Segundo o parlamentar, a abertura da CPI é encarada com “naturalidade” pela base governista e deve funcionar como um instrumento de fortalecimento da relação entre o Executivo e o Legislativo.
O líder do prefeito Silvio Mendes (União Brasil) na Câmara Municipal de Teresina, vereador Bruno Vilarinho (PRD), comentou sobre a instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que vai investigar o rombo de R$ 3,6 bilhões nas contas públicas da capital. Segundo o parlamentar, a abertura da CPI é encarada com “naturalidade” pela base governista e deve funcionar como um instrumento de fortalecimento da relação entre o Executivo e o Legislativo.

A CPI do rombo, como vem sendo chamada, foi instaurada oficialmente após leitura no expediente da Casa na semana passada, e tem como objetivo apurar os indícios de desequilíbrio financeiro deixados pela gestão anterior. A comissão foi viabilizada com o apoio de 13 vereadores, três a mais que o número mínimo exigido para a criação do colegiado, conforme o regimento da Câmara.
Bruno Vilarinho esclareceu os questionamentos sobre o motivo de não ter assinado o pedido de abertura da CPI.
“Esse desequilíbrio financeiro é o que nós temos que falar, vamos mudar um pouco esse nome. Vemos com muita naturalidade [a CPI do rombo]. Muitos falaram ‘ah, o líder do prefeito não assinou a CPI’. A gente não precisa assinar uma CPI para a gente poder contribuir com ela. A gente pode até ser membro de uma CPI, mesmo sem ter assinado a CPI”, explicou ao PortalODia.com.
O vereador também ressaltou que a CPI já está instaurada e que, ao contrário de projetos de lei, não precisa ser aprovada pelo plenário. Ele destacou que todos os blocos partidários da Casa Legislativa terão direito a indicar representantes para compor a comissão.
“Eu acredito que essa semana os membros que vão participar dessa CPI vão ser indicados pelos blocos que fazem parte daquela casa. E a minha função como líder do prefeito é manter a harmonia entre os poderes”, pontuou.
Apesar de não ter assinado o requerimento de instalação, o vereador confirmou que pretende participar ativamente da comissão, ajudando a intermediar o diálogo entre os secretários da Prefeitura e os parlamentares.
“Quando se instaurar a CPI com os membros que vão participar dela, irei estar lá participando, podendo contribuir, buscando esse elo de ligação entre o poder legislativo e o poder executivo, essa força que vai ter de ajudar a Teresina entre os secretários da prefeitura e os vereadores que vão fazer parte da CPI”, relatou.
Ele finalizou afirmando que o objetivo da comissão é chegar a resultados concretos que beneficiem a cidade.
“Acredito que a gente vai conseguir chegar num resultado imediato e Teresina vai ganhar com isso. A CPI vai ser um instrumento que vai contribuir com a gestão”, concluiu.
fonte portalodia.com