Zé salva Cris e acaba morto por filho; "Sou o homem que vai matar o rei!'
Zé entra no esconderijo para salvar Cristina (Leandra Leal) das mãos de José Pedro (Caio Blat). "Foi muita ousadia sua", dirá o filho do comendador
Maurílio (Carmo Dalla Vecchia) recebe José Alfredo (Alexandre Nero) e Josué (Roberto Birindelli) à base de tiros em um galpão abandonado, mas o vilão acaba se distraindo e morre ao levar um tiro do Comendador. Depois do confronto entre os rivais, Zé entra no esconderijo para salvar Cristina (Leandra Leal) das mãos de José Pedro (Caio Blat). "Foi muita ousadia sua ter me desobedecido", diz o filho ao ver o Comendador a sua frente.
O homem de preto reage e garante que não vai cair na chantagem do filho: "Enquanto Josué cuida do Silviano, vou soltar a Cristina e lhe dar a lição que você merece". Revoltado, Pedro ameaça atirar. “Regicida! Eu sou o homem que vai matar o rei!'', diz Pedro. Ao ver o filho com a arma na mão, Zé Alfredo se revolta: "Melhor dizer 'parricida'... É assim que chamam o filho que mata o próprio pai. Um dos crimes mais bárbaros que um ser humano pode cometer".
Mesmo amarrada em uma cabine de guindaste, Cristina tem uma jogada de mestre e mexe com a estrutura onde o irmão está. Com a queda, José Pedro perde o equilíbrio e vai parar no chão. José Alfredo age rápido, tira a arma de Pedro e o deixa desacordado com uma coronhada.
O Comendador socorre Cristina, enquanto Josué cuida de Silviano (Othon Bastos). "Comendador... É melhor a gente ir embora", sugere o motorista se distraindo por um momento. É nesta hora que o ex-mordomo saca uma arma e atira no capacho de Zé. Mesmo ferido, o motorista revida e mata Silviano.
Zé Alfredo se desespera ao ver o fiel escudeiro correndo risco de morte. "Melhor a gente ir, sim, tratar estes ferimentos, e mandar a polícia vir buscar José Pedro... Mesmo que ele acorde e fuja, vai acabar sendo encontrado". Só que Zé é surpreendido por José Pedro, que atira no próprio pai. "Meu pai... Pai! Ele está morto", grita Cristina aos prantos.
A cena vai ao ar nesta sexta-feira, 13 de março, no último capítulo de Império!
Taxista da Teletáxi é preso por envolvimento com quadrilha em Teresina
Um taxista da cooperativa de táxi Teletáxi, identificado como Francisco Lins, foi preso no final da tarde desta terça-feira (10/03), após ser perseguido por policiais da Força Tática do bairro Promorar, zona Sul de Teresina.
De acordo com informações repassadas pela polícia, o acusado estaria em uma boca de fumo, e é envolvido com uma quadrilha de assaltantes.
No momento da abordagem, o acusado estava sob posse de vários aparelhos celulares roubados, além de uma moto roubada.
Todos os pertences foram apreendidos e o acusado foi encaminhado para a Central de Flagrantes, no Centro de Teresina.
Rei dos Cabarés. Polêmicas e histórias do Carlão do Copacabana
O portal conta a história de Carlão, Rei dos Cabarés. Paradoxal, educado, falastrão, paizão e boêmio revelou o curioso mundo do mercado pago da noite
Tímido no início da conversa. Falastrão depois de ganhar confiança. Sem papas na língua. Aberto à quase todo tipo de pergunta. Direto. Paciente. Bom pai. Um relações públicas nato. E praticamente um paradoxo em pessoa. Essas são algumas das características e impressões sobre o empresário Carlos Alberto da Silva, mais conhecido por Carlão, 53 anos, casado, pai de cinco filhos (uma de 13 anos, outra de um ano e meio; três garotos de 10, 11 e 12 anos).
O Rei dos Cabarés, Rei da Noite, ou ainda, Rei da Diversão Noturna Adulta de Teresina, títulos que disse não se importar, fazem parte da conversa que Carlão teve com o portal em sua casa noturna, a Copacabana Shows, na zona Sudeste de Teresina (proximidades do conjunto Dirceu Arcoverde). “Sou apenas um empresário da noite”.
De trato fácil, respondendo a praticamente todas as perguntas, Carlão só não falou quanto ganha, quanto cobram as garotas que atuam em seu estabelecimento, quanto recebe delas e como funciona o sistema de oferecimento em site de acompanhantes que tem o seu número telefônico como referência.
