terça-feira, 2 de julho de 2019

Gestores se reúnem com representantes do Sinte

Gestores se reúnem com representantes do Sinte

Gestores explicaram que a prioridade do governo é manter a folha de pagamento e que o governo está impedido de conceder aumento por conta da LRF.

Os secretários de Administração e Previdência, Merlong Solano, e de Governo, Osmar Junior, e representantes da Secretaria de Educação (Seduc) e da Secretaria de Fazenda (Sefaz) se reuniram nesta terça-feira (2), na Secretaria de Administração e Previdência (Seadprev), com representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Básica (Sinte-PI) para uma mesa de diálogo com a categoria. 
Durante o encontro, os gestores explicaram que a prioridade  do Governo é manter a folha de pagamento em dias e que, por conta dos limites estabelecidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) para gastos com pessoal, o Estado não possui capacidade para conceder aumento de salário aos servidores da educação.
“Em um cenário de crise econômica como a que atravessamos, é muito difícil sentar com as categorias e negociar aumento de salário. No entanto, mesmo impossibilitado de conceder reajustes, o Governo sempre esteve e continua aberto ao diálogo, a fim de que, com transparência e cumprindo o que determina a lei, cheguemos a um consenso que não prejudique os estudantes e a população em geral”, foi o que explicou o secretário de Administração e Previdência, Merlong Solano. 
"Estamos recebendo a categoria a fim de ouvir as demandas. Estamos abertos a procurar caminhos para solucionar em definitivo essa questão da greve", garantiu o secretário de Governo, Osmar Junior. 
A fim de evitar a deflagração da greve, os gestores propuseram aos servidores da educação uma nova rodada de negociações a partir do mês de setembro. "Até lá vamos observando como estarão as nossas finanças", propôs Merlong.  

fonte http://www.pi.gov.br


Wellington busca entendimento para inclusão de estados e municípios na reforma da Previdência

Wellington busca entendimento para inclusão de estados e municípios na reforma da Previdência

Segundo o governador do Piauí, a proposta que chegou ao Congresso Nacional prejudica a população brasileira.

O governador Wellington Dias reuniu-se, nesta terça-feira (02), em Brasília, com o presidente e o coordenador parlamentar da Confederação Nacional de Municípios (CNM), Glademir Aroldi e André Alencar, respectivamente. A pauta do encontro foi a inclusão de estados e municípios na reforma da Previdência. Também participaram da reunião a vice-governadora, Regina Sousa, o ex-ministro da previdência, Carlos Garbas, e o presidente da Associação Piauiense de Municípios (Appm), Jonas Moura.
Os governadores, especialmente os do nordeste, continuam tentando construir um entendimento para a inclusão dos estados e municípios na reforma. “A CNM, as associações dos municípios e o Fórum dos Governadores, o nacional e do nordeste, têm feito um trabalho integrado para chegar a um acordo que leve em conta aquilo que é importante. Um entendimento é o que vai gerar o número de parlamentares necessários para a aprovação das mudanças na Câmara e no Senado Federal”, afirmou Wellington.
Segundo o governador do Piauí, a proposta que chegou ao Congresso Nacional prejudica a população brasileira mais necessitada e não resolve o problema do déficit da previdência. “Nos posicionamos contra o texto, uma vez que trazia prejuízos aos trabalhadores rurais e aos assistidos pelo Benefício de Prestação Continuada. Também fomos contra o regime de capitalização, que é um sistema individualista onde o benefício da previdência fica vinculado à regra de mercado e o que defendemos é um sistema solidário, que os países modernos adotam”, esclareceu Wellington.
“A desconstitucionalização é outro ponto de conflito. Estamos trabalhando ainda um regramento mais humanizado, que coloque um tratamento especial para mulheres, para professores e policiais. O ponto principal é garantir que possamos sair da reforma com uma solução para a cobertura do déficit da previdência, para que um estado como o Piauí possa solucionar o déficit de aproximadamente R$1,1 bi previsto neste ano. Queremos garantir que os municípios tenham equilíbrio; que aposentados, pensionistas e ativos recebam o seu salário e décimo terceiro; que se tenha recursos para investimentos”, complementou Dias.
De acordo com Glademir Aroldi, governadores e prefeitos tentam construir uma situação em que estados e municípios possam ser incluídos na reforma da previdência, com os cuidados necessários para que a população brasileira possa ser a grande beneficiada. “Agradeço ao Wellington Dias que tem sido um parceiro não só dos municípios do Piauí, mas do Movimento Municipalista Brasileiro. Acredito que vamos conseguir avançar”, disse o presidente da CNM.
Autoria: Lorenna Costa
Wellington busca entendimento para inclusão de estados e municípios na reforma da Previdência

Wellington busca entendimento para inclusão de estados e municípios na reforma da Previdência

fonte http://www.pi.gov.br

PGJ regulamenta regime especial de trabalho para membros do MPPI que sejam pais de pessoas com deficiência

PGJ regulamenta regime especial de trabalho para membros do MPPI que sejam pais de pessoas com deficiência

Pessoas sentadas em volta de uma mesa

É dever do Estado, da sociedade e da família assegurar à pessoa com deficiência, com prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação e outros, segundo a Constituição Federal e de acordo com o Estatuto da Pessoa com Deficiência. A Constituição do Estado do Piauí e Estatuto dos Servidores Públicos Civis do Estado determinam à administração de pessoal do Estado e dos Municípios a obrigatoriedade de concessão de carga horária reduzida à metade, sem prejuízo da remuneração ou necessidade de compensação, aos servidores públicos que possuírem filhos com deficiências físicas, sensoriais ou mentais.

