Entidades debatem implantação do Sistema Brasileiro de Inspeção para o fomento da agricultura do Piauí
Na manhã desta quinta-feira (4), o superintendente do Desenvolvimento Econômico da Secretaria do Desenvolvimento Econômico (SDE), Landerson Carvalho, esteve na Agência de Defesa Agropecuária do Piauí (Adapi), para uma reunião com o gerente de Inspeção de Produtos de Origem Animal, Marcos Vinícius Veloso. Na ocasião, ambos debateram sobre o Sistema Brasileiro de Inspeção (Sisbi), o qual permite que produtos de origem animal e vegetal sejam comercializados em todo o território nacional. O encontro contou com a presença de representantes da Adapi, Conselho Regional de Medicina Veterinária do Piauí (CRMV-PI), Secretaria do Planejamento do Piauí (Seplan-PI) e Embrapa Meio Norte.
O Sisbi tem como objetivo fazer a padronização e a harmonização dos procedimentos de inspeção dos produtos de origem animal (POA) de forma a garantir a inocuidade dos alimentos. É um sistema benéfico para os produtores de alimentos, pois antes de sua implantação havia limitações que impediam que produtos produzidos em um estado brasileiro, por exemplo, fossem comercializados em outro. As indústrias com registro no Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (MAPA), podem comercializar seus produtos em todos os estados do Brasil e até fazer exportação para outros países. Aquelas sob fiscalização das secretarias ou departamentos de Agricultura dos estados podem fazer comércio dentro dos Estados e aquelas sob fiscalização das secretarias ou departamentos de Agricultura dos municípios estão autorizadas a comercializar apenas dentro do município.
Segundo superintendente do Desenvolvimento Econômico da SDE, Landerson Carvalho, essa reunião serviu para visualizar as possibilidades para o desenvolvimento econômico do estado por meio do Sisbi. “O foco central dessa reunião foi a questão da equivalência do Estado do Piauí para atender as exigências do Ministério da Agricultura como ente Federal. O estado Piauí está se munindo do que é pedido, do que é normal e formal na legislação. O desejo é que, a partir daí, ele possa executar o Sisbi, em todo o território do Estado do Piauí e, futuramente, possa estar dentro dos estados que estão competindo e comercializando essa produção de artigos de origem vegetal e animal. Assim, os produtos do Piauí terão valor agregado e poderão gerar emprego e renda dentro do Estado”, afirmou o superintendente.