quinta-feira, 21 de agosto de 2025

Polícia Civil fecha “boca de fumo” e prende casal por tráfico de drogas em Teresina

 A Polícia Civil do Piauí, por meio da 6ª Delegacia Seccional de Teresina – Divisão 1 (12ª Delegacia de Polícia), deu cumprimento, na tarde desta quinta-feira (21/08), a mandado de busca e apreensão na Avenida Lindolfo Monteiro, no Bairro de Fátima, na zona leste da capital. A ação teve o apoio da Diretoria de Polícia Metropolitana – DPM da Polícia Civil e do Núcleo de Operações com Cães – NOC da Força Estadual Integrada de Segurança Pública – FEISP.

Foto: Divulgação/SSPPolícia Civil fecha “boca de fumo” e prende casal por tráfico de drogas em Teresina

Segundo o delegado Walter Cunha, foram apreendidos dois invólucros de uma substância análoga à cocaína-crack e uma pedra grande, que subdividida é possível chegar a dezenas de unidades de uso individual para consumo de crack, na posse de um casal de iniciais S.N. C. (homem) e E.M. da S. (mulher). O casal foi preso em flagrante pelos crimes de tráfico de drogas e associação para o tráfico.

“Durante as investigações foi verificado que o imóvel alvo de busca seria um local de comércio de entorpecentes, conhecido popularmente como “boca de fumo””, completou o delegado.

As investigações acima em parte são frutos de denúncias anônimas recebidas pela unidade policial, oportunidade em que se agradece a população pela confiança e pelo apoio. Para a realização de denúncias anônimas, a população pode usar o site da Polícia Civil do Piauí ou o WhatsApp do BO Fácil: 0800 086 0190.

Justiça Itinerante leva serviços gratuitos à população de Madeiro até sexta-feira (22)

 A cidade de Madeiro, localizada à distância de 230 km ao norte de Teresina, recebe até esta sexta-feira (22) a Jornada da Justiça Itinerante do Tribunal de Justiça do Piauí (TJ-PI). O atendimento está sendo realizado na Rua Primeiro de Maio, s/n, Centro, em frente ao CRAS, das 8h às 14h, mediante entrega de senhas.

 A iniciativa conta com o apoio da Defensoria Pública, Ministério Público, Ouvidoria do Estado do Piauí, Secretaria de Segurança Pública e do Cartório de Registro Civil de Luzilândia. 


De acordo com o Superintendente da Justiça Itinerante, Dr. Henrique Luiz da Silva Neto, a jornada “aproxima o Poder Judiciário das pessoas que mais precisam, garantindo cidadania e dignidade por meio de serviços acessíveis e gratuitos”.

 

A jornada começou segunda-feira (18) e até o momento contabilizou nos Serviços Extrajudiciais 411 solicitações de 2ª via de registro civil, 150 carteiras de identidade, 23 inscrições para casamento e 2 solicitações para exame de DNA. Os números dos Serviços Judiciais ainda estão sendo contabilizados.

 

 

 

A Analista Judicial que acompanha os atendimentos em Madeiro, Robertha Sampaio, destacou a receptividade do público local.

 

“As pessoas chegam com dúvidas simples, mas que fazem toda a diferença no dia a dia delas. Muitos saem daqui com documentos e decisões que esperavam há anos. É gratificante ver o impacto imediato desse trabalho na vida da comunidade.”

  


O programa tem como objetivo levar serviços judiciais diretamente às comunidades, especialmente àquelas em situação de vulnerabilidade, facilitando o acesso da população a direitos básicos. Durante a ação estão sendo oferecidos os seguintes serviços:

 

SERVIÇOS JUDICIAIS

 

Realizados em parceria com a Defensoria Pública e Ministério Público do Estado, ajuizando ações judiciais consensuais, tais como:

 

– Divórcio consensual

– Retificação de registro civil

– Suprimento de óbito

– Reconhecimento voluntário de paternidade

– Homologação de acordo de alimentos

– Declaratória de união estável

– Acordo extrajudicial para realização de exame de DNA

 

Documentos necessários para as ações acima:

– Documentos pessoais (RG e CPF)

– Comprovante de endereço

– Comprovante de renda

– Documento que fundamente o pedido de cada ação, exemplo: certidão de casamento para o divórcio, certidão a ser retificada para a retificação de registro civil, declaração de óbito para o suprimento de óbito)

  

SERVIÇOS EXTRAJUDICIAIS

Realizados em parceria com os Ofícios de Registro Civil e Secretaria de Segurança Pública, tais como:

 

