Foi inaugurada nesta sexta-feira (12), a Instituição de Longa Permanência “Nosso Lar”. A instituição foi criada pela Prefeitura de Teresina (PMT) e será administrada pela Secretaria Municipal de Cidadania, Assistência Social e Políticas Integradas (SEMCASP). A unidade, que fica na rua Jônatas Batista, Centro Norte, próximo ao Mercado do Mafuá, acolherá idosos em situação de vulnerabilidade durante a pandemia.
A ILPI resulta do trabalho do Ministério Público do Piauí (MPPI) e da Defensoria Pública do Estado (DPE-PI). As duas instituições ingressaram com uma ação civil pública e obtiveram uma decisão judicial para que o governo do estado e a prefeitura da capital implantassem uma ILP, mas o estado recorreu da decisão. A PMT se comprometeu em criar a unidade de abrigamento e entregou no início da tarde de hoje a ILP “Nosso Lar”.
Os primeiros residentes da unidades eram moradores de ruas que estavam abrigados no estádio municipal Lindolfo Monteiro, na região central de Teresina.
"Estou muito feliz com a inauguração dessa unidade. A instituição é fruto de um árduo trabalho do Ministério Público e da Defensoria Pública. Agora essas pessoas podem ter uma moradia digna", disse a promotora Marlúcia Evaristo, titular da 28ª Promotoria de Justiça de Teresina, que atua na defesa da pessoa idosa.
A capacidade da ILP Nosso Lar é para 15 moradores, até o momento menos de 10 vagas foram preenchidas.
Coordenadoria de Comunicação Social
Ministério Público do Estado do Piauí MP-PI
Nesta sexta-feira, 12 de junho, o jornalista Arimatéia Azevedo, proprietário do Portal AZ, foi preso em sua residência no bairro Todos os Santos, zona Sudeste de Teresina. O jornalista é acusado do crime de extorsão.
O senador Ciro Nogueira (Progressistas) utilizou as redes sociais para se manifestar sobre a prisão de Arimatéia. O parlamentar comentou que o ocorrido é um “desserviço contra a comunidade e contra o próprio jornalismo”.
O senador Ciro Nogueira se manifestou sobre a prisão do jornalista Arimatéia Azevedo.“O mau jornalismo não é jornalismo, é mais crime e desserviço contra a comunidade e contra o próprio jornalismo. O que hoje aconteceu em Teresina mostra bem isso. Também demonstra que não podem durar para sempre ações que conspurcam a honra das pessoas”, escreveu Ciro em seu perfil no Twitter.
O presidente nacional do Progressistas finalizou a publicação declarando que “há sempre uma resposta da Justiça para quem desinforma e deforma a informação”.
Ao deixar o prédio do Instituto Médico Legal (IML), em Teresina, onde realizou exame de corpo de delito, após ser preso suspeito por extorsão na manhã desta sexta-feira (12), o jornalista Arimatéia Azevedo fez declarações a imprensa.
O jornalista e proprietário de um portal de notícias em Teresina, afirmou ser inocente e disse que não é “bandido”, ressaltando ser ele quem denuncia autores de crimes.
“Isso é a maior canalhice que já se praticou contra uma pessoa. Eu que denuncio bandido, eu não sou o bandido. Esse médico praticou uma ação criminosa, ele deixou panos dentro do seio de uma mulher e nós denunciamos. Eu sou mais do que inocente, eu combato bandidos”, disse o jornalista.
Jornalista Arimatéia Azevedo ao deixar o IML em TeresinaQuestionado se teria recebido a quantia no valor de R$ 20 mil, apontado durante a investigação do Grupo de Repressão ao Crime Organizado (Greco), Arimatéia negou a acusação e afirmou que combate criminosos há 50 anos.
“Jamais! Eu não sei nem do que ele fala. Ele está comprometendo um velho sério, que é o professor Barreto. Quem denuncia bandido sou eu, há 50 anos”, disse o jornalista.
Sobre o caso
Na manhã de hoje policiais do Grupo de Repressão ao Crime Organizado (Greco) realizaram a prisão do jornalista Arimatéia Azevedo e do professor da Universidade Estadual do Piauí, identificado como Francisco Barreto.
Segundo informações divulgadas pelo coordenador do Greco, o delegado Tales Gomes, foi instaurado inquérito policial para investigar o crime de extorsão. Os acusados foram presos em suas residências, um no bairro Todos os Santos, zona Sudeste, e outro no bairro Piçarreira, zona Sul da capital.
Foto: arquivo pessoal
Um funcionário do Hospital Getúlio Vargas (HGV), em Teresina, morreu por complicações da Covid-19. Afonso Lopes da Costa Dias, 56 anos, era auxiliar administrativo e trabalhava no setor de radiologia.
Ele veio a óbito na noite dessa quinta-feira (11) e foi a 19ª morte no Piauí do dia. Agora, o estado já acumula 317 mortos pela doença e 9.337 casos acumulados desde março, quando o Piauí teve seus primeiros testes positivos e óbitos.
Afonso Lopes era hipertenso, diabético e tinha obesidade. Por meio de nota, a direção do HGV se solidarizou com familiares e amigos e lamentou o falecimento do colaborador que "sempre exerceu suas funções com comprometimento e dedicação".
Avaliação diagnóstica realizada no HGV, na semana passada, mostrou que 49 funcionários testaram positivo para o novo coronavírus.