Conselho Superior do Ministério Público confirma vitaliciamento de Promotora de Justiça
A Promotora de Justiça Lenara Batista Carvalho Porto foi vitaliciada em solenidade realizada na manhã de hoje (22), durante sessão do Conselho Superior do Ministério Público. O Procurador-Geral de Justiça Cleandro Moura presidiu a sessão. A Promotora de Justiça é titular da comarca de Bertolínea.
O vitaliciamento está previsto na Lei Orgânica Nacional do Ministério Público e ocorre após dois anos ininterruptos de atividade do Promotor de Justiça Substituto. Durante o estágio probatório, os membros do Ministério Público são avaliados sob os aspectos de idoneidade moral, comportamento social, competência funcional, dedicação, disciplina, pontualidade e assiduidade.
O desempenho de cada Promotor de Justiça é acompanhado e avaliado pela Corregedoria-Geral do Ministério Público, que encaminha relatórios ao Conselho Superior da instituição. Quatro meses antes do término do período de estágio probatório, a Corregedoria-Geral propõe, ou não, o vitaliciamento do Promotor de Justiça avaliado.
Após o vitaliciamento, o membro do Ministério Público só pode perder o cargo por sentença judicial transitada em julgado. Essa é uma garantia prevista na Constituição Federal, e contribui para que os Procuradores e Promotores de Justiça possam desempenhar suas funções com independência.
fonte http://www.mppi.mp.br
Assessoria de Comunicação Social Ministério Público do Estado do Piauí MP-PI
Lavando a roupa suja: Sílvio Mendes rebate críticas e diz que nunca foi amigo do Zé
O ex-prefeito de Teresina, Silvio Mendes, fez uma declaração exclusiva ao Programa Café com Informação
A declaração do ex-prefeito de Teresina e presidente da Fundação Municipal de Saúde (FMS), Sílvio Mendes, no programa Café com Informação, no sábado passado, 17, ganhou grande repercussão na imprensa local. O ex-governador Zé Filho não gostou da declaração de Sílvio de que só aceitou ser candidato a vice em sua chapa por imposição do presidente do PSDB, Aécio Neves e o chamou de preguiçoso.
Na entrevista que concedeu ao jornalista Arimatéia Azevedo, no Café com Informação, Mendes confessou algo inusitado: de que não queria ser o vice na chapa do candidato a governador Zé Filho, em 2014. Se arrepende, mas revela que só aceitou por imposição do presidente nacional do PSDB, Aécio Neves.
Sincero, Sílvio Mendes confessou que se arrependeu de ter sido candidato a vice do ex-governador Zé Filho na disputa pelo Palácio de Karnack, em 2014.
“Eu disse que não aceitava, mas acabei aceitando, porque o próprio Aécio Neves, presidente do PSDB me disse: ‘Em todos os momentos concordei com você e até disse que estava liberado para sair do partido. Agora estou lhe pedindo para ser candidato a vice do Zé Filho’. E foi muito difícil para mim aceitar isso. Lógico que não me arrependo de ter aceitado o convite do Aécio. Mas confesso que não estava satisfeito em ser vice do Zé Filho. Na minha opinião foi um erro político”, declarou durante o Programa Café com Informação.
Diante da declaração de Silvio Mendes, o ex-governador Zé Filho se mostrou indignado e magoado: “Vi várias declarações durante essa semana toda, inclusive vinda do meu candidato a vice-governador que disse que se arrependia de ter sido. Se eu tivesse sido eleito, eu duvido que ele teria se arrependido até pelo tamanho da preguiça dele de faltar, de andar. Até porque ele não arrependeu. Talvez seja por isso o arrependimento dele”, rebateu.
Assista abaixo a declaração de Silvio Mendes sobre a candidatura em 2014:
A reação do Zé
Quando soube das revelações de Silvio Mendes, Zé Filho deu entrevista à TV Cidade Verde chamando o ex-companheiro de chapa de preguiçoso e, ainda, acusando os membros do PSDB de traidores. Para o ex-governador os membros do partido não ajudaram em nada em sua candidatura. O candidato de oposição, Wellington Dias ganhou no primeiro turno.
