segunda-feira, 18 de novembro de 2024

Morador protocola pedido no Ministério Público para garantir direito de pets no condomínio Residencial Aconchego no bairro Pedra Mole



Um morador do condomínio Aconchego, em Teresina, protocolou junto ao Ministério Público do Piauí uma solicitação para que o regimento interno do condomínio seja adequado de forma a garantir os direitos de animais de pequeno porte, especialmente aqueles que são idosos e possuem estado de saúde frágil.



                                                               o caso dessa cadela foi usado como exemplo

A ação surge após diversas discussões envolvendo restrições para a permanência e circulação de animais no local. Segundo o denunciante, as regras atuais do regimento interno são vagas e, em alguns casos, aplicadas de maneira arbitrária, prejudicando tutores de animais que dependem de cuidados especiais.


O morador argumenta que, além de representarem uma questão de bem-estar animal, as adaptações são necessárias para assegurar o cumprimento de legislações federais, como a Lei nº 13.146/2015 (Estatuto da Pessoa com Deficiência), que também pode ser interpretada em favor de pessoas que necessitam de apoio emocional de seus pets, e a Constituição Federal, que protege o direito à convivência familiar e comunitária.


A solicitação protocolada inclui:


A revisão do regimento interno para garantir a permanência de animais de pequeno porte em condições adequadas;


A criação de normas específicas para o trânsito de pets nas áreas comuns do condomínio;


Campanhas de conscientização sobre a convivência harmoniosa entre moradores e animais.



O caso será analisado pelo Ministério Público, que poderá mediar um diálogo entre o morador, a administração do condomínio e demais partes interessadas. Segundo especialistas, ações como esta reforçam a necessidade de regulamentações mais claras e inclusivas em condomínios, especialmente em áreas urbanas onde a presença de animais domésticos é cada vez mais comum.


Síndica é questionada

Até o momento, a administração do condomínio não se posicionou oficialmente sobre a denúncia. No entanto, a atual síndica já foi alvo de críticas em situações anteriores, como na polêmica envolvendo vagas de estacionamento para pessoas com deficiência.


O Ministério Público deve emitir um parecer preliminar nas próximas semanas. Enquanto isso, o morador espera que sua iniciativa inspire outros condomínios a adotar medidas mais inclusivas e empáticas.