Pensando nisso e considerando o dever da Administração Pública de assegurar o tratamento prioritário e apropriado às pessoas com deficiência, o Procurador-Geral de Justiça do Piauí, Cleandro Moura, assinou o ato que regulamenta o regime especial de trabalho a Procuradores e Promotores de Justiça que têm filhos com deficiência, para garantir a saúde, a educação inclusiva, a habilitação e reabilitação e também o convívio familiar.

Homem assinando papel

O regime especial de trabalho previsto no Ato será concedido a um dos cônjuges, no caso de membros do Ministério Público casados entre si ou unidos estavelmente, mediante aprovação de guarda e convivência diária com o dependente com deficiência, provendo os cuidados desse; deverá, também, ser autorizado pelo Procurador-Geral de Justiça após a necessária manifestação da Corregedoria-Geral do Ministério Público. 

Ao se tratar de guarda compartilhada, deverá ser levado em consideração o período de fruição da mesma. A necessidade de concessão do regime especial de trabalho dependerá de comprovação da condição perante junta médica oficial. Será possível ao membro beneficiado requerer a revisão do regime especial de trabalho autorizado, sempre que houver alteração de circunstâncias fáticas.

O ato entra em vigor hoje, terça-feira, 02 de julho. Confira o texto integral no Diário Oficial Eletrônico do MPPI: http://aplicativos3.mppi.mp.br/diarioeletronico/public/demppi190701_429.pdf

fonte www.mppi.mp.br

Coordenadoria de Comunicação Social
Ministério Público do Estado do Piauí MP-PI

Major César de Oliveira tem rebelião e vários presos fogem

Major César de Oliveira tem rebelião e vários presos fogem

Detentos queimaram viatura policial e feriram agentes penitenciários a pedradas.


Uma rebelião foi deflagrada na tarde desta terça-feira (2) por presos da Colônia Agrícola Penal Major César Oliveira, localizada na BR 343, no município de Altos.
O motim teve início no horário de visitação. Os detentos incendiaram uma viatura policial e feriram agentes penitenciários com pedradas.
O Sindicato dos Agentes Penitenciários do Piauí (Sinpoljuspi) estima que quase 200 presos conseguiram se evadir da unidade durante a rebelião.

O estopim da conflagração teria sido um disparo de arma de fogo, que teria sido efetuado acidentalmente por um dos agentes penitenciários. Porém, o sindicato afirma que os presos já estavam reclamando dos procedimentos de segurança adotados pelos servidores durante as visitas. 
No início da noite, ao comentar o episódio, o Sinpoljuspi lembrou que há vários anos vem alertando o Governo do Estado e o Poder Judiciário para os riscos de rebeliões, assassinatos de presos e até de servidores, por conta da superlotação da Major César e de várias outras unidades do sistema prisional piauiense.
Além da superlotação, o sindicato afirma que a crise no sistema é agravada pelo déficit de agentes penitenciários e pela estrutura precária observada em boa parte dos presídios.
"A Major César Oliveira é destinada ao regime semiaberto, e estavam ocorrendo muitos assaltos na região [da penitenciária] envolvendo presos. Então, foi tomada a medida de cercar a unidade prisional com serpentina. Mas o principal não vem ocorrendo, que é a melhoria dos alojamentos dos detentos, o que faz com que o presos se revoltem. Além disso, está faltando equipamentos para os servidores e mais pessoal para trabalhar. Esse conjunto faz com que essas situações ocorram, e isso não vai parar por aqui. A gente fica perguntando ao governo o que se precisa fazer. Porque o sindicato já apresentou centenas de relatórios ao governador e ao secretário de Justiça, para que as providências sejam adotadas. Infelizmente, elas acontecem a conta-gotas. E nós estamos no limite. O Poder Judiciário está trabalhando e não tem onde colocar os presos. Hoje, nós tínhamos apenas sete agentes penitenciários para 604 detentos", lamenta Kleiton Holanda, presidente do Sinpoljuspi.
O Sinpoljuspi denuncia que, há cerca de uma semana, presos da unidade já tinham arremessado pedras em servidores. A situação foi relatada pelo sindicato à Secretaria de Justiça, mas a pasta não teria tomado nenhuma providência. 
"É um problema crônico. A Major César Oliveira está completamente destruída pela ação do tempo. É um presídio antigo, de 1977. Nunca passou por reformas. São presos demais, servidores de menos, diga-se de passagem. Estamos aguardando um curso de formação para 166 agentes. Quem sabe, se eles estivessem trabalhando, isso não teria acontecido. Então, é um somatório de elementos negativos que fazem com que situações como essa ocorram", acrescenta Kleiton Holanda.
O presidente do sindicato afirma, ainda, que a situação na Major César é agravada por ser a única penitenciária do estado que recebe presos no regime semiaberto. 
"A única unidade que recebe presos em regime semiaberto é a Major César Oliveira. Todos os presos são trazidos pra cá, inclusive os presos do interior. O sindicato sempre defendeu que haja uma unidade de semiaberto no norte e outra no sul do estado", afirma o sindicalista.
Outro lado
A reportagem buscou a Secretaria de Justiça para pedir mais informações sobre a rebelião e a posição da pasta em relação às denúncias apresentadas pelo Sinpoljuspi. 
A assessoria de imprensa do órgão informou que iria providenciar uma resposta para a demanda apresentada, mas até as 19h20 nenhuma nota havia sido divulgada pela Sejus.

fonte www.portalodia.com