segunda-feira, 12 de outubro de 2020

Motoristas e cobradores iniciam nesta terça (13) greve por tempo indeterminado

 Strans informou que irá cadastrar veículos alternativos para fazer o transporte de passageiros


Os motoristas e cobradores do sistema de transporte público urbano de Teresina iniciam nesta terça-feira (13/10) uma greve por tempo indeterminado. Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Rodoviários no Estado do Piauí (Sintetro), Ajuri Dias, a paralisação se dá em resposta ao não cumprimento do Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda, instituído pela Medida Provisória 936. 

"A verdadeira motivação é a questão do não pagamento da MP dos 30%, que não paga nem os tickets alimentação nem o plano de saúde", diz Ajuri em vídeo compartilhado com a categoria.

Ele reivindica ainda melhor estrutura nos chamados "finais de linha", onde os trabalhadores tiram intervalos de descanso. "Não dá uma condição mínima nem para fazer as necessidades fisiológicas". Afirma também que faltam EPIs e álcool em gel, essenciais em razão da pandemia da Covid-19.

Strans vai cadastrar alternativos

No início da noite, a Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (Strans) informou que irá cadastrar veículos alternativos para garantir o atendimento à população que depende do transporte coletivo. Além dos 57 vans e ônibus que operaram durante a última greve deste ano, novos veículos serão cadastrados a partir de amanhã. 

O usuário que necessitar do transporte alternativo poderá fazer o pagamento da passagem com vale transporte ou em dinheiro no valor de R$ 4,00. Não será aceita meia passagem.

O superintendente da Strans, Weldon Bandeira, informou que o comunicado sobre a greve foi repassado no final do expediente de sexta (09), e não foi justificado o motivo da decisão. “Recebemos essa decisão com surpresa. Lamentamos a situação  e vamos acionar o Ministério Público do Trabalho porque o sindicato não nos apresentou nenhuma pauta de reivindicações”, completou.

fonte 180graus.com

Corpo com mãos amarradas e cabeça coberta é encontrado carbonizado em Teresina

 Foto: TiagoMelo para o CidadeVerde.com 

Os policiais do 13º Batalhão da Polícia Militar localizaram o corpo de um homem em um terreno no loteamento Canaã, na zona norte de Teresina. De acordo com a perícia, a vítima teve o corpo carbonizado e apresentava duas perfurações por um objeto semelhante a faca. 

As perfurações foram identificadas na região do rosto e da nunca. Segundo o sargento José Sousa do 13º Batalhão da Polícia Militar do Piauí, o homem teve a cabeça coberta e as mãos amarradas antes de receber as perfurações. 
 
“O crime ocorreu na noite do domingo. Cobriram a cabeça dele e deferiram as duas perfurações e depois o corpo foi incendiado”, destaca o sargento.

A perícia, os homens do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), a Polícia Militar e o Instituto Médico Legal estiveram no local. O corpo foi recolhido  por volta das 9h35 da manhã de hoje. 

Não havia documentos no local e a vítima  ainda não foi identificada. O corpo foi levado para o IML para aguardar comparecimento de algum familiar para fazer reconhecimento. 

fonte cidadeverde.com

Ex-servidora da Secretaria de Educação recebeu vantagem de mais de R$ 1 milhão do chefão da Topique

 Procuradores sustentam que uma casa de R$ 850 mil foi comprada para Pauliana Amorim, que foi beneficiada ainda com uma reforma de R$ 152 mil no Imóvel

O imóvel é no Ininga e foi sequestrado por decisão judicial

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_Pauliana Amorim, a
_Pauliana Amorim, a "POLIX" (Foto: Política Dinâmica) 

PODEROSA "POLIX"

Uma ex-servidora da Secretaria de Educação (SEDUC), a influente Pauliana Ribeiro Amorim, é acusada, numa das novas denúncias oriundas do âmbito da Operação Topique recebidas pela Justiça Federal, de receber uma casa para morar e ser beneficiada com uma reforma nesse mesmo imóvel, providenciadas pelo apontado como braço forte da Topique, empresário Luiz Carlos Magno. Os custos chegaram a ultrapassar a cifra de R$ 1 milhão. 

“Por volta de de julho de 2015, Pauliana Ribeiro Amorim, em razão de suas funções públicas que exercia na SEDUC, recebeu de Luiz Carlos Magno Silva”, apontado como o chefão do braço empresarial na Topique.

Segundo os procuradores da República, “Luiz Carlos Magno adquiriu esse imóvel, por meio da sua empresa A. Ribeiro Eirelli (LC Participações) pelo valor de R$ 850.000,00, quantia paga com uma entrada de R$ 255.000.00 e mais doze parcelas”.

Embora não tenha havido transferência do bem em cartório de registro imobiliário, a posse passou efetivamente para o adquirente, que vem a ser Luiz Carlos Magno, diz a denúncia. Ele “pagou integralmente o preço pactuado”.

“Luiz Carlos Magno, porém, comprou o imóvel apenas com o propósito de oferecer e entregar, como de fato o fez logo depois da compra, à então servidora da SEDUC Pauliana Ribeiro Amorim, a qual recebeu a vantagem e passou a residir na casa, como dona”, traz outro trecho da denúncia. 

“Já em 2017, Luiz Carlos Magno Silva, por meio das empresas ligadas à organização criminosa, também custeou uma reforma nesse mesmo imóvel, no valor de R$ 152.374,61, para favorecer a moradora Pauliana Ribeiro Amorim, servidora pública da SEDUC", acresce.

REFORMA SOBRE AS ORDENS DA PODEROSA “POLIX”

Segundo os procuradores, a reforma, embora custeada pelo chefão da Topique Luiz Carlos Magno, “foi executada sob as ordens e no interesse de Pauliana Ribeiro Amorim, que assim recebeu mais essa vantagem indevida em razão da função pública que exercia”.

Para o MPF, uma pasta apreendida após mandados de busca e apreensão, com timbre da imobiliária Bruna Leite Imóveis, “contendo dois contratos de compromisso de compra e venda referentes à mesma casa, a de nº 1232 da Rua Heloneida Reinaldo, Ininga, em Teresina/PI”, tinha manuscritos que confirmavam a transação. 

Expressões como “Casa UFPI (POLIX)”, “A Ribeiro”, Casa Quitada” constavam dos papéis apreendidos. “A sigla POLIX designa a acusada Pauliana Ribeiro Amorim, conforme outras provas colhidas nas investigações”, destaca a peça acusatória. 

Os investigadores descobriram ainda que “na mesma pasta da Imobiliária Bruna Leite Imóveis, porém, como já consignado, havia um contrato de compromisso de compra e venda da mesma casa, com idêntica data e o mesmo valor total. Esse segundo contrato tem como alienante a referida empresa A. Ribeiro Eireli (LC Participações) e como compradora a então servidora da SEDUC Pauliana Ribeiro Amorim. Consta apenas a assinatura de Luiz Carlos Magno Silva. Não houve, ademais, nenhuma pagamento de Pauliana Ribeiro Amorim para a pessoa jurídica (suposta) alienante ou para Luiz Carlos Magno Silva - o qual, em que pese a simulação desse segundo contrato, repassou o bem imóvel à primeira a título gratuito, como vantagem dada em razão da função pública por ela exercida na SEDUC e com o objetivo de obter vantagens indevidas em licitações e contratos de transporte escolar para as empresas vinculadas à organização criminosa”, pontuam os procuradores. 

O imóvel localizado no Ininga foi sequestrado por decisão judicial para reparação ao erário.

fonte 180graus.com