-Solicitação 1ª e 2ª via de identidade (cópia: documentos pessoais, certidão nascimento/casamento atualizada, comprovante de endereço, 01 (uma) foto 3×4)

-Solicitação 2ª via registro civil de nascimento/casamento/óbito registrados em Luzilândia (Ofício de Registro Civil de Luzilândia)

-Inscrição para casamento comunitário (somente para os residentes em Madeiro), documentos necessários:

(documentos originais e cópias)

 

SOLTEIRO (A):

1- Certidão de nascimento atualizada (90 dias)

2- RG e CPF

3- Comprovante de renda e de residência

4- 02 (duas) testemunhas (RG e CPF)

 

DIVORCIADO (A):

1- Certidão de casamento com divórcio averbado atualizada (90 dias)

2- Petição inicial e sentença do divórcio

3- RG e CPF

4- Comprovante de renda e de residência

5- 02 (duas) testemunhas (RG e CPF)

 

VIÚVO (A):

1- Certidão de casamento atualizada (90 dias)

2- Certidão de óbito do cônjuge falecido

3- Inventário positivo ou negativo

4- RG e CPF

5- Comprovante de renda e de residência

6- 02 (duas) testemunhas (RG e CPF)

 

 

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fonte www.tjpi.jus.br

Agosto Lilás: Comarca de União participa de painel voltado ao combate à violência contra a mulher

 Na última terça-feira (20), o magistrado da 1ª Vara da Comarca de União, Jesse James Oliveira Sousa, acompanhado da sua assessoria, participou do Painel Lilás: Diálogo pela Proteção e Valorização das Mulheres. O evento contou com a presença da promotora de Justiça da comarca, com os parlamentares municipais, com os servidores da secretaria de assistência social, além de representantes de instituições públicas e da sociedade civil, em um esforço conjunto pela defesa dos direitos das mulheres e pela promoção da igualdade de gênero.

 

Durante sua intervenção no painel, o magistrado destacou a sensibilidade do tema e alertou para a necessidade de uma atuação firme e coordenada no enfrentamento à violência contra a mulher.

 

 

“É imprescindível que todos os agentes do sistema de Justiça estejam atentos aos sinais iniciais da violência. A atuação preventiva e repressiva precisa ser eficaz desde os primeiros indícios, evitando que esses episódios avancem para formas mais severas de agressão ou até feminicídios”, afirmou o juiz.

 

O magistrado também ressaltou o compromisso do Tribunal de Justiça do Piauí (TJPI) com a formação contínua de seus integrantes em temas dessa relevância. Segundo ele, o TJPI tem investido na realização de cursos voltados à análise e ao combate à violência de gênero, proporcionando aos magistrados e servidores instrumentos técnicos e jurídicos que auxiliam na tomada de decisões mais sensíveis e alinhadas com a realidade das vítimas.

 

 

“O combate à violência de gênero não se limita à punição. É necessário que o Estado atue também na reeducação dos agressores, com políticas públicas que rompam com ciclos de violência e promovam uma mudança real de comportamento. A resposta do sistema de Justiça precisa ser eficaz o suficiente para evitar a escalada da violência em situações que, muitas vezes, começam com sinais sutis, mas podem evoluir para casos graves e irreversíveis.”, concluiu o magistrado.


fonte www.tjpi.jus.br

Com a manta manchada de sangue, mãe relembra assassinato de filho e volta a pedir justiça em Teresina: "até agora não tenho respostas"

 O crime aconteceu no dia 21 de julho na zona Leste da capital; vítima foi morta na véspera do aniversário

Há um mês, Francisco Kenedy da Silva Rosa, de 15 anos, foi executado de forma brutal na véspera de seu aniversário quando estava a caminho da casa do pai. O crime aconteceu no dia 21 de julho no bairro Parque Universitário, zona Leste de Teresina. A vítima não tinha envolvimento com o crime e, segundo a polícia, teria sido morta por engano. Sem respostas, a família volta a cobrar justiça e a elucidação do caso.


Em entrevista à TV Antena 10, Keytiane Maria, mãe de Francisco Kenedy, relembrou o crime segurando a manta ainda manchada com o sangue do filho. Muito abalada, contou que até agora não obteve respostas da polícia sobre a prisão dos responsáveis pelos disparos. Em lágrimas, fez um apelo por justiça, reforçando que o filho foi morto por engano.


  

Com a manta manchada de sangue, mãe relembra assassinato de filho e volta a pedir justiça em TeresinaReprodução

   

“Até o momento a gente não tem nenhuma informação. Não sabemos se prenderam ou se deixaram de prender esses vagabundos que mataram meu filho. Hoje faz um mês que eu perdi meu filho. Eu clamo por justiça, porque após a morte do meu filho já vieram três ou quatro adolescentes e, em um estalar de dedos, a polícia já prendeu os suspeitos. E o meu filho? Até agora eu não tenho respostas”, desabafou.

