Faccionado do PCC é um dos presos em operação do DenarcReprodução
"Ele usava o dinheiro do tráfico em espécie para construir residências na comunidade e além de dar dinheiro a vizinhança visando a sua proteção social. Quando a gente ia em busca da informação, essa informação era dificultada pelo próprio comportamento assistencialista desse indivíduo praticado naquela comunidade. Ele havia sido preso no passado, foi uma prisão difícil”, completa.
O delegado ressaltou ainda que a estrutura da residência se assemelha com o que é visto no Rio de Janeiro. O local tem portas com grades, muros altos, pontos de observação e monitoramento, além de uma escadaria para possíveis fugas.
"Uma estrutura diagnosticada de verdadeira proteção a um dos indivíduos, eles que são integrantes do PCC e mais especificamente na região do Afonso Gil, uma estrutura muito do que a gente vê com o que se assemelha nas favelas do Rio de Janeiro. Inclusive com câmeras exclusivas em ruas paralelas de acesso ao endereço, o que dificultou e fez com o que a polícia orquestrasse um planejamento ainda mais específico para conseguir essa prisão. As prisões ganham destaque não apenas pelas drogas e armas, mas pelos indivíduos que foram presos e a importância deles na atuação do PCC na zona Sul da capital", finaliza.
A ação da Polícia Civil ocorreu nesta quarta-feira (19)
Três pessoas foram presas nesta quarta-feira (19), em Floriano, durante a realização da 13ª Fase da Operação Rastreados. Os indivíduos são suspeitos de cometerem crimes de ameaça, tráfico de drogas e associação criminosa.
Segundo o delegado Matheus Zanatta, além de combater a comercialização de veículos ilícitos, a ação policial também visa cumprir mandados de prisão para retirar criminosos das ruas.
"Intensificamos o policiamento ostensivo e investigativo na região, com o objetivo de aumentar a segurança da população. Além disso, estamos cumprindo mandados de prisão para retirar criminosos das ruas”, disse.
O Ministério Público do Estado do Piauí (MPPI), por meio da atuação do promotor de Justiça Vinícius Nunes de Paula, titular da 1ª Promotoria de Justiça de Simplício Mendes, obteve a condenação de Dogival Rodrigues dos Passos a 13 anos de prisão pelo crime de tentativa de homicídio qualificado, com o uso de arma de fogo. O réu foi preso ao final do julgamento que ocorreu nessa terça-feira (18) e iniciará o cumprimento da pena em regime fechado.
O julgamento foi realizado no Tribunal do Júri de Simplício Mendes e contou com a apresentação de provas que comprovaram a materialidade do crime e a autoria do réu. A defesa tentou desclassificar o crime para lesão corporal, mas a tese foi rejeitada pelo júri, que aceitou integralmente a acusação do MPPI.
Ao final do julgamento, Dogival Rodrigues dos Passos foi encaminhado para o início imediato do cumprimento da pena em regime fechado.
O promotor Vinicius Nunes de Paula ressaltou a importância do trabalho conjunto entre o MPPI e as autoridades locais para garantir a efetividade da justiça. “Esta condenação é um exemplo de como a atuação integrada e o empenho de todos os envolvidos no processo podem resultar em um desfecho justo e reparador para a sociedade”, concluiu.
fonte www.mppi.mp.br
Coordenadoria de Comunicação Social Ministério Público do Estado do Piauí - MPPI
Representantes da Secretaria Nacional de Políticas Penais (SENAPPEN) visitaram, nesta quarta-feira (19), a Casa da Cidadania do Ministério Público do Estado do Piauí (MPPI). Na oportunidade, a equipe avaliou os projetos desenvolvidos pelo Núcleo de Atendimento às Vítimas (NAVI) e pelo Centro de Apoio Operacional de Defesa da Infância e Juventude (Caodij).
A SENAPPEN, órgão vinculado ao Ministério da Justiça, repassou recursos ao MPPI, para a consolidação das ações do Programa de Assistência às Vítimas de Crime (ProDAV). O valor possibilitou a estruturação de espaços físicos de Núcleos de Atendimento às Vítimas (NAVI) nas cidades de Parnaíba, Picos e Teresina, além da contratação e capacitação de profissionais e aquisição de mobiliário.
O Projeto Acolher: Capacitação em escuta especializada e acolhimento e apoio às crianças e adolescentes vítimas de crime, desenvolvido pelo Caodij, recebeu esse investimento. Por meio dessa iniciativa, o MPPI tem promovido o acompanhamento e impulsionado a implantação de uma escuta especializada na rede municipal de proteção de crianças e adolescentes vítimas de violência e provocado os promotores de Justiça a instaurarem procedimentos com o objetivo de incentivar os aparelhos públicos municipais a criarem salas de escuta especializada, bem como a indicarem profissionais para serem capacitados no conteúdo necessário para promover a escuta especializada.
