Um grave acidente ocorrido nesta quinta-feira, (29/05), na BR-343, entre as cidades de Jerumenha e Floriano, resultou na morte do caminhoneiro Leonardo Oliveira da Silva, conhecido como Nardin, natural de Demerval Lobão. Ele estava a caminho de Uruçuí quando, segundo informações preliminares, teria adormecido ao volante, perdendo o controle do caminhão e saindo da pista, colidindo violentamente.
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Caminhoneiro morre em trágico acidente na BR-343 no interior do Piauí
O impacto foi tão severo que Leonardo ficou preso às ferragens da cabine. Equipes do Corpo de Bombeiros, policiais militares e profissionais do SAMU foram acionados para realizar o resgate e prestar os primeiros atendimentos. Infelizmente, o caminhoneiro não sobreviveu aos ferimentos e faleceu no local do acidente.
As autoridades estão investigando as circunstâncias que levaram ao trágico evento, que ocorreu na zona rural de Floriano. A empresa Vip Express, onde Leonardo trabalhava, emitiu uma nota de pesar lamentando a perda do colaborador, destacando seu profissionalismo e dedicação.
A notícia causou grande comoção em Demerval Lobão, onde amigos e familiares expressaram suas condolências nas redes sociais, lembrando do carisma e da humildade de Nardin. O corpo de Leonardo será velado e sepultado em sua cidade natal, e a população se une em luto, prestando solidariedade à família enlutada.
Prefeito Silvio Mendes anuncia expansão do programa habitacional em parceria com a Caixa
A cidade de Teresina receberá mais duas mil unidades habitacionais por meio do programa Minha Casa, Minha Vida, conforme anúncio feito nesta quinta-feira (29) pelo prefeito Silvio Mendes (PP) durante reunião com representantes da Caixa Econômica Federal. Com esse novo aporte, a capital piauiense chega à marca de cinco mil moradias autorizadas no âmbito do programa federal.
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Programa Minha casa, Minha Vida
A entrega das residências será feita pela Prefeitura de Teresina, que executa a iniciativa em parceria com o Governo Federal e o setor da construção civil. A nova etapa se soma ao anúncio anterior de três mil unidades, reforçando o compromisso municipal com a redução do déficit habitacional e a promoção do acesso à moradia digna.
“Teresina já tem três mil moradias autorizadas e hoje, acompanhado dos construtores de Teresina, da Caixa Econômica Federal, encaminhamos mais duas mil, totalizando cinco mil casas para famílias que não têm onde morar”, declarou o prefeito Silvio Mendes durante o encontro.
Parceria institucional fortalece execução
Segundo o presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon), Guilherme Fortes, o avanço do programa em Teresina é resultado direto do alinhamento entre os setores público e privado. Ele elogiou a atuação da Prefeitura e o empenho conjunto para garantir habitações de qualidade à população mais vulnerável.
“A prefeitura tem tido o comprometimento em fazer acontecer o Minha Casa, Minha Vida em Teresina. Para que a gente consiga entregar uma habitação de qualidade, é necessário um compromisso grande dos construtores, da Caixa e da Prefeitura. E vemos aqui a Prefeitura empenhada no seu papel”, afirmou Fortes.
Acesso à moradia como política pública
O Minha Casa, Minha Vida é uma das principais políticas habitacionais do país e tem como objetivo ampliar o acesso à moradia para famílias de baixa renda, promovendo inclusão social e desenvolvimento urbano. A atuação direta da Caixa Econômica Federal na estruturação financeira e na fiscalização das obras é uma das garantias de viabilidade do programa.
O anúncio das novas unidades em Teresina representa um passo importante no enfrentamento ao déficit habitacional da capital piauiense, com foco na ampliação do acesso à moradia digna e na valorização da habitação como um direito social básico.
A prefeitura ainda não divulgou um cronograma oficial para início das obras e entrega das casas, mas reforçou que o processo seguirá critérios técnicos e sociais, conforme as diretrizes do programa federal.
Na tarde de terça-feira (27) duas ações policiais envolvendo as polícias civil e militar resultou na prisão de um homem identificado por Edmilson Soares Batista.
Por volta das 17hs policiais civis da DHPP-Timon foram averiguar uma situação de desmanche de moto no bairro Cajueiro, em Timon. Os policiais ao chegarem no local constataram uma motocicleta completamente desmontada.
Ao consultarem a placa foi verificado ocorrência de roubo no estado do Piauí, no dia 20/05/2025. As peças estavam espalhadas e algumas até escondidas em diversos cômodos da residência abandonada. Os agentes recolheram e apresentaram na DHPP.