Lavando a roupa suja
Em entrevista, Mendes reagiu à afirmação do Zé Filho e revelou os bastidores das eleições em 2014.
“Quando montamos uma chapa, em que o candidato era o Marcelo Castro e eu era candidato a vice do Marcelo. Com o passar do tempo, o Marcelo verificou que não tinha viabilidade para disputar com o então governador Wellington Dias. Foi quando o Marcelo me chamou na casa dele e propôs para que invertêssemos a chapa, que eu fosse candidato a governador e ele a vice. Então topei. No dia seguinte fomos chamados para uma reunião na casa do deputado Kleber Eulálio, onde o Zé Filho manifestou que queria a reeleição. Diante disso, o Marcelo Castro ficou calado, não quis se posicionar contra esse desejo”, afirmou.
Segundo o ex-prefeito, a conversa na reunião acabou girando em torno do desejo de reeleição de Zé Filho. “Diante do posicionamento de partidos aliados ao governo na época, eu disse na reunião, que não era candidato a vice-governador e ponto. Do Marcelo, era. Do Zé Filho, não. Dois a três dias depois, recebo uma visita do então governador Zé Filho e do Freitas Neto e da importância e da relevância de ser vice do Zé Filho. O que foi que aconteceu ali? Zé Filho decidiu que romperia com a ex-presidente Dilma e que apoiaria a candidatura do Aécio Neves. Eles foram até o Aécio, afirmaram que iriam apoiar a candidatura dele com uma condição: que eu fosse vice do Zé Filho. E o Aécio então me chamou”, disse.
Por interesse maior, Silvio Mendes declarou que acabou aceitando o pedido de Aécio Neves. “Não sou amigo do Zé Filho, como não sou até hoje. Tanto faz ele ter sido governador ou não, nunca fez a menor diferença. Só quero dizer que a decisão política de ser candidato à vice dele foi equivocada. Acho que não foi correta politicamente para mim. E eu não vou responder as grosserias dele. Se eu tinha dúvidas que eu não deveria ter sido candidato à vice, essas grosserias ditas por Zé Filho me dão a certeza que eu realmente não deveria ter sido vice”, finalizou.
Mais declarações
Apesar de não querer disputar cargo político nas eleições 2018, o ex-prefeito de Teresina e presidente da Fundação Municipal de Saúde, Silvio Mendes, deixou o PSDB e se filiou ao PP. Recentemente, o nome de Silvio foi relacionado à indicação para o Ministério da Saúde, por recomendação do senador Ciro Nogueira. “Nenhuma informação sobre isso é verdadeira. Isso é falta de assunto”, declarou.
Segundo Silvio, a sua ida para o PP foi mais por causa da amizade com Ciro Nogueira do que por questão política. “Espero que a população tanto do Piauí como do país, escolha melhor. Eu já me ofereci uma vez e não me aceitaram, por isso não me ofereço mais”, disse, descartando qualquer possibilidade de vir a ser candidato nas eleições do próximo ano.
Homem morre a facadas e outro fica ferido durante briga em lixão
Um homem foi morto na tarde desta sexta-feira (22/09) no lixão de Parnaíba localizado as margens da BR-343 zona rural da cidade. O fato ocorreu após desentendimento entre dois irmão e o suspeito do crime foi identificado por Luís Felipe Sousa da Conceição, 23 anos morador do Parque José Estevam.
A vítima fatal sofreu pelo menos duas facadas, sendo uma no pescoço. O suspeito foi lesionado pelo irmão da vítima que ainda não foi identificado e se encontra foragido. O Samu enviou ambulâncias que constataram o óbito.
Minutos depois do ocorrido, Luís Felipe deu entrada no hospital Dirceu Arcoverde com perfuração no peito. Segundo informações, ele se encontra na sala de cirurgia onde deve receber atendimento de urgência. A Polícia Militar já se encontra no hospital para garantir o controle da situação.
TCE determina que 60% dos precatórios vá para remuneração dos professores
Os outros 40% serão usados no setor da Educação, mediante apresentação de um plano de aplicação. Em todo Piauí, estão bloqueados cerca de R$ 400 milhões que pertencem a 24 prefeituras.
