domingo, 18 de junho de 2017

28 pessoas morreram em 4 meses na "Estrada da Morte", a BR-135

28 pessoas morreram em 4 meses na "Estrada da Morte", a BR-135

Somente no mês de junho deste ano já foram registrados dois acidentes com 16 vítimas fatais na rodovia, que liga o Piauí ao estado da Bahia.


A BR-135, que liga o Piauí ao estado da Bahia, é conhecida como “Estrada da Morte”. O nome, dado pelos motoristas que trafegam pelo local, faz menção ao número de mortes em acidentes na rodovia, considerado fora dos padrões até mesmo pela Polícia Rodoviária Federal. De acordo com a PRF, de janeiro a junho deste ano foram contabilizadas, pelo menos, 28 mortes em acidentes em um trecho de 400km da BR-135. Desde 2015, são contabilizadas 82 vítimas fatais na rodovia.
Somente no mês de junho, já foram registradas 16 mortes na rodovia. Neste mês, o primeiro acidente, ocorrido na última segunda-feira (12), vitimou seis pessoas, entre elas uma criança de três anos de idade. A colisão aconteceu entre os municípios de Bom Jesus e Gilbués, próximo ao povoado Eugenópolis. Já no segundo acidente, ocorrido na manhã de hoje (17) em uma curva a cerca de 15 km do município de Redenção do Gurgueia, sul do Piauí, vieram a óbito dez pessoas.
Na manhã de hoje, um ônibus que transportava passageiros para São Paulo, virou em uma curva a cerca de 15 km do município de Redenção do Gurgueia. (Foto: Reprodução)
Veja notícias sobre os acidentes:
PRF avalia riscos da rodovia
Em coletiva realizada na sede da PRF em Teresina, no último dia 09 de maio, a Polícia Rodoviária Federal fez uma avaliação sobre as condições da rodovia. Devido à situação da rodovia, considerada alarmante, e ao grande número de acidentes com vítimas fatais, a PRF informou que iria pedir a restrição de veículos em determinado trecho da BR. 
Acidente ocorrido em fevereiro, quando duas mulheres e duas crianças morreram após carro bater em árvore (Foto: Reprodução)
Na ocasião, o superintendente da PRF, Wellendal Tenório, informou que uma das principais falhas é o desnível de até 30 cm entre o asfalto e a área lateral da pista. “Esse efeito degrau, agrava os acidentes com saídas de pista, porque o motorista perde o controle do veículo e sofre tombamento. Num trecho assim, se um pneu sai da pista, não consegue mais voltar, e o resultado é o acidente”, explicou o superintendente.
Quatro pessoas morreram em colisão de carro com caminhão tanque em fevereiro, no município de Cristalândia (Foto: Reprodução)
Em avaliação de uma equipe de peritos da PRF do Sergipe, que estiveram no Piauí em março deste ano para avaliar a via com um equipamento não encontrado no estado, foi constatado que a rodovia apresenta condição classificada como “Ruim”, e a geometria da via foi considerada “péssima”. Estas falhas graves contribuem para ocorrências com vítimas fatais.
No relatório apresentado pela PRF foram listados os problemas que precisam ser resolvidos na BR-135, tais como: alargamento da pista, que em alguns pontos tem apenas 5,2 metros, quando deveria ter 7 m; eliminação do efeito degrau, que chega a medir 35 cm; implantação do acostamento, inexistente em boa parte da via; sinalização vertical (placas) e horizontal (pintura da pista) é comprometida; drenagem da água (pista acumula água – precisa adequação); recuperação do asfalto; implantação de radares para reduzir velocidade;

fonte portal o dia

Sacrifício de animais em rituais gera polêmica entre ativistas e praticantes

Sacrifício de animais em rituais gera polêmica entre ativistas e praticantes

Se nas religiões de matriz cristã, os rituais incluem penitência, jejum ou pagamento de dízimos, nas de matriz africana, estes ritos envolvem oferendas aos orixás.


Em algumas manifestações religiosas é comum a realização de rituais de agradecimento pelas graças alcançadas ou para fazer algum pedido. Nas religiões de matriz cristã, esses rituais podem ser feitos por meio de penitências, jejum ou pagamento de dízimos, por exemplo. No caso da umbanda e do candomblé - religiões de matrizes africanas - alguns rituais envolvem oferendas aos orixás (divindades africanas) com o uso de alimentos, flores, perfumes, ou até mesmo a carne de animais em sacrifícios.
Apesar de ser um tema controverso, o uso de animais para agradecer ou pedir algo às divindades não é algo exclusivo dessas duas religiões. É o que explica a coordenadora estadual do Centro Nacional de Africanidade e Resistência Afro-Brasileira, Ruthneia Vieira. De acordo com a coordenadora e umbandista, o antigo testamento da Bíblia, livro máximo da doutrina cristã, já falava em sacrifícios. “Temos diversas passagens em que os animais são usados em sacrifícios a Deus, desde Caim e Abel”, comenta.