Alguns minutos depois uma guarnição da Polícia Militar do 11°BPM recebeu um chamado que um indivíduo estaria ameaçando familiares no bairro Cajueiro. Ao chegarem no local constataram que o indivíduo estava completamente fora de sí porque os policiais civis haviam descoberto as peças de moto que ele havia desmontado e escondido. Os militares então localizaram outras peças da mesma moto e uma tornozeleira eletrônica que o homem havia rompido.
A tornozeleira era do sistema de monitoramento do Piauí e diante dos fatos o homem foi conduzido pela guarnição da PMMA e autuado por receptação e dano.
Todas as peças apreendidas da motocicleta foram encaminhadas ao 2°DP de Timon-MA.
O Ministério Público do Piauí (MPPI), representado pelo promotor de Justiça Francildo Teixeira, obteve no dia 26 de maio, em Bom Jesus, a condenação de um réu à pena de 10 anos, 4 meses e 18 dias de reclusão, em regime inicialmente fechado.
O condenado foi levado a julgamento no Tribunal do Júri pela prática do crime de homicídio qualificado tentado, ocorrido em Bom Jesus no dia 7 de março de 2014.
O Conselho de Sentença acolheu a tese da denúncia do Ministério Público e decidiu, por maioria de votos, pela condenação do réu que foi conduzido à prisão imediatamente após o julgamento.
fonte www.mppi.mp.br
Coordenadoria de Comunicação Social Ministério Público do Estado do Piauí - MPPI
Droga foi apreendida em uma residência no bairro Promorar; local servia como depósito para o entorpecente
A Polícia Civil do Piauí (PCPI), por meio do Departamento Estadual de Repressão ao Narcotráfico (DENARC), apreendeu na tarde desta quinta-feira (29) cerca de 30 tabletes de cloridrato de cocaína durante uma operação no bairro Promorar, zona Sul de Teresina. Três pessoas foram presas no local, que funcionava como depósito para armazenamento e guarda do entorpecente.
Segundo a Polícia, o grupo criminoso já vinha sendo monitorado. A droga chegou à capital em três veículos diferentes, o que exigiu uma ação coordenada por parte da equipe de investigação.
Denarc apreende cerca de 30 tabletes de cocaína em Teresina; R$ 6 milhões em drogas em menos de 24 horas, diz delegado
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“Estávamos acompanhando um carregamento que chegaria em três veículos. Ao perceber a movimentação de outro setor policial na área, recuamos estrategicamente para seguir os demais alvos. Chegamos hoje ao imóvel onde a droga seria armazenada. Já tínhamos mandado de busca e apreensão e conseguimos cumprir com êxito. Além dos entorpecentes, apreendemos uma arma de fogo usada para a segurança do local e três indivíduos responsáveis pela guarda do material", explicou o delegado Samuel Silveira, responsável pela operação.
Ao todo, foram apreendidos cerca de 30 quilos de cloridrato de cocaína com valor estimado em até R$ 6 milhões. A operação faz parte das ações integradas do Pacto Pela Ordem, iniciativa voltada ao combate ao crime organizado no estado.
“Somente entre ontem e hoje já retiramos 30 quilos de cocaína pura das ruas. E, no balanço das ações desde o início do ano, já são 42 armas apreendidas. Hoje, mais duas foram retiradas da criminalidade”, completou o delegado.
De acordo com o delegado, a casa utilizada como depósito da droga era mantida sob vigilância por membros da quadrilha. “Já monitorávamos a atuação desse grupo. Com a confirmação do carregamento e o cruzamento das informações obtidas em campo, conseguimos fazer essa grande apreensão”, concluiu o delegado.
Os presos foram encaminhados ao sistema prisional e devem responder por tráfico de drogas e associação criminosa, além de porte ilegal de arma de fogo.
O Ministério Público do Piauí, por meio da coordenadora do Centro de Apoio Operacional de Defesa do Meio Ambiente (Caoma), promotora de Justiça Áurea Madruga, celebrou, na manhã desta quarta-feira (28), dez acordos de não persecução penal (ANPPs) com as prefeituras de Elesbão Veloso, Lagoa do Piauí, São Gonçalo do Piauí, Cocal dos Alves, Alto Longá, Miguel Alves, José de Freitas, São João da Serra, Lagoa Alegre e Cabeceiras do Piauí, para o encerramento de atividades de lixões e a promoção da correta destinação de resíduos sólidos.