Com a manta de Francisco ainda manchada de sangue em mãos, lembrança da cena que jamais esquecerá, ela continuou: “Isso aqui é o sangue do meu filho, que só será lavado quando fizerem justiça. Essa foi a manta em que coloquei meu filho sobre minhas pernas, e a massa encefálica dele caiu sobre mim. Ali eu senti que ele clamava por justiça”, disse.

  

Adolescente é executado por criminosos armados na zona Leste de Teresina; suspeitos chegaram tocando terror na regiãoTV Antena 10

   

Keytiane também relatou como têm sido seus dias desde a morte do filho. À TV Antena 10, contou que a angústia pela falta de respostas tem tornado cada dia mais doloroso. “Eu quero que o DHPP me dê respostas, porque um dia após o outro eu não sei o que comer. Se eu como, não fica no meu estômago. Eu sinto a água porque é gelada, mas eu não durmo direito. Tem dias em que eu acordo sentindo o cheiro do meu filho”, desabafou.

O crime brutal

Francisco Kenedy da Silva Rosa, de 15 anos, foi morto a tiros na noite de 21 de julho no bairro Parque Universitário, zona Leste de TeresinaEle completaria 16 anos no dia seguinte. De acordo com a polícia, quatro suspeitos, em duas motocicletas, chegaram armados ao local, ordenando que as pessoas entrassem em casa. O jovem voltava da casa da namorada, que está grávida, e seguia para a casa do pai quando foi abordado e executado com vários disparos de arma de fogo. 

A morte de Francisco Kenedy chocou a comunidade. A família segue em busca de justiça, pedindo que os responsáveis sejam identificados e punidos.

Fonte: Portal A10+

INVESTIGAÇÃO Delegado dá detalhes sobre operação que investiga advogados por produzir denúncias falsas para coagir magistrados no Piauí; VÍDEO!

 Tales Gomes relatou que o documento apresentado continha nomes de magistrados que estariam influenciando algumas decisões no estado

Os dois advogados alvos da operação que investiga denúncias falsas na tentativa de coagir magistrados foram identificados como Flávio Almeida Martins e Henrique Martins Costa Silva. À TV Antena 10, o delegado Tales Gomes, coordenador da Diretoria de Operações Policiais (DEOP), detalhou a atuação dos investigados em Teresina. 

O delegado explicou que a investigação começou após a denúncia feita por um dos magistrados que havia sido alvo das calúnias. Segundo ele, os suspeitos marcavam encontros com o juiz responsável por determinada ação em que o advogado atuava na defesa, apresentando um documento com nomes de magistrados. O objetivo seria pressionar o juiz a emitir uma decisão favorável.

“Um dos advogados patrocina determinada causa. No dia 12, ele marcou uma audiência com um desembargador que, no dia seguinte, iria julgar a apelação decorrente desse processo. No atendimento, o advogado apresentou e deixou na mesa do desembargador esse dossiê, com várias denúncias acerca de diversos magistrados. O desembargador se sentiu coagido, prestou declarações e apresentou essa documentação”, disse.

Gomes detalhou que o documento apresentado continha nomes de magistrados que estariam influenciando algumas decisões. A investigação apontou que os suspeitos teriam fabricado representações falsas junto a órgãos correcionais nacionais para coagir as vítimas.

  

Delegado dá detalhes sobre operação que investiga advogados por produzir denúncias falsas para coagir magistrados no PiauíDivulgação/ PC-PI

   

“Os magistrados estariam influenciando algumas decisões, no sentido de que saíssem liminares e decisões favoráveis aos interesses desses magistrados. É o que o advogado está alegando”, acrescentou.

O dossiê com as supostas denúncias teria sido compartilhado em um grupo nas redes sociais e também por jornalistas. À TV Antena 10, o delegado Tales Gomes destacou que esses jornalistas serão ouvidos. “Há situações que indicam que determinados jornalistas teriam compartilhado em um grupo de WhatsApp, junto com advogados e outros jornalistas. Esse dossiê teria sido postado nesse grupo. Essas pessoas que fizeram essas postagens também precisarão ser ouvidas”, disse.

Na ação, foram cumpridos mandados de busca e apreensão em residências e escritórios dos advogados Flávio Almeida Martins e Henrique Martins Costa Silva, onde foram apreendidos documentos e aparelhos eletrônicos que serão periciados.

Fonte: Portal A10+