Foto: Nathalia Amaral/O Dia
A coordenadora destaca que, na umbanda, o uso de animais é feito para fins de consumo. Após os rituais de limpeza e purificação, o animal serve de alimento para a comunidade compartilhar o axé, ou seja, a força sagrada de cada orixá. “Nós matamos para comer, para comemorar aniversários ou para celebrar algo, assim como todas as pessoas. É hipocrisia retratar esses rituais como algo obscuro da nossa religião”, relata mãe Ruthneia de Iansã.
No entanto, o uso de animais em rituais não é consenso nos terreiros de umbanda. Segundo o médium e também umbandista Igor Santos, não são todos os terreiros que usam animais como forma de oferenda aos orixás. “A umbanda ideal não pratica o sacrifício de animais. Se você entrar em um terreiro de umbanda e ver o sacrifício de um animal, você não pode considerar que é um terreiro de umbanda, porque faz parte do princípio da religião”, afirma.

Igor Santos explica que não são todos os terreiros que usam animais como forma de oferenda aos orixás (Foto: Nathalia Amaral/O Dia)
O médium explica que, mesmo não sendo um consenso, é importante entender que o uso de animais em sacrifícios deve ser respeitado como um dogma. “São doutrinas religiosas, e é isso o que difere uma religião da outra. Não é que tenha que matar o animal para entregar a feitura de feitiços e feitiçarias, de fazer mal ao alheio, mas sim de destinar o espírito do animal à divindade”, esclarece Igor Santos.
Em relação ao candomblé, a candomblecista Carmen Ribeiro explica que o animal é ofertado ao orixá. “Ao final da ritualística nós fazemos uma grande refeição e todos da comunidade são chamados a partilhar daquele axé, que é a carne”, diz, acrescentando ainda que a forma como o ritual acontece é mantida sob sigilo, pois “faz parte do segredo que envolve o candomblé”.

Foto: Nathalia Amaral/O Dia
Controvérsia
Para os protetores de animais, o sacrifício em rituais religiosos é considerado cruel e desumano. Segundo Shayanna Camelo, mesmo que para fins de consumo, a prática deveria ser proibida. "Eu sou totalmente contra e repudio esse tipo de atitude. Nada contra qual seja sua religião, quais seus princípios ou sua doutrina. Mas, a partir do momento em que está colocando a vida de outras pessoas e animais em risco, todos têm o total direito de intervir”, afirma a protetora que trabalha com adoção e resgate de animais abandonados .
O tema gera controvérsia e já chegou até o Supremo Tribunal Federal. Em novembro de 2016, o ministro Marco Aurélio Mello liberou para decisão do plenário um processo que discute o sacrifício de animais em rituais de religiões de origem africana. O julgamento, no entanto, ainda não possui previsão para ocorrer. Na ação, o Ministério Público do Rio Grande do Sul (MP-RS) tenta derrubar o trecho de uma lei do mesmo estado que livra de punição por maus tratos a animais os rituais das religiões de matriz africana que praticam sacrifícios.
A TV O Dia traz um especial mostrando projetos e pessoas que se dedicam a ações de proteção aos animais.

fonte portal o dia

BR-135: PRF faz recontagem e número de mortos em acidente cai para nove

BR-135: PRF faz recontagem e número de mortos em acidente cai para nove

Havia 30 pessoas dentro do ônibus da empresa Gênesis. Número de feridos subiu para 19 e duas pessoas saíram ilesas.


