Seminário discutiu estratégias de enfrentamento ao racismo e desafios para a inclusão
A Secretaria de Estado do Planejamento (Seplan) participou, na última sexta-feira (22), do Seminário das Juventudes Tradicionais, Negras e Periféricas do Piauí, promovido pela Secretaria da Assistência Social, Trabalho e Direitos Humanos (Sasc) em Teresina. O evento teve como foco a discussão de políticas públicas voltadas à juventude negra e periférica, com ênfase no combate ao racismo e na promoção de direitos. O seminário buscou engajar a juventude no debate sobre a efetivação de políticas públicas e a importância do reconhecimento das especificidades desse grupo social.
Foto: Reprodução/Thiago Santos/Ascom CojuvIsadora Lemos, gerente de Políticas Setoriais da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais e Planejamento Participativo (Cepro).
Um dos pontos centrais do seminário foi a análise do Plano Juventude Negra Viva, que propõe medidas para a inclusão e promoção da igualdade racial. A principal dificuldade identificada pelos participantes foi a necessidade de se tornar mais acessível a implementação de políticas de igualdade racial nas comunidades. O evento também enfatizou a importância de incentivar os jovens a se envolverem ativamente na busca por seus direitos, tornando-se protagonistas de sua própria transformação social.
Foto: Reprodução/Thiago Santos/Ascom CojuvJovens no estado enfrentam dificuldades de inserção no mercado de trabalho, aponta painel.
Isadora Lemos, gerente de Políticas Setoriais da Cepro, representou a Seplan e apresentou três painéis que abordaram diferentes aspectos da juventude piauiense. O primeiro painel foi um diagnóstico elaborado a partir de uma pesquisa em parceria com a Universidade Federal do Piauí (UFPI), a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (Fapepi) e o Instituto Federal do Piauí (IFPI), que analisou as condições de vida e as necessidades dessa população. O segundo painel abordou o mercado de trabalho e a educação, oferecendo subsídios para a formulação de políticas públicas voltadas à inclusão educacional e profissional dos jovens.
Foto: Reprodução/Thiago Santos/Ascom CojuvSeminário das Juventudes Tradicionais, Negras e Periféricas do Piauí.
O terceiro painel trouxe à tona a realidade social das comunidades quilombolas do estado, destacando as desigualdades educacionais e os desafios que essas populações enfrentam, ao mesmo tempo que ressaltou seu potencial para o desenvolvimento local. A gerente de Estudos Sociais da Cepro, Lara Danuta, também participou da roda de conversa sobre Gênero e Sexualidade, abordando as interseções entre desigualdades de gênero, raça e território. A discussão ressaltou a importância de ações que promovam o empoderamento das juventudes mais vulneráveis, especialmente as negras e periféricas.
Fonte: Governo do Piauí, com informaçõeswww.portalaz.com.br/