Ao JN, Ciro fala sobre demissão de assessor que foi alvo de denúncias
Reportagem do Estado de São Paulo revelou uso de passagens pagas por doleiro
O senador Ciro Nogueira (PP-PI) foi entrevistado pelo Jornal Nacional sobre as denúncias feitas no jornal Estado de São Paulo, que divulgou cópias de recibos de passagens aéreas, no valor de R$ 3.364, pagas pelo doleiro Alberto Youssef a assessores de Ciro Nogueira e do senador Cícero Lucena, do PSDB.
Conforme já havia dito em nota, Ciro reafirmou que Mauro Conde - servidor citado na reportagem - já foi exonerado do cargo que ocupava desde o início de seu mandato como senador. Ciro também não negou ter escolhido a pessoa errada para trabalhar ao seu lado, mas ao mesmo tempo afirma que nem ele, nem os demais funcionários de seu gabinete estão envolvidos ou tinham conhecimento da prática.
“Ele assumiu a responsabilidade. Foi sumariamente demitido hoje de manhã por essa quebra de confiança”, disse o senador Ciro Nogueira, presidente do Partido Progressista.
PETROLÃO
O presidente da comissão, senador Vital do Rego, mantém silêncio sobre a reportagem da revista Veja com revelações que teriam sido feitas por Paulo Roberto, diretor de abastecimento da Petrobras entre 2004 e 2012, durante os governos Lula e Dilma.
O presidente da comissão, senador Vital do Rego, mantém silêncio sobre a reportagem da revista Veja com revelações que teriam sido feitas por Paulo Roberto, diretor de abastecimento da Petrobras entre 2004 e 2012, durante os governos Lula e Dilma.
Segundo a revista, Paulo Roberto contou, em depoimento à Polícia Federal, que três governadores, um ministro, pelo menos 25 deputados federais e seis senadores - parlamentares do PT, PMDB e PP - partidos da base aliada do governo -, estão envolvidos em desvio de dinheiro da Petrobras.
A oposição decidiu pressionar o presidente da CPI para que ele marque o quanto antes a data do depoimento de Paulo Roberto Costa, que nesta terça-feira (9) voltou a prestar informações à Polícia Federal em Curitiba. Há três meses, a CPI mista aprovou um requerimento para ouvir o ex-diretor da Petrobras.
“É urgente que ele venha ao Congresso, até porque ele envolveu parlamentares. O Congresso tem que esclarecer o episódio por completo, por inteiro. É dever constitucional do Congresso acompanhar os desdobramentos deste processo de investigação”, afirmou o deputado Mendonça Filho, DEM-PE, líder do partido.
Fonte: 180graus.com Com info. da Globo.com