Os acordos celebrados entre o MPPI e as prefeituras dos municípios fazem parte do Projeto “Zero Lixões: Por um Piauí mais Limpo”, que vem sendo desenvolvido pelo Caoma com o objetivo de estimular a desativação de lixões por todo o estado. Os gestores eram investigados pela prática de crimes ambientais, como o lançamento de resíduos sólidos em desacordo com as Leis nº 9.605/98 e nº 12.305/10, que dispõem sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente e sobre a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), respectivamente. A destinação inadequada dos resíduos pode levar à contaminação da água, do solo, bem como deteriorar a qualidade do ar, com efeitos prejudiciais à saúde pública.
Esse tipo de acordo entre investigado e Ministério Público pode ser realizado em casos de prática da infração penal sem violência ou grave ameaça e com pena mínima inferior a quatro anos, se não for o caso de arquivamento e se for confessado o delito. Portanto, foram propostos acordos para evitar o oferecimento de denúncia criminal e a possível responsabilização penal e pessoal do gestor. Além disso, foram estabelecidos prazos para que seja feita a destinação admitida pela PNRS, bem como a elaboração do Plano de Recuperação da Área Degradada (PRAD), entre outras medidas necessárias para a total regularização ambiental.
Para a celebração dos ANPPs, foi considerado como dever dos gestores municipais, garantir a disposição final ambientalmente adequada dos resíduos gerados em seus respectivos territórios. Assim, o MPPI adotará as providências para o arquivamento das investigações e se obrigará a pleitear a decretação da extinção da punibilidade ao Poder Judiciário, nos termos do Código de Processo Penal, ressalvadas eventuais responsabilidades administrativas e cíveis não abrangidas pelo ANPP.
fonte www.mppi.mp.br
Coordenadoria de Comunicação Social Ministério Público do Estado do Piauí - MPPI
O promotor de Justiça Mario Normando, titular da 1ª Promotoria de Justiça de Altos, representou o Ministério Público do Piauí em uma audiência pública promovida pela Câmara Municipal de Altos na última terça-feira, 27 de maio.
O evento foi realizado em alusão ao Dia Estadual de Combate ao Feminicídio (27 de maio) e à campanha Maio Laranja. Durante a audiência foram debatidas políticas públicas voltadas ao enfrentamento da violência contra a mulher e ainda o combate ao abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes.
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Coordenadoria de Comunicação Social Ministério Público do Estado do Piauí - MPPI
Na noite de terça-feira, (27/05), o motociclista Edvaldo de Brito Vale, de 55 anos, perdeu a vida após ser atropelado por um caminhão na zona rural do município de Cocal, no Piauí. O acidente ocorreu na PI-213, no Povoado Lajeirão, onde Edvaldo estava com a moto parada.
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De acordo com informações da Polícia Militar, o caminhoneiro tentou desviar ao perceber a situação, mas acabou colidindo com o motociclista na lateral. A força do impacto arremessou Edvaldo da pista, resultando em graves ferimentos, incluindo uma fratura no crânio e lesões expostas no braço.
Edvaldo foi socorrido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e levado ao Hospital Joaquim Vieira de Brito, mas não resistiu aos ferimentos e faleceu. Seu corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal para os procedimentos necessários. Ele estava a caminho do estado do Maranhão no momento do acidente.
Este trágico acidente marca a quinta morte no trânsito registrada na cidade de Cocal em um intervalo de apenas nove dias.
O delegado Francisco Costa, o Barêtta, do DHPP, revelou novos avanços na investigação do sequestro de Carlos Alexandre Pereira de Sousa, de 14 anos, ocorrido na Vila da Guia, zona Sudeste de Teresina. Segundo ele, alguns suspeitos já foram identificados, mas o adolescente continua desaparecido. O caso foi relatado durante entrevista nesta quarta-feira (28/05).
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Conhecido como "Menor Xand", Carlos foi abordado por dois homens e forçado a entrar em uma Hilux cinza enquanto caminhava com a namorada. A polícia suspeita que o sequestro tenha relação com uma disputa entre facções criminosas que atuam na região, como o PCC e o Bonde dos 40. A família, no entanto, nega qualquer envolvimento do jovem com atividades criminosas e pede ajuda para localizá-lo.
Barêtta afirmou que a investigação está avançada e que os nomes de alguns suspeitos já estão sendo apurados para inclusão no inquérito policial. Ele reforçou que o adolescente não tem ligação com o crime organizado. A namorada da vítima foi ouvida e as diligências seguem sob responsabilidade da Polícia Civil.
A entidade realizou o diagnóstico de riscos na transferência de gestão de serviços a essas entidades.