Na manhã deste domingo (18), a Polícia Rodoviária Federal do Piauí fez uma correção no número de mortos no acidente da BR-135, que havia sido divulgado anteriormente. A recontagem aponta que 09 pessoas morreram e não 10, como a corporação havia informado antes. Com essa mudança no número de vítimas fatais caiu e o número de feridos aumentou. O balanço geral atualizado do acidente fica em: nove mortos, 19 feridos e duas pessoas ilesas.
De acordo com a PRF, quatro corpos já foram identificados e os cinco que ainda seguem sem identificação serão trazidos hoje para Teresina. O Instituto Médico Legal já encaminhou para Bom Jesus, nas primeiras horas da manhã, um carro para fazer o traslado dos corpos. Eles serão identificados por papiloscopia, uma vez que apresentam vários cortes e mutilações, o que dificultou o reconhecimento sem a necessidade de exames.
Iniciada às 09h49min
Praticamente todas as vítimas do acidente com o ônibus da empresa Gênesis, na BR-135 , foram arremessadas para fora do veículo por não estarem usando o cinto de segurança. A tragédia, que aconteceu na manhã deste sábado (17) deixou 18 pessoas feridas e 10 mortos . Apenas duas pessoas saíram ilesas.
“Em muitas abordagens a ônibus que fazemos, nós enfatizamos a importância do uso do cinto de segurança pelos passageiros e só liberamos o veículo quando verificamos, passageiro por passageiro, que todos estão usando o cinto. Mas infelizmente o ônibus se desloca e muitos retiram o equipamento de segurança. É a realidade”, afirma o inspetor Fabrício Loiola, porta-voz da PRF-PI.
No ônibus havia 30 pessoas, e não 31, como a PRF tinha divulgado anteriormente. Dentre as vítimas fatais, três já foram identificadas. Trata-se de dois homens, cujas iniciais são S.L.G.F e F.G.C.S, e uma mulher, de iniciais de A.V.S. Os outros corpos foram encaminhados para o necrotério do Hospital de Bom Jesus. De acordo com o inspetor Fabrício, será preciso usar papiloscopia para identificar as vítimas fatais, uma vez que muitas delas sofreram mutilações por conta da colisão com a barra de ferro de proteção localizada na lateral da rodovia. A barra perfurou a estrutura do ônibus e cortou os corpos de vários passageiros.
Apenas duas pessoas saíram ilesas do acidente, um deles era um dos motoristas do ônibus. O que conduzia o veículo, identificado apenas como W.J, sofreu uma lesão na cabeça, mas já teve alta.
Fatores que podem ter contribuído
A perícia feita pela Polícia Rodoviária Federal constatou que no trecho onde ocorreu a tragédia, a BR-135 não possui espaço de acostamento. Esse é um dos fatores que pode ter contribuído enormemente para o acidente.
Além disso, o desnível da pista de rolamento para o acostamento, nos pontos em que ele existe, chega a 20 centímetros, o que cria uma espécie de degrau na lateral da pista. Uma vez que o motorista perde o controle do veículo e sofre um tombamento, por exemplo, ele não consegue mais retornar para a pista por conta da diferença de altura.

fonte portal o dia

Mãe diz não saber o motivo de execução de jovem piauiense em GO

Mãe diz não saber o motivo de execução de jovem piauiense em GO


Os parentes do casal de namorados Diogo Alves Nunes, de 21 anos, e Maria Helena Siqueira Matias, de 20, estão indignados com o assassinato deles, em Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital. Os familiares afirmam que não têm conhecimento de desanvenças dos jovens, pois eram queridos por todos.  
Piauiense, Maria Helena Siqueira Matias, de 19 anos, era natural do município de Bom Jesus. 
“Nunca imaginei que meu filho fosse morrer dessa forma, meu coração está quebrado, destruído. Eles eram pessoas maravilhosas”, disse ao G1 a mãe de Diogo, a administradora Maria José Alves Nunes, de 49 anos.
O duplo homicídio aconteceu na noite de sexta-feira (16), no Setor Mont Serrat. Segundo o Grupo de Investigação de Homicídios (GIH), Maria Helena foi encontrada morta na porta de casa. Já o namorado estava caído ao lado do carro do pai dele, um VW Jetta, a cerca de 100 metros do corpo da jovem.
O delegado Fabrício Flávio Pereira, que foi no local do duplo homicídio, suspeita que os criminosos tenham agido de forma premeditada, cortando o pneu do automóvel para obrigar Diogo a parar e trocá-lo. No momento do crime, o veículo estava suspenso por um macaco hidráulico, com o estepe e a chave de roda ao lado.
Segundo a equipe do GIH, os policiais encontraram 17 perfurações no corpo de Mariana e outras nove, no de Diogo. Porém, a quantidade de tiros só será confirmada após o laudo do Instituto Médico Legal.
Sem motivo
Maria José não sabe o que pode ter motivado o crime, pois não tinha conhecimento de desavenças do filho. “Eu não sei o que aconteceu. Que eu saiba, ele não recebeu nenhuma ameaça. Não tinha envolvimento com nada de errado, era tranquilo, muito esforçado, ficava muito com a Maria, gostava de andar de moto, de carro”, relatou.
Primo de Maria Helena, o consultor de vendas Victor Augusto Siqueira, de 33 anos, também não tem ideia do que levou alguém a matar o casal. O parente, que morava na mesma casa da jovem, considera, inclusive, que eles podem ter sido mortos por engano.
O delegado informou que nada foi levado das vítimas, que não possuíam antecedentes criminais. A corporação busca imagens de câmeras de segurança que possam ajudar a identificar os criminosos. Até a publicação desta reportagem, ninguém havia sido preso.
Sonhos interrompidos
Diogo e Maria Helena eram os mais novos de suas famílias. Ambos tinham concluído o Ensino Médio e desejavam cursar uma faculdade.
Segundo os familiares, o rapaz trabalhava como assistente técnico em uma empresa e planejava cursar sistema de informação. Já Mariana Helena era vendedora em uma loja de um shopping e desejava estudar, no próximo semestre, medicina veterinária ou ciências da computação.
Os corpos dos namorados foram enterrados no mesmo jazigo, na noite de sábado (17), no Cemitério Jardim da Paz.

Fonte: cidadeverde.com /com informaçõe G1