Carlos Silva também não fala muito sobre a clientela do estabelecimento. “Isso é questão de ética, questão de negócios. O que acontece aqui, fica aqui. Mas vocês têm todo o direito de conhecer a nossa casa”. Foi assim que abriu o Copacabana à reportagem do portal, revelando um dos lugares e tipo de estabelecimento que mais desperta a curiosidade de parte da sociedade piauiense: um prostítulo, cabaré, put...o (palavra impublicável), zona do baixo meretrício (ou qualquer outro nome que denote lugar em que pessoas buscam outras para sexo sem compromisso e, quase sempre, via pagamento, ou para verem shows de mulheres tirando a roupa).
A casa de diversão adulta comandada por Carlão existe há quatro anos. Atualmente disputa o mercado de cabarés com a famosíssima Beth Cuscuz (em decadência após operação da Polícia Civil que desmantelou alguns estabelecimentos do tipo, inclusive com prisão do próprio Carlão em 2012), com a também “novata”, e ascendente no ramo, Ellen Gaúcha e a conhecidíssima 69 Drinks (e sua sucursal popular 70 Drinks) e entre outros estabelecimentos mais populares que ainda sobrevivem ao tempo e ao sexo pago.
Durante metade da semana o Copacabana Shows oferece espetáculos de strip tease. Mulheres, praticamente todas de outros estados, tiram a roupa para marmanjos, alguns casados, que mantém essa diversão (ou tara) no anonimato. Outros procuram uma diversão diferente ou tentam matar a curiosidade de ver uma mulher de rosto bonito e corpo escultural despindo-se ao vivo.
Todos os clientes que a reportagem encontrou durante a visita ao Copacabana não quiseram falar o nome. Era como se fosse um tabu. Em um cabaré o anonimato é peça-chave.
“Tu é doido, se minha mulher sabe que estou aqui ela me mata”, falou um senhor de aproximadamente 50 anos, sotaque sulista, em uma mesa com direito a dois litros de uísque e uma loira com idade de ser quase neta. A garota, de corpo de parar quarteirão em termos físicos, parecia não estar muito contente com o senhor que tinha quase dez vezes uma barriga mais saliente que a sua.
“Aqui a gente se diverte, aqui a gente ama, aqui a gente curte”, falou outro senhor, também aparentando estar na casa dos 50 anos, acompanhado uma ninfeta (atributos físicos quase que cuidadosamente trabalhados para serem explorados pelo olhar da clientela), cabelos pretos e piercing no umbigo, com micro-short jeans e mini-calcinha preta à mostra sob o cóccix. O senhor estava com ar de semi-embriaguês. Ela dava alguns beijos no homem com idade de ser seu pai. Faltava entusiasmo. Os beijos pareciam ser mais falsos que uma nota de R$ 3,00.
Carlão só observava a movimentação. “Fiquem à vontade, podem fotografar e filmar”, mostrando o lugar como um verdadeiro relações públicas.
Constantemente o empresário é visto em sinais e lugares movimentados de Teresina distribuindo panfletos de shows de atrações nacionais. Faz questão de cuidar de cada detalhe das sedutoras apresentações e mostrando que o lugar é um dos que têm as mulheres mais corpudas da cidade.
EM TEMPOS DE “CINQUENTA TONS DE CINZA” POLE DANCE NO CENTRO DAS ATRAÇÕES
O Copacabana shows tem esse nome justamente em homenagem à célebre praia da cidade do Rio de Janeiro. “Adoro viajar e adoro aquela praia, por isso não pensei duas vezes em botar o nome”.
O lugar comporta aproximadamente cem pessoas, distribuídas em mesas de seis ou quatro lugares (todas de madeira, com toalhas verdes), com cadeiras também de madeira. Tudo muito simples, sem lembrar tanto as casas do tipo em filmes, seriados e novelas.
No meio do salão há um pequeno palco redondo (menos de 50 centímetros de altura) e com pouco mais de cinco metros de largura entre as extremidades. Um mastro vermelho destaca-se no meio desse lugar de apresentações. É o mastro do pole dance, geralmente o espaço mais usado pelas stripers (garotas que tiram a roupa). Lembra muito o que é descrito em livros a la Cinquenta Tons de Cinza.
“Aqui vive lotado. Tem garota que vem passar dois dias fazendo show e termina passando uma semana”, relatou o Rei do Cabaré. “Vem garota famosa, capa de revista. Recentemente recebemos uma das participantes da Fazenda (reality show da TV Record), recebemos cantoras e dançarinas de funk, gente muito famosa”.
