Moradores cobram fiscalização e alertam para riscos à saúde pública
O crescimento desordenado de farmácias no bairro Pedra Mole, na zona leste de Teresina, tem chamado a atenção da comunidade. Denúncias apontam que diversos desses estabelecimentos estariam operando de forma clandestina, sem alvará de funcionamento e, o mais grave, sem a presença de um profissional farmacêutico habilitado, como exige a legislação brasileira.
Segundo moradores da região, é possível encontrar farmácias funcionando em pequenas salas ou anexos comerciais sem qualquer identificação adequada, estrutura técnica ou responsável legal visível. “Estão vendendo medicamentos como se fosse mercadoria comum, sem orientação, sem receita e sem conhecimento. Isso é um perigo para nossa saúde”, alertou uma moradora que preferiu não se identificar.
Diante da situação, a população pede que o Conselho Regional de Farmácia do Piauí (CRF-PI) intensifique a fiscalização na região para verificar se esses estabelecimentos cumprem os requisitos legais. “Trabalhar com medicamentos exige responsabilidade técnica. Não é algo que se coloca na prateleira e sai vendendo de qualquer jeito”, pontua outro morador.
A venda de medicamentos de forma irregular representa um grave risco à saúde pública, podendo causar desde reações adversas até intoxicações e complicações clínicas em pessoas que usam os remédios sem orientação.
Além do CRF-PI, a comunidade também solicita a atuação urgente da Vigilância Sanitária e da Prefeitura de Teresina, por meio da Superintendência de Desenvolvimento Urbano (SDU), para verificar a legalidade desses comércios. A ausência de alvará e de fiscalização sanitária pode configurar crime contra a saúde pública, conforme previsto em lei.
Até o fechamento desta matéria, nossa equipe entrou em contato com os órgãos competentes e aguarda um posicionamento oficial sobre as medidas que serão adotadas para garantir a segurança da população e o cumprimento da legislação vigente.
📌 Denuncie: A população pode contribuir denunciando irregularidades de forma anônima ao Conselho Regional de Farmácia ou à Vigilância Sanitária Municipal.
