas do HILP como o “Magic Day”, que acontece com atividades em celebração à semana da criança, e a ida das crianças para ao shopping para conhecer o Papai Noel, ressaltando a humanização do atendimento.

Durante a audiência, foi discutido o quadro de cada paciente de longa permanência, bem como os desafios envolvendo pacientes provenientes de outras localidades e questões sociais, como moradia e benefícios concedidos. A diretora Clínica do HILP, Lorena Barreto, também informou sobre as medidas tomadas pelo hospital para sanar pontos que ainda estejam irregulares.

Crédito: Ascom/HILP.

A assessora da Diretoria Geral do Hospital de Urgências de Teresina (HUT), Maria do Socorro Rego de Amorim, aproveitou a ocasião para informar que o Hospital de Urgências de Teresina (HUT) também foi contemplado com o “Projeto EMAD”, para formação de Equipe Multiprofissional de Atenção Domiciliar, e afirma que o Hospital Getúlio Vargas (HGV) sentiu a necessidade de provocar a formação de uma equipe porque a política da atenção domiciliar já existe.

Além disso, Socorro Rego de Amorim pontuou que caberiam nove EMADs no município de Teresina, porém afirmou que a falta de interesse de alguns municípios em aderir ao programa devido aos custos.

Ao final da audiência, ficou encaminhado que sejam solicitados recursos do EMAD para o Hospital Infantil e a análise da possibilidade de instauração do Projeto EMAD pelo HILP junto à Secretaria de Estado da Saúde do Piauí (Sesapi).

Além disso, deverá ser feita mobilização de Teresina, demais municípios e Sesapi para adesão ao EMAD, além da realização de audiência pública para janeiro de 2024 sobre a importância de instauração desse acompanhamento domiciliar. O promotor de Justiça Eny Pontes também solicitou ao HUT seu projeto do EMAD e informações pela Sesapi e FMS sobre esse tema.

Também participaram da audiência o coordenador da Rede de Urgência e Emergência da Secretaria de Saúde do Estado do Piauí (RUE/SESAPI), Telmo Gomes Mesquita; a servidora do Apoio Institucional da Gerência de Ações Estratégicas da Diretoria de Atenção Básica da Fundação Municipal de Saúde (GAE/DAB/FMS), Ketiana Melo Guimarães; a gerente da Gerência de Ações Estratégicas da Diretoria de Atenção Básica da Fundação Municipal de Saúde (GAE/DAB/FMS), Natália Guerreiro Ferreira da Silva; o gerente de Serviço Social do HUT, Osfrany Gonçalves Rodrigues Martins; a assistente Social do HUT, Josélia Macêdo de Carvalho Sousa; a assistente Social/residente do Hospital Universitário da Universidade Federal do Estado do Piauí (HU/UFPI), Wilcilene Lucilia de Sousa Silva; o diretor-Geral do HILP, José de Ribamar Bandeira Filho; a assistente Social do HILP, Maria Nayara Brunna Batista Leite; a enfermeira do NIR/HILP, Aline Oliveira Negreiros; a acadêmica de Serviço Social no HUT, Ananda Ingrid R. de Oliveira; a coordenadora do EMAD, Erilene Pontes de Lima; e a diretora Técnica Assistencial do HILP, Leiva de Souza Moura.

Crédito: Ascom/HILP.

fonte www.mppi.mp.br