O plenário do Tribunal de Contas do Estado (TCE) decidiu, nesta sexta-feira (22), que 60% dos recursos oriundos dos precatórios do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (FUNDEF) devem ser aplicados para remuneração dos professores. O TCU, no início do mês, deliberou sobre a competência dos Tribunais regionais de decidir como os municípios devem aplicar.
O Tribunal da União afirmou que os precatórios do Fundef deviam ser aplicados integralmente na educação, mas afastou a obrigatoriedade de as prefeituras destinarem parte para pagamento de professores. Esta decisão foi seguida pelo conselheiro Kléber Eulálio em seu voto. O relator do processo no Estado, Alisson Araújo, se posicionou a favor da abertura de duas contas, onde seriam depositados 60% para remuneração e os outros 40% para serem usados no setor, mediante a apresentação de um plano de aplicação.
“60% ficará depositado até que haja o pronunciamento judicial final dispondo sobre os direitos dos profissionais. Se existir, decidir quem serão os profissionais contemplados, se serão aqueles que laboraram no passado ou os que no momento estão exercendo a profissão. Em qualquer caso a garantia do cumprimento estará reservada. Para os 40%, um plano de aplicação deverá ser elaborado. Após a aprovação, com a necessidade de uma alteração na lei orçamentaria, os municípios irão pedir o desbloqueio dos recursos para aplicar na educação, como em construção de escolas”, explicou.
Conselheiro Alisson Araújo, relator do processo (Foto: Divulgação/TCE)
Os conselheiros Delano Câmara, Kennedy Barros e Abelardo Vilanova seguiram o voto do relator. “Com essa decisão a gente evita endividamentos futuros, evita que os municípios deixem de prestar o serviço por conta de um passivo que venha a surgir, decorrente desses débitos”, disse o relator.
Em todo Piauí, estão bloqueados cerca de R$ 400 milhões que pertencem a 24 prefeituras.
Sindserm pode pedir prisão do prefeito Firmino Filho por crime de responsabilidade
Após a decisão do pleno do TCE, o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Teresina (Sindserm) afirmou que vai exigir a devolução de R$ 18 milhões que teriam sido usados em outros setores pela prefeitura de Teresina. Caso não haja a devolução dos valores, o sindicato, que já deliberou sobre o assunto em assembleia, vai pedir na justiça a prisão do prefeito Firmino Filho (PSDB) por crime de responsabilidade fiscal.
Em Teresina, os recursos estão bloqueados após a denúncia do sindicato de que o dinheiro teria sido usado para pagamentos em outros setores, que não o da educação. “Foram R$ 228 milhões para Teresina. O prefeito gastou R$ 18 milhões para antecipar os recursos, o que foi considerado ilegal. Vamos lutar agora para que todas as empresas que receberam o dinheiro ilegalmente tenham suas contas bloqueadas naquele valor para que a gente possa ter a devolução na conta do Fundef”, declarou.
A Procuradora-geral do Município, Geórgia Nunes, rebateu as acusações e disse que o mérito das contas ainda será julgado. De acordo com a advogada, já foi comprovado que a prefeitura não utilizou os recursos dos precatórios para outras finalidades. “O sindicato tem legitimidade para questionar, para pedir e postular, assim ele já vem fazendo desde o ano passado em todas as esferas judiciais, mas não obteve êxito”, pontuou.
Daniel Oliveira faz apelo para agentes penitenciários negociarem 'na paz'
Gestor reiterou que vai acionar a Justiça para solicitar que o Sinpoljuspi seja responsabilizado por motim ocorrido na Penitenciária de Vereda Grande.O secretário de Justiça do Piauí, Daniel Oliveira, pediu, na tarde desta sexta-feira (22), uma trégua aos agentes penitenciários, para que eles encerrem a greve e passem a negociar com o Governo do Estado "na paz".