“As oficinas regionais do Projeto foram realizadas com o material confeccionado, com verbas do SENAPPEN. Conseguimos a contratação da equipe técnica que tem feito a capacitação das pessoas que estão fazendo as escutas no município. Na medida em que houver uma prorrogação do convênio, manteremos a equipe já está formada e teremos mais condições de formar mais pessoas para trabalharem com a escuta especializada nos municípios”, explicou a promotora de Justiça e coordenadora do Caodij, Joselisse Nunes, ao apresentar painel desenvolvido por meio da plataforma Power BI, com dados relativos ao desenvolvimento do Projeto Acolher no Estado. Confira o painel
Os recursos investidos são oriundos do Fundo Penitenciário Nacional (FUNPEN), que tem financiado ações e projetos voltados para a melhoria do sistema penitenciário no Brasil, estabelece diretrizes para a aplicação dos recursos do fundo, que abrangem diversas áreas, inclusive a assistência às vítimas de crimes.
“Essa visita nos motiva ainda mais a seguirmos em frente no trabalho de proteção integral das vítimas. Hoje realizamos uma prestação de contas do que nós recebemos e do que nós estamos retribuindo à sociedade”, disse Amparo Paz, promotora de Justiça e coordenadora do Núcleo de Atendimento às Vítimas (NAVI/MPPI).
O Secretário Nacional de Políticas Penais, André Garcia, enfatizou a qualidade do trabalho desenvolvido pelo MPPI. “O trabalho que é feito aqui é uma referência nacional. Aqui, nós encontramos algo que é o modelo que a gente pretende que seja implantado pelos Ministérios Públicos dos outros estados e também por outras instituições que se colocam disponíveis para esse tipo de atendimento. Vamos ampliar os recursos já disponibilizados e também os equipamentos para facilitar o trabalho do NAVI no Piauí”, falou.
Para o procurador-geral de Justiça do Piauí (PGJ-PI), Cleandro Moura, a visita é muito importante para a potencialização do atendimento à vítima no Piauí. “Aqui, as vítimas são acolhidas. Há uma capacitação de profissionais por todo o MPPI para que possamos potencializar o atendimento à vítima em nosso Estado”, comentou o PGJ-PI, ao expressar orgulho pelos resultados obtidos após o desenvolvimento desse trabalho.
A obtenção dos recursos junto ao Ministério da Justiça faz parte do Projeto Captação de Recursos por Transferência Voluntária, idealizado pela Assessoria de Planejamento e Gestão do MPPI. A assessora de Planejamento e Gestão do MPPI, promotora de Justiça Denise Aguiar, acompanhou a visita realizada pelos representantes do SENAPPEN.
Também estiveram presentes: a promotora de Justiça Fabrícia Barbosa, coordenadora do Grupo de Atuação Especial de Controle Externo da Atividade Policial do MPPI (GACEP/MPPI); Sandro Abel Sousa Barradas, diretor de Políticas Penitenciárias; Jéssica Leal e Silva Macedo, chefe da divisão de projetos e inovação social da SENAPPEN; Thiago Hikari Utida, coordenador-geral de Gestão de Instrumentos de Repasse; o diretor do Departamento de Repressão às Ações Criminosas Organizadas(DRACO), delegado Charles Pessoa, e servidores do MPPI.
A Casa da Cidadania é um espaço do MPPI, localizado na Rua Mato Grosso, 268, bairro Frei Serafim, que abriga o Núcleo de Atendimento às Vítimas (NAVI) e outros órgãos da instituição.
fonte www.mppi.mp.br
Coordenadoria de Comunicação Social Ministério Público do Estado do Piauí - MPPI
O prefeito confirmou a exoneração e anunciou o cirurgião-dentista Francisco Pádua como o novo presidente da FMS. Pádua já ocupou o mesmo cargo em gestões anteriores do ex-prefeito Firmino Filho e do próprio Silvio Mendes.
Trajetória e formação
Francisco Pádua de Sá é cirurgião-dentista formado pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e possui diversas especializações. É especialista em Saúde Pública pela Universidade de Ribeirão Preto, em Informação e Informática em Saúde pela Escola Nacional de Saúde Pública da FIOCRUZ e em Administração de Cidade pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Foto: Arquivo
Servidor concursado da FMS desde agosto de 1990, atuou como cirurgião-dentista na atenção básica na Unidade Básica de Saúde do Cristo Rei e como urgentista nos hospitais do Satélite e do Promorar.
