No Residencial Aconchego, localizado no bairro Pedra Mole, zona leste de Teresina, moradores vivem sob constante preocupação devido ao estado precário dos medidores de energia elétrica do condomínio. De acordo com denúncias, vários desses equipamentos estão há meses sem proteção adequada, expondo fios e conexões elétricas que oferecem grave risco de acidentes, especialmente para crianças que circulam pelo local.
A síndica do condomínio, identificada como Ozanira, tem sido apontada pelos moradores como conivente com o problema, por não adotar medidas efetivas para resolver a situação. Segundo relatos, apesar das reiteradas reclamações dos condôminos, nenhuma providência foi tomada, o que agrava o clima de insatisfação e medo.
Risco iminente de acidentes
Moradores ressaltam que o risco de uma tragédia é evidente. "As crianças brincam por aqui e podem encostar nesses medidores a qualquer momento. Será que estão esperando acontecer uma tragédia para agir? A síndica será responsabilizada se algo grave acontecer", desabafou um dos condôminos, que preferiu não se identificar.
O alerta já foi direcionado às autoridades, mas até o momento, nenhuma ação concreta foi registrada. Os residentes pedem a intervenção de órgãos competentes, como a Equatorial Energia, concessionária responsável pelo fornecimento de energia elétrica no estado, e a Defesa Civil, para fiscalizar e exigir a regularização do problema.
Prevenção é urgente
O cenário atual exige atenção imediata para evitar possíveis acidentes, incluindo choques elétricos, curtos-circuitos e até incêndios. Para especialistas, equipamentos como medidores de energia devem estar sempre devidamente protegidos, principalmente em ambientes frequentados por crianças.
A equipe do portal Piauí de Ponta a Ponta entrou em contato com a síndica Ozanira para ouvir sua versão dos fatos, mas até o fechamento desta matéria, não houve retorno.
O caso é mais um exemplo de como a negligência na administração de condomínios pode colocar vidas em risco. A expectativa dos moradores é que as autoridades intervenham antes que o Residencial Aconchego seja palco de uma tragédia.
A reportagem seguirá acompanhando o caso e buscará mais esclarecimentos junto aos órgãos responsáveis.