Toda a diversão, desde entradas, às bebidas, bem como o serviço das garotas pode ser pago em cartão de crédito (fato que facilita os clientes a gastarem mais compulsivamente). Somente a mesa defrontada pelos clientes que falaram com O portal tinha mais de R$ 300 em bebidas alcóolicas entre uísques caros, energéticos e água de côco.
O Copacabana não funciona às segundas. Entre os dias de quarta a sexta os shows (strip teases) não são cobrados. Somente se o cliente quiser um show particular na Sala Vip (cubículo anexo ao salão principal) é que há pagamento extra. O lugar tem palco exclusivo (também com pole dance e dois sofás). Cabe confortavelmente três casais ou seis pessoas.
Inicialmente Carlão falou à reportagem nesse lugar. Depois que foi convidado a mostrar o restante do estabelecimento a sala vip foi ocupada por um cliente e uma das meninas, com direito a portas trancadas. Fisicamente era a mais bonita de todas. Uma morena de, aproximadamente 1,60m, nádegas avantajadas, com direito a olhares constantes de todos os presentes.
Nos outros dias de abertura da casa só há shows de strip tease se algum cliente pagar para alguma das “funcionárias”.
Cada show dura, em média, 15 minutos, tempo que a garota entra no mini-palco, faz performances e entre tirações de peças até ficar totalmente despida, com muita provocação para o público. “Às vezes temos até 15 shows por noite”, mostrando a abundância de apresentações no lugar e mostrando seu primeiro sorriso (fazendo parte de sua arcada dentada irregular – meio banguela – aparecer).
“LUGAR TURÍSTICO”
“Falta conhecimento à uma parte das pessoas o que é diversão. Esse tipo de lugar existe há milênios”, defendeu Carlão, em uma naturalidade invejável, ao explicar os motivos do funcionamento de seu estabelecimento.
“O povo devia era agradecer que existe essa casa, pois aqui é ponto turístico. Quando alguém de fora quer se divertir vem para cá. Teresina não tem muita coisa para se fazer para quem é de outro lugar. Homem gosta é de ver mulher e aqui tem um bocado. Tem show de strip tease, tem qualidade, tem 30 meninas, todas de outros estados”, relatou, como um bom comerciante sapiente da qualidade dos “produtos” que oferece.
O estabelecimento, além da média das 30 garotas, tem outros 15 funcionários (entre atendentes do bar, seguranças e responsáveis pela manutenção). O Copacabana tem dois pavimentos, além de área com estacionamento para quase 30 carros (em local fechado e longe do olhar de curiosos) e uma piscina para festas mais “privês”.
Mas o Rei do Cabaré destaca que o Copacabana não é frequentado apenas por homens. “Vem casal também, vem muita gente ver os shows, pois o povo tem curiosidade de ver como é um strip”. “Os shows não são pornográficos, são sensuais”.
“Aqui vem mulher casada buscar alguma striper para fazer show particular para o marido em suas casas”.
Carlão disse ser feliz com o que faz e revela que trabalhar com uma casa de diversão adulta é um hobby, pois, apesar de dizer que não tem prejuízos com o Copacabana suas principais fontes de renda são uma marcenaria (localizada nas proximidades do estabelecimento), além da criação de bovinos. “Não sou rico, viu, apenas não vivo só disso”.
DE CLIENTE DA BETH CUSCUZ A EMPRESÁRIO DO SETOR DE STRIP TEASE
Carlão conta que sua vida de empresário da noite nasceu justamente por conhecer o “mercado”. De tanto frequentar a histórica casa de diversão adulta Beth Cuscuz (na zona Sul de Teresina – a incríveis 50 metros do Quartel do Comando da Polícia Militar do Piauí) decidiu, de cliente, virar empresário do setor de diversão adulta.
“Passei vinte anos sendo cliente da Beth Cuscuz”, revelou, dizendo também que até hoje tem bom relacionamento com a hoje concorrente.
O empresário da noite diz que sentiu a necessidade de montar um negócio próprio porque tinha boas ideias, conhecia muitas “meninas”, principalmente pelo seu histórico de consumidor dos “produtos” oferecidos na Beth Cuscuz.
“Os concorrentes ficaram atrasados, principalmente em termos das ´meninas´ e do atendimento. Aqui temos as mais bonitas e as mais famosas”, fala com orgulho e publicizando seu principal produto.