O Tribunal de Contas do Estado do Piauí (TCE-PI) julgou dois processos relacionados ao controle externo da política pública de saúde, com foco nas Organizações Sociais de Saúde (OSS) que gerem algumas unidades hospitalares estaduais. As análises trataram da eficiência hospitalar nas unidades geridas pelas OSS e do diagnóstico de riscos na transferência de gestão de serviços a essas entidades.
Jailson Soares/O Dia
TCE-PI identifica falhas na gestão hospitalar feita por Organizações Sociais de Saúde
Um dos processos divulgados nesta quarta-feira (28) resultou em uma auditoria nas unidades Hospital Estadual Dirceu Arcoverde – HEDA (Parnaíba), Hospital Regional de Campo Maior – HRCM e Unidade Integrada de Saúde do Mocambinho – UIM (Teresina), avaliando a qualidade e a forma como é realizada a prestação dos serviços sob concessão das OSS.
Durante a avaliação, o TCE encontrou os seguintes problemas: indisponibilidade de leitos e superlotação crônica, especialmente no HEDA-Parnaíba; tempo médio de permanência elevado e ausência de planos de alta hospitalar padronizados; deficiências na atuação dos Núcleos Internos de Regulação (NIR) e baixa integração com a Rede de Atenção à Saúde (RAS); divergências de dados entre sistemas e relatórios de prestação de contas; e falta de monitoramento contínuo de indicadores de eficiência, além da necessidade de adoção de sistemas informatizados de gestão hospitalar.
O TCE, então, emitiu recomendações à Secretaria de Saúde do Piauí (Sesapi) e às OSS envolvidas para formalização do Plano de Ação apresentado.
Outro processo, baseado em levantamento realizado no primeiro trimestre de 2025, teve como objetivo diagnosticar os riscos operacionais, jurídicos e administrativos relacionados à celebração de contratos de gestão com as OSS.
O período de avaliação compreendeu entre junho de 2023 e setembro de 2024, com foco na atuação da Sesapi como responsável pela fiscalização e gestão dos contratos firmados com as OSS.
O levantamento avaliou a concessão dos serviços de sete unidades de saúde até setembro de 2024, sendo elas: Hospital Estadual Dirceu Arcoverde – HEDA (Parnaíba), Hospital Regional de Campo Maior – HRCM, Unidade Integrada de Saúde do Mocambinho – UIM (Teresina), Centro Especializado de Reabilitação – CER IV (Parnaíba), Centro Especializado de Reabilitação – CER II (São João do Piauí), UPA de Picos e Centro Integrado de Referência Médica de Picos.
De acordo com as análises realizadas nas sete unidades avaliadas, foram identificados os seguintes pontos: ausência de estimativa precisa de custos, inexistência de diagnóstico prévio e detalhado das unidades de saúde a serem geridas pelas OSS — o que compromete a eficiência, a transparência e a sustentabilidade dos contratos, podendo levar à repactuação precoce das metas e valores inicialmente definidos — e necessidade de aprimorar os mecanismos de seleção, acompanhamento e avaliação das OSS.
Também foi constatada falta de transparência na divulgação da prestação de contas pelas OSS e pela Sesapi; desatualização e divergências entre inventários patrimoniais avaliados; e riscos à efetividade da política pública de saúde decorrentes de fragilidades contratuais, inconsistências nas prestações de contas das OSS e baixa capacidade de monitoramento por parte da Sesapi, além da ausência de sistemas integrados para rastreamento de metas, indicadores e execução financeira dos contratos de gestão.
Com a conclusão do relatório final, o TCE acolheu propostas e encaminhou à Sesapi para que tome ciência dos pontos estabelecidos e adote providências. O levantamento deve subsidiar ações de fiscalização posteriores do tribunal.
Confira a nota da Sesapi
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) manifesta compreensão e respeito ao trabalho fiscalizador realizado pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) e, ao mesmo tempo, esclarece que vem atuando de forma contínua na melhoria das suas unidades de saúde.
A Sesapi destaca avanços significativos em seus hospitais, como a melhoria no fluxo de atendimento aos pacientes, ampliação de leitos, aumento no número de procedimentos cirúrgicos, reformas estruturais e aquisição de novos equipamentos, entre outras ações.
A Sesapi ressalta ainda que vai avaliar todas as recomendações do TCE para melhorar ainda mais suas unidades de saúde e, por fim, destaca que realiza monitoramento constante dos hospitais e reafirma seu compromisso permanente com a qualificação e resolutividade dos serviços prestados à população.