Experiência na gestão pública
Ao longo de sua carreira, Francisco Pádua acumulou ampla experiência em cargos de gestão na FMS. Já exerceu as funções de presidente da fundação, diretor de Informação em Saúde, diretor de Planejamento em Saúde, diretor de Assistência em Saúde, diretor de Administração, chefe de gabinete, diretor Regional de Saúde e diretor de Ações Assistenciais de Saúde.
Com a nomeação, Francisco Pádua retorna ao comando da Fundação Municipal de Saúde em um momento de transição na administração municipal e de reestruturação das políticas públicas de saúde em Teresina.
O grupo criminoso é suspeito de grilagem de terras da etnia Akroá-Gamella em quatro cidades do estado. Duas pessoas foram presas até o momento
A Polícia Federal deflagrou, nesta quarta-feira (19), a Operação Aldeia Verde para desarticular um grupo criminoso suspeito de um esquema de grilagem de terras da comunidade indígena Akroá-Gamella, no Centro-Sul do Piauí. A ação resultou na prisão preventiva de duas pessoas.
Foto: Divulgação/PF
Operação Aldeia Verde foi deflagrada na manhã desta quarta-feira (19)
Foto: Divulgação/PF
Operação Aldeia Verde foi deflagrada na manhã desta quarta-feira (19)
Segundo a PF, o grupo era formado por lideranças indígenas, empresários, funcionários públicos, líderes sindicais e corretores de imóveis, que atuavam na venda ilegal de terras localizadas em áreas de proteção ambiental e terras indígenas tradicionais, vinculadas à etnia Akroá-Gamella. Os terrenos estavam situados na localidade Morro d’Água e Barra do Correntinho, nos municípios de Baixa Grande do Ribeiro, Uruçuí, Bom Jesus e Currais.
Durante a operação, foram realizadas buscas e apreensões em cinco endereços nas cidades de Teresina, Currais (PI), Bom Jesus (PI), Mamborê (PR) e Maringá (PR).
Esquema e Crimes Investigados
As investigações apontam que o grupo utilizava documentos falsificados para apropriar-se ilegalmente das terras, recorrendo a violência e ameaças para expulsar antigos ocupantes. O esquema contava com o envolvimento de funcionários públicos para validar a falsificação de registros imobiliários.
Os envolvidos são investigados por ameaça, incêndio, associação criminosa, falsidade ideológica, corrupção ativa e invasão de terras da União. A Polícia Federal e o Ministério Público Federal (MPF) seguem apurando o caso para identificar outros possíveis participantes da organização criminosa.
O causador desse “desencontro” seria o vice Jeová Alencar
A carta de exoneração de Charles Silveira da Presidência dá Fundação Municipal de Saúde foi elegante, mas não suficiente para esconder que ele deixou o posto por discordar do prefeito Silvio Mendes (União Brasil).
Foto: Reprodução
Charles da Silveira
Com palavras bem medidas e bem pesadas, o agora ex-secretário municipal de saúde informou que saiu por um “desencontro relativo a encaminhamento administrativo” - que numa linguagem menos diplomática significa choque de opiniões sobre como o prefeito e seu auxiliar veem a gestão da saúde na cidade.
E o motivo desse “desencontro” seria o vice-prefeito e secretário de Governo Jeová Alencar que, como ja se especulou, tem feito ingerências em todos os setores da gestão.
Charles disse também que neste desencontro de visões administrativas, prevaleceu a opinião do prefeito Silvio Mendes, “eleito pela população”, o que no tom não cavalheiresco que marca a correspondência seria algo como “toma que o filho é teu…”
Charles deixa o cargo fechando a porta com cuidado, ao declarar em sua carta que segue solidário e apoiador do prefeito”
Segue a integra da carta de demissão de Charles Silveira.
Comunicado
“Comunico a minha exoneração do cargo de Presidente da Fundação Municipal de Saúde (FMS). A decisão foi motivada por um desencontro relativo a um encaminhamento administrativo, em que fez-se necessário prevalecer o entendimento do Prefeito Sílvio Mendes, eleito pela população de Teresina.
Continuo solidário e apoiador da gestão do Prefeito Sílvio Mendes.
A FMS será gerenciada pelo Dr. Francisco Pádua, que assumirá interinamente a Presidência da FMS.
Recebi mensagens de agradecimento da equipe gestora da FMS, de modo que devolvo o agradecimento a todos, e informo que cada ato foi dedicado ao bem-estar e à saúde da população que necessita do SUS.