Quando começou no ramo as stripers quem se apresentavam no Copacabana vinha por intermédio de empresários. “Hoje elas ligam e se oferecem para vir”, contou Carlão. Sem entrar em muito detalhes, depois de muitas perguntas e apertos, respondeu que paga as passagens (quase sempre aéreas – constadas pela reportagem por algumas malas com apetrechos de strip tease e etiquetas de despacho de bagagens aéreas), hospedagem e até academia para que as meninas mantenham a boa forma física. O investimento também consiste em constantes visitas a salões de beleza e a clínicas estéticas. Estar com o corpo em dia (entenda-se, no jargão do lugar, “gostosa”) é quase um mantra.
Quando o assunto é dizer o valor e porcentagens dos shows e das garotas Carlão se fecha. Foi a única vez, entre as quase quatro horas com a reportagem, que ele fechou a cara. Apertado por perguntas, ele disse que não fala por questões éticas, sendo que os acertos é um dos segredos do negócio.
Diz que pratica “bons preços”. “Aqui tudo é mais barato que nos concorrentes”.
Mas ao ser confrontado porque o preço médio de uma garrafa de cerveja ou litro de uísque beira até três vezes mais que um estabelecimento sem mulheres como principal atração ele diz que geralmente lugares do tipo, como o dele, as bebidas são muito mais caras por causa das despesas e os shows custam caros para serem produzidos.
“Mas dá para lucrar, mas não ganho muito dinheiro”. Perguntado se se acha rico, Carlão disse que não, pois ainda não ganhou 10 milhões de dólares.
LANÇAMENTO DE LIVRO QUE ABALARÁ TERESINA
Em primeira mão, assim como também revelou esta semana sua concorrente Beth Cuscuz, Carlão também disse que está escrevendo um livro de memórias sobre o seu estabelecimento e sua vida como boêmio, aficionado por prostitutas e empresário da noite.
O livro já tem até título “De raparigueiro a dono de puteiro”. Carlão revelou que a primeira vez que colocou os pés em um prostíbulo foi aos 13 anos, em sua terra natal, Marcos Parente. “Fui sozinho”. Indagado se consumiu algum serviço carnal: “ora, claro que sim, acha que ia sair de lá, sem”.
Ele disse que o livro ficará na história de Teresina. “Já faz dois anos que escrevo esse livro. Explicarei tudo. O que não falei aqui estará no livro. Vocês só saberão se comprar”, falou, em ar de mistério.
Apertado mais ainda, Carlão revelou alguns detalhes da obra que promete mexer com o mundo dos consumidores de sexo pago e fora de casa. Mas o livro só estará pronto em 2017. Perguntado porque ainda tanto tempo, disse que ainda tem muito a que escrever.
Uma das passagens que estarão no livro foi como conseguiu gastar com prostitutas todo o dinheiro de uma indenização do PDV – Programa de Desligamento Voluntário – durante o então Governo Mão Santa (algo hoje como mais de R$ 20.000,00). “Eu era da secretaria de Fazenda. Decidi pedir o PDV e o dinheiro eu gastei em três dias com putas”.
Ele destacou também que falará sobre as imputações de sua prisão em agosto de 2012 quando foi acusado de participar de esquema de prostituição em Teresina.
Na época a Operação Aspásia, desencadeada pela Polícia Civil do Piauí, prendeu Carlão e praticamente todos os empresários de estabelecimentos de diversão adulta da capital piauiense. “Disso também não quero falar muito”, fechou a cara pela segunda e última vez. Depois disso convidou para a reportagem conhecer outros lugares do Copacabana.
Outra revelação é que nunca se apaixonou por ninguém. Talvez por isso, como mesmo refletiu ao ser indagado, tenha gostado também da boemia e da p...aria (palavra impublicável). “Já tentei me apaixonar, mas nunca consegui”.
“Teve época que eu andava com dez mulheres. Lembra da Boite Templum (por anos a mais chique danceteria de Teresina – localizada na zona Leste)? Lá eu tinha um camarote só para mim. Podia perguntar, toda sexta eu estava lá com uma penca de mulher”, revelou.
Quase que parafraseando a célebre música de Martinho da Vila “Mulheres” (a famosa “já tive mulheres...”) disse já ter se relacionado com todo tipo de mulher, não só as da noite e que cobram para isso, mas muita mulher casada, muita mulher da sociedade. “Eu era um boêmio e aproveitei mesmo”.
UM PAI QUE DEDICA OS DOMINGOS À FAMÍLIA, QUE FAZ QUESTÃO DE COLOCAR FILHOS EM COLÉGIOS BONS E QUE NÃO SE IMPORTA SE AS FILHAS E OS FILHOS SEGUISSEM O MESMO NEGÓCIO
Carlão também revelou que sua atual esposa não gosta do que ele faz.
