Prefeitura estuda viabilidade para transformar prédio do antigo Inamps em condomínio
Reprodução/TV Cidade Verde
O projeto de habitar o Centro de Teresina continua a ser executado pela Prefeitura. Em entrevista à Rádio Cidade Verde, o secretário municipal de planejamento, Washington Bonfim, informou que o Município já fez um cadastro de prédios existentes na região central da cidade que possam ser utilizados para habitação.
Entre os locais está o prédio de sete andares onde funcionou o antigo Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social (Inamps), no cruzamento das ruas Coelho de Resende e David Caldas. O Governo do Estado chegou a anunciar a criação de um espaço cultural do Banco do Nordeste no local, mas o projeto não foi adiante e o imóvel continua abandonado.
"Essa questão da habitação do Centro tem sido uma preocupação grande do prefeito. Nós temos gestões junto à Caixa Econômica Federal, por exemplo, para avaliação do ponto de vista habitacional daquele prédio onde funcionava o antigo Inamps, na praça João Luís Ferreira, para tentar transformá-lo num empreendimento do Minha Casa, Minha Vida", disse Bonfim em entrevista ao Cidade Verde Notícias.
A Prefeitura de Teresina já cadastrou outros prédios que poderão servir para habitação. A ideia é remodelar o Centro da capital e fazer com que a população tenha interesse em morar na região, reduzindo a expansão da cidade para regiões mais distantes - o que eleva os custos do poder público com a criação de novas estruturas necessárias para servir a sociedade (redes de água, energia e esgoto, por exemplo).
Já foram realizadas duas reuniões com o Sindicato da Indústria da Construção Civil do Piauí (Sinduscon-PI) para analisar as possibilidades de empreendimentos no Centro.
"A Prefeitura não pode fazer isso tudo só. Na realidade, ela está buscando parceiros: o Governo Federal, através da Caixa Econômica Federal, os empreendedores, através do Sinduscon. E estamos viabilizando o que pode ser viabilizado em termos de legislação para facilitar esse objetivo", acrescentou Washington Bonfim.