sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

Lavagem de Dinheiro: Emir Martins prestou informações falsas ao TCE e CNMP

Lavagem de Dinheiro: Emir Martins prestou informações falsas ao TCE e CNMP

É o próprio CNMP quem assim se pronunciou em relatório cujo trecho está na denúncia do GAECO à Justiça

- “Os fatos são graves, pois indicam a deliberada intenção de prestar informações falsas à comissão instituída pelo Conselho Nacional do Ministério Público (e, aparentemente, também no Tribunal de Contas do Piauí, visto haver sido relatado que os mesmos dados foram enviados àquela corte de contas)".
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“MANIPULAÇÃO DE DADOS” PARA NÃO SER PEGO
Na denúncia de 100 páginas entregue pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) à lenta Justiça do Piauí traz trecho de relatório do Conselho Nacional do Ministério (CNMP) onde afirma categoricamente que o ex-procurador-geral de Justiça do estado, Emir Martins, tentou ludibriar o órgão externo que tem a incumbência de controlar e fiscalizar a atuação administrativa e financeira dos órgãos integrantes do Ministério Público nacional, além de supervisionar o cumprimento dos deveres funcionais dos membros que compõem a instituição como um todo, qual seja, o próprio CNMP, e ainda, o Tribunal de Contas do Estado (TCE).
“Por solicitação da comissão”, traz relatório do CNMP, cujo trecho foi destacado na denúcia, “a Procuradoria Geral de Justiça do Piauí forneceu arquivos digitais que representavam as folhas de pagamentos do MPPI de janeiro de 2005 a março de 2009. Os dados vieram organizados em planilhas eletrônicas, uma para cada ano. Contudo, a comparação entre os dados fornecidos pela PGJ e os contracheques existentes nos autos demonstrou a existência de divergência entre os valores consignados, o que levantou a hipótese de que os arquivos contendo os dados históricos das folhas de pagamento tenham sido alterados para ocultar irregularidades”.
E continua: “Conforme consignado da ata de reunião de instrução, no dia 26/03/2009, na parte da manhã, a comissão dirigiu-se à sede da PGJ e lá procedeu à cópia dos discos rígidos dos dois microcomputadores utilizados no setor financeiro. Os arquivos copiados foram analisados pelo analista de sistemas Erich Raphael Masson, do Ministério Público do Mato Grosso, conforme relatório de Análise, que confirmou a hipótese de manipulação de dados”.
"FATOS GRAVES"
Para o CNMP, “os fatos são graves, pois indicam a deliberada intenção de prestar informações falsas à comissão instituída pelo Conselho Nacional do Ministério Público (e, aparentemente, também no Tribunal de Contas do Piauí, visto haver sido relatado que os mesmos dados foram enviados àquela corte de contas). É provável que a alteração dos dados tenha ocorrido no dia 15/09/2008, mas as informações disponíveis no sistema não permitiram identificar o usuário por elas responsável”.
A denúncia feita ao Judiciário do Piauí tramita a passos lentos.

fonte 180graus.com

Dono da escola 'Minos e Minas' é preso por suspeita de estuprar três crianças

Dono da escola 'Minos e Minas' é preso por suspeita de estuprar três crianças

A Polícia Civil do Piauí, por meio da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente, deu cumprimento, na manhã desta sexta-feira  (26/01), a um mandado de prisão preventiva contra um empresário, dono da escola particular Minos e Minas, suspeito de estupro de vulnerável tendo como vítimas três crianças. 
O homem foi identificado como Antônio Monteiro Neto Filho e foi preso em casa, localizada no bairro Ilhotas, onde também funciona a escola. Segundo relatos, o abusos aconteciam na própria instituição, que atende crianças de até 10 anos. A denúncia foi feita por uma das mães e outras crianças também reataram os abusos.
180 obteve informações que os assédios aconteciam há pelo menos dois anos e o ápice para gerar a denúncia foi quando uma criança teria sido abusada dentro de um banheiro e ficou em pânico, buscando ajuda com uma professora. A partir de então outras crianças começaram a relatar o comportamento do homem.
Há informações que as crianças eram orientadas a não contarem para os pais o que acontecia na escolas, muitas vezes sob ameaça de terem os pais presos.
O delegado Jetan Pinheiro disse em entrevista coletiva que os abusos aconteciam também dentro da sala de aula e que professores que suspeitavam das atitudes do homem da escola eram coagidos.
Em depoimento, o homem negou os abusos. Não houve conjunção carnal, mas o ato de tocar maliciosamente em menores de 14 anos já configura estupro de vulnerável e a pena para este crime pode chegar a 15 anos de prisão.
Em sua defesa, o diretor disse que há um complô contra ele promovido por mães da escola. Os advogados do dono e diretor da escola devem entrar com pedido de Habeas Corpus para liberar o homem da prisão.
Defesa vai entrar com pedido Habeas Corpus

fonte 180graus.com