Bebedor convicto de cerveja, uísque, e vinho, “todos de boa qualidade”, como fez questão de frisar, diz que não trabalha aos domingos. “Esse é o dia que tenho com minha família, dia de estar com meus filhos e a esposa”.
Revelou também não se envolver com suas funcionárias, apesar do gosto antigo pelo tipo de profissional.
Por falar em família, ao ser indagado se seus cinco filhos sabem de sua atividade como empresário da noite, disse que tem uma relação aberta com todos, mas que o menino de 11 anos (o do meio) é o que mais comenta e pergunta sobre as atividades e o que acontece no lugar.
Indagado se caso um dos filhos quisesse seguir o mesmo rumo ele disse que aceitaria, pois a decisão seria deles. Confrontado se caso uma das suas duas filhas decidisse ser striper ou algo do tipo, na maior naturalidade, ele falou que também respeitaria a escolha delas, mas que atualmente dá uma boa educação aos filhos, inclusive com todos estudando nos melhores colégios da capital, justamente para terem consciência de que podem fazer uma boa escolha do que seguir no futuro.
Após falar da família, do Copacabana, da vida e das polêmicas, continuou calmo, paciente e perguntando se tinha algo a mais a perguntar.
Despediu-se convidando os repórteres a voltarem ao estabelecimento, dessa vez como clientes. Como todo bom e inteligente comerciante disse: “voltem, vocês têm um litro de uísque por conta da casa”.
Após ser condenado pela Marinha, Restaurante Flutuante será fechado
A estrutura do restaurante Flutuante foi condenada pelo Tribunal Marítimo da Marinha do Brasil e o local só ficará aberto até o próximo dia 29
O principal atrativo do Parque Ambiental Encontro dos Rios será fechado. A estrutura do restaurante Flutuante foi condenada pelo Tribunal Marítimo da Marinha do Brasil e o local só ficará aberto até o próximo dia 29 de março, diz o aviso estampado na entrada do espaço.
De acordo com o proprietário do restaurante, Adão Alves, que tem uma parceria em regime de comodato com a Prefeitura de Teresina para administrar o Flutuante, há tempos a Marinha já vinha notificando o local. “Chegou ao limite máximo. O engenheiro naval afirma que o motivo da condenação não foi nem a estrutura e, sim, o tempo de duração do funcionamento da estrutura”, explica Adão, que há 20 anos é responsável pelo Flutuante.
Conforme Adão, o atual Flutuante, que hoje possui um tamanho de 16X7m, será substituído por um novo restaurante, que contará com o tamanho de 10X20m. A previsão é que essa substituição aconteça em pelo menos 30 dias.
O período em que o Flutuante ficará fechado pode resultar na diminuição do número de visitantes do Parque, visto que grande parte das pessoas que frequentam o Encontro dos Rios vão ao local apenas para comer no restaurante.
DONOS DE QUIOSQUES DENUNCIAM: BALNEÁRIO CURVA SÃO PAULO ESTÁ ABANDONADO
Depois de receber a informação a respeito do Flutuante, a reportagem do portal foi saber como andam outros pontos turísticos da capital do estado. “Minha renda aqui é zero”, afirma Edvaldo Sousa, dono de dois quiosques da Curva São Paulo. O balneário, localizado na zona Sudeste de Teresina, foi inaugurado em 2007, e tinha como objetivo se tornar um polo turístico de entretenimento. No entanto, quem frequenta o local garante que hoje ele se encontra completamente abandonado pelo poder público.
Edvaldo Sousa trabalha na Curva São Paulo há sete anos e afirma que a falta de incentivo por parte da Prefeitura Municipal de Teresina tem como consequência o enfraquecimento das visitas ao balneário. “Depois de muito tempo foi que reformaram um dos banheiros. Isso é um absurdo. Nossa estrutura é péssima. Eu tive que gastar mais de R$3 mil do meu próprio bolso para retelhar meu quiosque”, conta Evaldo.
O outro proprietário de quiosque, Antônio Silva, trabalha no local desde a abertura do balneário. Ele conta que no início as vendas eram boas e que dava pra juntar uma quantia de dinheiro considerável no final do mês. “Hoje minha renda diminuiu 90%. Venho pra cá ainda de teimoso”, lamenta. Dos 46 quiosques do Balneário Curva São Paulo, somente 20 funcionam, afirma Antônio. “A prefeitura deveria tomar uma providência quanto a isso”, reclama.
