Uma mensagem enviada pela portaria do Condomínio Residencial Aconchego, em Teresina, gerou controvérsia entre os moradores ao exigir a retirada de pisca-piscas de Natal instalados na área externa das residências. A justificativa apresentada foi a preocupação com o risco de choques elétricos, especialmente para crianças e animais.
A mensagem dizia:
"Bom dia! Informando que não é permitido instalações elétricas na área externa do condomínio, porém as que tiverem vão ter que ser removidas por conta do risco de choque de acidente com crianças e animais. Obrigado."
Um morador, ao responder à portaria, questionou a imparcialidade da regra:
"Concordo! Porém não está ligado justamente por conta do risco e somente à noite, na presença de um adulto supervisionando, que é ligado. Seria bom que retirasse também da área externa visto que o risco é o mesmo! Espero que não seja preciso acionar a SAAD Leste para solicitar também que seja retirado..."
O diálogo se acirrou quando outro morador apontou a existência de decorações instaladas pelo próprio condomínio na área externa:
"Tranquilo. Será retirado assim que o condomínio também retirar o seu pisca-pisca que está exposto na rua, colocando da mesma forma em risco de choque elétrico os transeuntes, principalmente crianças e animais. A lei serve para todos. Desde já agradeço a compreensão."
Regras ou exceções?
O caso levantou um debate maior sobre a aplicação de regras no condomínio e a necessidade de transparência e imparcialidade. Moradores questionam se as normas estão sendo aplicadas de forma igualitária ou se há exceções para as decorações promovidas pela administração.
Além disso, a menção à SAAD Leste — órgão responsável pela administração regional da zona onde o condomínio está localizado — reforça a possibilidade de que a polêmica ultrapasse os limites internos do Aconchego, podendo atrair maior fiscalização.
O que diz o condomínio?
Até o momento, a administração não se pronunciou oficialmente sobre a permanência ou retirada dos pisca-piscas instalados pelo condomínio.
A reportagem segue acompanhando o caso e aguarda esclarecimentos por parte da gestão do Aconchego.
