quarta-feira, 11 de março de 2015

Tribunal do Juri adia julgamento de palhaço acusado de matar esposa


Tribunal do Juri adia julgamento de palhaço acusado de matar esposa

O novo julgamento do palhaço Washington Barros Silva que estava previsto para esta quinta-feira (12), foi adiado para o dia 15 de abril. Ele é acusado de matar a estudante Kaiza Helane Lima de Sousa, de 24 anos, em novembro de 2010, e havia sido julgado em 2012, sendo condenado a pena de 2 anos e 4 meses convertida em cestas básicas, entretanto, esse julgamento foi cancelado.
 
O promotor Ubiracy Rocha, que iria atuar no segundo julgamento, informou que a instrução foi adiada por causa da desistência do advogado réu, Talmy Tércio Ribeiro da Silva Júnior, fato que ocorreu ontem (10). Segundo Rocha, o defensor alegou que não havia tempo hábil para estudar o processo.
Washington Barros Silva está solto e mora na Bahia
O próximo ficará a cargo da juíza da 2ª Vara do Tribunal do Júri, Zilnar Coutinho, que remarcou o julgamento para o dia 15 de abril.
 
A estudante Kaiza Elane Lima de Sousa, foi morta no dia 4 de novembro de 2010, na avenida Homero Castelo Branco, pelo seu ex-marido que não aceitava o fim do relacionamento.
 
O pai da vítima, Valter Leite de Sousa, está indignado com o adiamento do julgamento, pois, segundo ele, a família toda está mobilizada e parentes viriam de São Paulo para acompanhar a audiência. Ele disse ainda que pretende acionar a Ordem dos Advogados do Brasil, por considerar um desrespeito o abandono do processo por parte do advogado às vésperas do julgamento.
 
“Esse julgamento já está marcado há mais de 15 dias. Minha filha estava vindo de São Paulo para acompanhar. Vinham outros parentes de lá e umas tias do interior do estado. O tanto que já gastei com banner e camisetas para mobilizar as pessoas e vem um advogado, faltando um dia para o julgamento, desistir do processo. É uma molecagem. A OAB tem que tomar providências. Porque isso é muita incompetência”, criticou.
 
Valter acrescenta que recebeu uma informação de que o réu não viria, já que está solto e morando na Bahia. 

 fonte cidadeverde.com