Elias Alves, frequentador do Balneário, diz que a PMT deveria investir em contratação de bandas para atrair público para o local. “Aqui deveria ter atrações musicais para que mais gente viesse para cá”, sugere.
Ao portal, o secretário municipal de Economia Solidária, Olavo Braz, alega que a manutenção dos quiosques é de responsabilidade dos permissionários. “Cada proprietário responde pelo seu quiosque”, explica. Olavo Braz afirma, ainda, que a administração do balneário Curva São Paulo deve ser feita em parceria com a população.
“A prefeitura faz a parte dela é que garantir a limpeza do espaço e a iluminação”, garante o gestor. De acordo com o secretário no próximo mês as atrações musicais retornarão ao balneário. “Vamos reativar os musicais com bandas folclóricas e grupo de danças e vamos fazer nossa parte”, promete.
Sobre o abandono dos quiosques por parte dos permissionários, a PMT vai notificá-los nos próximos dias e cobrar uma explicação.
PONTOS TURÍSTICOS, PONTE ESTAIADA E LAGOAS DO NORTE, AINDA ATRAEM VISITANTES
Se por um lado frequentadores denunciam o abandono da Curva São Paulo por parte da prefeitura de Teresina, o discurso muda quanto o assunto é Parque Lagoas do Norte e Mirante da Ponte Estaiada.
O portal percorreu todos os pontos turísticos de Teresina e confirmou que, apesar de alguns contratempos, tudo segue dentro da normalidade. Um exemplo é o Mirante da Ponte Estaiada, que ficou quase um ano fechado por conta de um problema técnicos nos dois elevadores.
De acordo com a administradora do complexo turístico, Helena Nascimento, um elevador já foi consertado, mas o outro permanece em manutenção. “Cerca de 80 pessoas visitam diariamente o Mirante e o elevador dá conta de levá-los ao mirante. O único impasse que tínhamos era em relação ao não funcionamento do elevador, tirando isso, está tudo aqui está bem”, conta.
No Parque Lagoas do Norte, a única reclamação, segundo moradores, era a respeito do alto índice de violência, mas a situação já foi contornada. “O comandante do 9º Batalhão da Polícia Militar aumentou o efetivo na região”, afirma Renato Alves. Com a estrutura ainda em bom estado de conservação, o ponto turístico atrai público de todas as idades e desenvolve atividades, como ginástica em grupo, para os frequentadores.
Usuários reclamam do metrô de Teresina: “Parece um trem fantasma”
O portal acompanhou a percurso dos usuários do transporte e constatou a péssima situação do metrô de Teresina.
A repórter não precisa nem perguntar. Ao perceber a presença da reportagem do portal, os usuários do metrô de Teresina aproximam-se e começam a relatar a “péssima” situação do transporte. A falta de manutenção do veículo e grande quantidade de assaltos assusta quem depende da condução.
O metrô de Teresina foi inaugurado em 1991, ao final do mandato do ex-governador Alberto Silva. Atualmente, somente uma linha está funcionando e faz diariamente o percurso entre oito estações localizadas nos bairros Centro (Shopping da Cidade), Matinha, Ilhotas, Renascença, Parque Ideal, Dirceu II, Itararé, Boa Esperança e Avenida Frei Serafim.
Em 2013, a Companhia Metropolitana de Transporte Público prometeu revitalizar o sistema ferroviário de Teresina investindo 1,7 bilhão, recurso federal do Programa de Aceleração de Crescimento- PAC Mobilidade, no metrô de Teresina. O projeto previa a recuperação e construção dos trilhos, estações e base para os trens. A reportagem do portal acompanhou a rotina dos usuários do transporte nesta quarta-feira (11/03) e constatou que de dois anos para cá, quase nada mudou e o sistema continue ineficiente.
“A única vantagem que eu vejo no metrô é o valor da passagem, que é R$ 0,80, ou seja, muito menor que a do ônibus coletivo e a rapidez do percurso”, disse Maria da Paz. A usuária denuncia que há tempos o metrô não passa por uma revisão. “Quando chove é que a situação fica feia. A água entra e molha todo mundo”, completa.
PORTAS NÃO FECHAM MAIS
Os usuários relatam, ainda, o desnivelamento dos trilhos e a falta de limpeza do metrô. Do centro de Teresina até a estação final, no Parque Ideal, zona Sudeste, a linha férrea está tomada pelo matagal. “O percurso fica prejudicado. As autoridades precisam tomar uma atitude em relação à manutenção”, pede a desempregada Renata Lopes.
