Dr Lázaro, que é médico, disse que Teresina foi beneficiada porque o vírus chegou depois que outros locais, dando espaço para uma preparação. "É uma doença que pode ser perfeitamente dominada", disse o vereador.
"Se falou muito na questão dos ventiladores, das UTIs, mas a experiência acumulada mostra exatamente o contrário, você pode, de forma precoce, com tratamento com drogas seguras e conhecidas no nosso dia a dia, no nosso armamentário médico usual, minimizar as complicações desta doença... Eu venho usando cloroquina na minha atividade de vereador, como médico, tentando ajudar as pessoas, fazendo o diagnóstico o mais precoce possível, de forma gratuita, tentando ajudar", comentou o vereador criticando as ações em Teresina, comandas pelo secretário de Governo Fernando Said.
O vereador disse que há a redução de até 99% com quem está fazendo a profilaxia com a cloroquina. "Teresina não aproveitou essa oportunidade do conhecimento e de criar a infraestrutura hospitalar para atender os cidadãos da nossa cidade", afirmou.
O vereador disse que o Dr Marcelo Martins criou um protocolo equivocado sem o uso de drogas, que seria indicado por vários médicos, mas que foi retirado do protocolo da Fundação Municipal de Saúde.
"O tratamento precoce pode esvaziar as UTIs e os hospitais quando bem realizado e quando amplamente distribuído, o que a prefeitura fez foi totalmente o contrário, criou um medo, que as drogas seriam tóxicas, no caso, por exemplo, da cloroquina, que foi politizada", disse o vereador.
"Esse óbito não é causado pela doença, é causado pela má gestão e pela incompetência dos gestores públicos", comentou.
"Temos o hospital Pedro Balzi com 10% da sua capacidade sendo utilizada, não há oxigênio para os leitos, os hospitais de bairros estão congestionados", completou o vereador.
"Se apregoou muito a questão do isolamento social. Teresina foi uma cidade que de forma muito precoce realizou esse isolamento social. A maioria das cidades houve óbitos pra se decidir sobre esse lockdown, aqui antes de haver qualquer óbito foi realizado esses isolamentos, nós só vamos ter óbito quase duas semanas depois e a gente pode ver que a nossa sociedade, a nossa população, não tem a condição financeira, nem social, nem educacional de se manter por muito tempo. Criaram um verdadeiro terrorismo, que não informa, nós sabemos que as pessoas que ficam confinadas dentro de casa... Se contaminam muito mais, a gente não tem condições de isolar uma pessoa por casa... Esse isolamento social, com o fechamento do comércio, que poderia ser feito de uma forma mais organizada, menos radical... Acredito que tudo isso contribuiu para a gravidade. O discurso que se tinha era pra dar tempo para os gestores se organizarem as obras, as reformas e os equipamentos necessários... O que verificamos em visitas é que há EPIs artesanais, mal fabricadas, coladas com papel. Hospitais que não funcionam, medicamentos guardados parados, leitos e nada sendo utilizado", conclui Dr Lázaro.
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