segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Família passa 16h com corpo de vítima de morte natural sem resgate


Família passa 16h com corpo de vítima de morte natural sem resgate

Morte do operário José da Silva aconteceu por volta as 18h do domingo.

Aceitar a morte é um dos processos mais dolorosos para parte da sociedade ainda mais quando a perda da vida ocorre de forma traumática. Foi assim com uma família do bairro Parque Brasil. Eles passaram 16 horas com o cadáver de um parente sem resgate.
A morte do operário José da Silva aconteceu por volta as 18h do último domingo (02). Familiares acionaram o Instituto de Medicina Legal (IML), a Polícia Militar e o Hospital de Urgência de Teresina (HUT) para que o corpo fosse retirado e preparado para velório.

Nada foi feito. Apenas às 10h desta segunda-feira (03) é que o Serviço de Verificação de Óbitos (SVO) enviou unidade para a morte fosse atestada e o corpo recolhido. O serviço dessa natureza volta para a tutela do Estado após 5 anos sendo feito pelo HUT.

“A demora na recolha do corpo aconteceu porque a família não soube a quem avisar e os foram procurados não souberam destinar o caso ao SVO. Estávamos fechados, mas voltamos a atuar”, explica a gerente de Vigilância e Atenção à Saúde, Telma Evangelista.
A repartição pública reserva o número 3221-3040 (ramal 156) para receber demandas da população em casos de mortes naturais. A instituição deve ser informada caso o local da morte natural não esteja sob tutela de equipe do programa Saúde da Família.

fonte cidadeverde.com