Apesar de ter ar condicionado instalado, o sistema de refrigeração do Metrô não funciona. De acordo com os usuários, o meio de transporte só ficou climatizado durante dois meses. Para evitar que os passageiros fiquem com calor, todas as portas de embarque e desembarque do metrô foram quebradas e não fecham mais, expondo quem depende do transporte aos acidentes, principalmente em horário de pico, quando o metrô fica lotado.
MEDO DE ASSALTO E FALTA DE SEGURANÇA ASSUSTAM USUÁRIOS
“Passamos o percurso todo com medo de assalto pois ficamos vulneráveis. Não há nenhum tipo de controle e a qualquer momento alguém pode entrar e nos assaltar. Aqui deveria ter um segurança”, sugere a vendedora Aita Andrade. Ela nunca foi vítima, mas conta que já ouviu relatos de amigas que tiveram os pertences roubados dentro do meio de transporte.
Uma médica que atua no bairro Piçarreira, zona leste de Teresina, está sendo acusada de agredir pacientes da comunidade. O caso foi parar na Câmara Municipal, após a vereadora Graça Amorim (PTB) tomar conhecimento do fato. Maria de Fátima Vaz da Silva teria sido agredida a unhadas após se recusar a fazer um exame para poder receber um medicamento gratuito contra pressão alta. Ela recebe o medicamento regularmente a cada dois meses.
A paciente alegou que havia feito um exame igual recentemente e que não haveria necessidade de repetir. Foi quando a médica desferiu unhadas em Maria de Fátima. O portal conversou com a neta da paciente, Railene Dutra, que confirmou a agressão. "Eu acompanhei ela à delegacia para registrar o B.O. Ela chegou a fazer exame de corpo de delito, já que ficaram algumas marcas", contou.
O caso aconteceu na semana passada. A vereadora Graça Amorim ocupou a tribuna para relatar outros casos semelhantes que a médica vem fazendo para a população do Bairro Piçarreira. "Os moradores não querem mais ir a este posto de saúde e procuram outro mais longe", contou.
Ela disse que o prefeito Firmino Filho já está a par da situação porque quando foi participar da posse da associação de moradores recebeu uma baixo-assinado da população do bairro solicitando a transferência da médica.
A Comissão de Saúde da Câmara de Teresina vai intervir juntamente com a vereadora para que a médica deixe de trabalhar no posto de saúde. "A luta para a saída desta médica da Piçarreira é antiga. Foi nos apresentado pela população uma vasta documentação de denúncias feitas à associação de moradores, ao Conselho de idoso, à própria delegacia e abaixo-assinados da população, mas ela continua lá!", lamenta a parlamentar.
O novo julgamento do palhaço Washington Barros Silva que estava previsto para esta quinta-feira (12), foi adiado para o dia 15 de abril. Ele é acusado de matar a estudante Kaiza Helane Lima de Sousa, de 24 anos, em novembro de 2010, e havia sido julgado em 2012, sendo condenado a pena de 2 anos e 4 meses convertida em cestas básicas, entretanto, esse julgamento foi cancelado.
O promotor Ubiracy Rocha, que iria atuar no segundo julgamento, informou que a instrução foi adiada por causa da desistência do advogado réu, Talmy Tércio Ribeiro da Silva Júnior, fato que ocorreu ontem (10). Segundo Rocha, o defensor alegou que não havia tempo hábil para estudar o processo.
Washington Barros Silva está solto e mora na Bahia
O próximo ficará a cargo da juíza da 2ª Vara do Tribunal do Júri, Zilnar Coutinho, que remarcou o julgamento para o dia 15 de abril.
A estudante Kaiza Elane Lima de Sousa, foi morta no dia 4 de novembro de 2010, na avenida Homero Castelo Branco, pelo seu ex-marido que não aceitava o fim do relacionamento.
O pai da vítima, Valter Leite de Sousa, está indignado com o adiamento do julgamento, pois, segundo ele, a família toda está mobilizada e parentes viriam de São Paulo para acompanhar a audiência. Ele disse ainda que pretende acionar a Ordem dos Advogados do Brasil, por considerar um desrespeito o abandono do processo por parte do advogado às vésperas do julgamento.
“Esse julgamento já está marcado há mais de 15 dias. Minha filha estava vindo de São Paulo para acompanhar. Vinham outros parentes de lá e umas tias do interior do estado. O tanto que já gastei com banner e camisetas para mobilizar as pessoas e vem um advogado, faltando um dia para o julgamento, desistir do processo. É uma molecagem. A OAB tem que tomar providências. Porque isso é muita incompetência”, criticou.
