sexta-feira, 11 de novembro de 2016

Defesa da mulher: Promotora de Justiça fala sobre políticas públicas e Lei Maria da Penha em Congresso Regional de História



    Defesa da mulher: Promotora de Justiça fala sobre políticas públicas e Lei Maria da Penha em Congresso Regional de História

    Promotora de Justiça Amparo Paz falando ao microfone em auditório.

    Violência e relações de poder são questões históricas no cenário social. Promovendo a prevenção e o enfrentamento a estas práticas, o Núcleo de Promotorias de Justiça de Defesa da Mulher Vítima de Violência Doméstica e Familiar (Nupevid) tem trabalhado diretamente ou em cooperação com organismos governamentais em ações estratégicas de enfrentamento à violência contra a mulher.

    Durante a segunda edição do Congresso Regional de História: História, Relações de Poder e Práticas Sociais, realizado na última quarta-feira (9), no campus da Universidade Estadual do Piauí, em Oeiras, a promotora Amparo de Sousa Paz - integrante do Nupevid, 10ª Promotoria de Justiça – participou de mesa redonda, juntamente com a analista ministerial do Ministério Público do Maranhão, professora Shêrly Santos, destacando os aspectos relacionados às políticas públicas executadas nos 10 anos de atuação da Lei Maria da Penha.

    "A Lei Maria da Penha padroniza o atendimento adequado após o agressor ser denunciado, assim como medidas de proteção legal à vítima. Momentos como este são bastante oportunos para dialogarmos sobre os avanços e desafios no enfrentamento da violência, sobretudo contra as mulheres, ainda tão recorrente em nossa sociedade”, destaca a promotora.

    Dados do Mapa da Violência – divulgados em 2015 – apontaram o Brasil na 5° lugar na lista dos países com maior taxa de assassinato de mulheres. Durante o evento, a promotora Amparo também destacou os desafios e o trabalho de capacitação e sensibilização dos operadores do sistema de Segurança, Justiça e Saúde no enfrentamento à violência de gênero. 

    “É necessário o enfrentamento à violência contra a mulher em todos os aspectos. Para isso, precisamos promover um acolhimento humanizado à mulher em situação de violência quando essa busca o apoio do Estado. Assim, continuamos trabalhando para integrar e ampliar os serviços públicos existentes voltados às mulheres vítimas de violência, mediante a articulação dos atendimentos especializados”, conclui.

    Foto da plateia, constituída por adolescentes e jovens.

    fonte http://www.mppi.mp.br

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