Evandro Hidd rebate Paulo Martins sobre limpeza em áreas da linha do metrô
O superintendente da SDU Sudeste, Evandro Hidd, se manifestou no grupo de WhatsApp "Zonal Teresina", que reúne lideranças comunitárias, após o presidente da Companhia Metropolitana de Transporte de Teresina (CMTP), Paulo Martins, dizer que é da prefeitura a responsabilidade pela limpeza às margens da linha férrea.
"A responsabilidade pela limpeza, conservação, manutenção e outros serviços da linha férrea e área de domínio desta é da Companhia Metropolitana de Transportes Públicos! Esse problema já vem ocorrendo há bastante tempo e espero, sinceramente, que agora o Estado adote as providências necessárias", publicou Hidd.
A debate sobre a limpeza nestas áreas ganhou força nesta manhã, após a queda de um muro que margeia a linha férrea, em frente a residências do Conjunto Boa Esperança. Moradores culpam o descaso da CMPT. Já Paulo Martins diz que o lixo, que teria contribuído para a queda do muro, é jogado por moradores, e alegou ser de competência da PMT a limpeza e fiscalização das áreas.
No contraponto, Hidd diz que a "SDU Sudeste faz sim, a fiscalização, mas a competência pela limpeza, é realmente quem tem domínio da área". E relata que em outro trecho de linha férrea na capital, administrada por uma empresa privada, não há reclamações do tipo.
"O que for de nossa competência, estaremos a providenciar, inclusive, como toda a população já sabe, me coloco sempre à disposição para atendê-los nessas demandas, na SDU, por telefone, in loco, via watts, enfim! Já que a discussão foi pro lado da limpeza, friso, não é de responsabilidade nossa, haja visto, ser área de domínio da própria CMTP [sic]", comentou o gestor no grupo, onde as discussões seguem desde o início da manhã.
Por conta do problema, até uma manifestação foi marcada para esta quarta-feira (27/11), que promete parar o metrô de Teresina. Os moradores reclamam não só da sujeira, mas da precariedade da linha e da falta de segurança nas proximidades dos trilhos. Não só pelo abandono, mas por conta da estrutura da ferrovia, que há muito não recebe manutenção adequada.