Valter acrescenta que recebeu uma informação de que o réu não viria, já que está solto e morando na Bahia.
O deputado estadual licenciado Luciano Nunes Filho informou que não fez qualquer consulta a procuradoria da Assembleia Legislativa, para saber tem condições legais de assumir uma vaga de conselheiro do Tribunal de Contas do Estado. O deputado que atualmente preside a Fundação Municipal de Saúde é filho de um conselheiro do Tribunal, que está na ativa e preside o TCE e a consulta a procuradoria da Assembleia Legislativa teria sido feita neste sentido. “Nunca fiz nenhuma consulta sobre o assunto”, negou o deputado.
Luciano Nunes disse que sua candidatura ao cargo de conselheiro do Tribunal de Contas do Estado é uma possibilidade. Entretanto enfatizou que não sabe de onde surgiu a conversa de uma consulta a procuradoria da Assembléia. "Posso ser candidato a vaga e não há nenhum impedimento legal para isso, mas não estou trabalhando nesta candidatura". Ele afirmou que se tiver condições de ser candidato ao TCE, poderá apresentar seu nome como qualquer pessoa que preencha os resquisitos legais. O deputado completou que o fato de seu pai ocupar um cadeira no TCE não é impedimento legal. Ele reconhece a possibilidade e que seu nome foi citado como candidato, mas não esta traballhando para isso, "não estou trabalhando minha candidatura, quem está com o bloco na rua pela vaga é o ex-deputado Mauro Tapety", frisou.
A história candidatura de Luciano Nunes e da consulta, ganhou corpo hoje (11) na Assembleia Legislativa e o interessante que o fato a pareceu no mesmo momento que a Mesa Diretora da Casa começa fazer o o procedimento legal para a publicação do edital das vagas.
Uma quadrilha especializada em dar golpes do bilhete premiado está intensificando as ações em Teresina. O alerta é da delegada Daniela Barros, titular da Delegacia do Idoso. Segundo ela, a violência patrimonial representa 70% das denúncias recebidas na delegacia. A quadrilha oferece de 10 mil a 20 mil reais em bilhete premiado da loteria.
Fotos: Yala Sena
De acordo com a delegada, os criminosos fazem um verdadeiro teatro. “O idoso vai passando pela rua e é abordado por uma pessoa que se diz analfabeta. De posse do bilhete, ela pergunta onde fica determinada rua e pede ajuda para receber o prêmio. Nesse momento, ela quer chamar atenção da pessoa para o golpe. Em seguida uma outra pessoa aparece e se diz advogado. Perguntando o que está acontecendo, o falso profissional estimula o idoso a ajudar a pessoa que está pedindo ajuda para receber o prêmio. O falso analfabeto diz que precisa de uma conta para receber o dinheiro e o idoso, sensibilizado, dá o cartão e a senha para o “premiado” ir ao banco”, informa.
A delegada ressalta que a quadrilha geralmente atua em locais de grande movimentação de idosos. Áreas de banco, farmácias e supermercados são as mais buscadas. Geralmente usam um carro para se dirigirem ao banco, onde efetuam empréstimos online. Quando o dinheiro cai na conta do idoso é imediatamente sacado.
Uma das vítimas da quadrilha em Teresina teve R$ 30 mil retirados de sua conta. Quando o valor é menor R$ 1,5 mil, os criminosos conseguem ludibriar o idoso e sacar o dinheiro na boca do caixa. “Em valores maiores, o teatro é mais bem feito”, conta a delegada.
A polícia alerta que a quadrilha atua desde o ano passado, mas este ano intensificou os golpes. De janeiro a março deste ano foram registrados mais de 300 ocorrências na delegacia, sendo que 80 envolveram o golpe do bilhete premiado e empréstimo consignado fraudulento. A delegada informa que as denúncias podem ser feita na Delegacia do Idoso ou através do Disque 100.
"A arma do estelionatário não é a de fogo, mas o convencimento. Usa histórias, emoções e todo tipo de artifício”, diz Daniela Barros.
A delegada estava comemorando o ressarcimento de um dos golpes. Uma idosa da zona rural teve um empréstimo feito em seu nome no valor de R$ 2,000, dividido em 38 parcelas. A idosa denunciou o caso e a polícia acionou o banco. Ao constatarem que a documentação era suspeita, ressarciram o prejuízo.
"É uma satisfação muito grande e isso não tem preço. É uma emoção está devolvendo o dinheiro para a vítima”, finalizou a delegada.