O gestor reiterou que vai acionar a Justiça para solicitar que o Sindicato dos Agentes Penitenciários (Sinpoljuspi) seja responsabilizado pelo motim ocorrido na última quinta-feira (21) na Penitenciária “Gonçalo de Castro Lima”- Vereda Grande, em Floriano.
"Eu faço esse apelo para que os servidores esqueçam essa greve. Nós podemos continuar conquistando muita coisa para os agentes penitenciários na paz. Na guerra, os agentes penitenciários perdem e o estado perde. Nós vamos ter que acionar o Sinpoljuspi pra pagar esse prejuízo da Vereda Grande. Eu não vou aceitar que o Governo do Estado tire dinheiro de escola e de hospital pra pagar os prejuízos desse motim", afirmou Daniel Oliveira.
De acordo com o secretário, a restauração da penitenciária de Floriano pode custar cerca de R$ 1 milhão. Este dado, porém, é contestado pelo Sinpoljuspi, que diz que os reparos já foram, inclusive, realizados.
"Falo com propriedade. Eu estava lá no momento da rebelião, e estive hoje. Se não me engano, foram comprados 10 sacos de cimento e os presos da faxina tamparam os buracos", afirmou um agente lotado na Penitenciária Vereda Grande, que teve sua identidade mantida em sigilo pelo sindicato.
"Quando ocorre motim, quebra-quebra e assassinato de presos por conta da superlotação das unidades prisionais, o secretário e o governador assumem a responsabilidade?", questiona Vilobaldo Carvalho, diretor jurídico do Sinpoljuspi.
O sindicato informa que, no momento do motim ocorrido na quinta-feira, havia apenas sete agentes penitenciários de plantão na Penitenciária Vereda Grande - com idades entre 55 e 68 anos.
Quando os presos começaram a se rebelar, outros 12 ques estavam de folga foram acionados e se dirigiram imediatamente para a unidade.
Segundo o Sinpoljuspi, a Penitenciária de Vereda Grande tem capacidade para receber 180 presos, mas atualmente cerca de 340 homens estão encarcerados no local.
Para Daniel, demandas dos servidores são 'vazias'
O gestor ressalta que o Governo já deu, este ano, um reajuste de mais de 6% aos servidores da Sejus, e considera que as demais reivindicações apresentadas pela categoria são "vazias".
Além do reajuste salarial, os servidores pedem melhorias nas condições de trabalho nos presídios, construção de novas unidades penais e contratação de mais agentes penitenciários.
Punição
O secretário Daniel Oliveira disse que a Sejus vai "perdoar" os grevistas, mas sugeriu que alguns dos servidores poderão ser punidos.
"Haverá o perdão institucional. Agora, com a lei eu não posso transigir. Quem agiu na ilegalidade poderá e deverá responder pelos seus atos", concluiu Daniel.
O inquérito que investiga as causas do acidente com soldados do Exército na PI-113, ocorrido no dia 9 de julho, já foi concluído e será encaminhado ao Ministério Público Militar (MPM) na próxima semana. Nesta sexta-feira (22), familiares dos oficiais foram recebidos pelo comando do 2º Batalhão de Engenharia de Construção (BEC) para tratar do assunto.
Segundo a capitão Sofia Meirose, da seção de comunicação social do 2º BEC, a reunião serviu apenas para apresentar a situação dos atendimentos às vítimas, andamento do inquérito e ouvir as demandas dos familiares. Na semana passada, parentes dos soldados reclamaram da demora na conclusão do inquérito. Eles reivindicam indenizações, como a do seguro DPVAT, por exemplo.
De acordo com a assessoria jurídica, após receber o inquérito, a 10ª Auditoria da Justiça Militar abrirá vista ao Ministério Público Militar (MPM), que tem o prazo de 15 dias para se manifestar, previsto no Código de Processo Penal Militar.
No dia 9 de julho, o caminhão que transportava 26 militares tombou próximo a cidade de Barras, a 119 km de Teresina, deixando um morto e 25 oficiais feridos. O acidente ocorreu às 13h na altura do povoado Cantinho, entre Barras e Cabeceiras. Os militares faziam guarda de uma ponte no município de Batalha e estavam fazendo a troca de plantão no revezamento.
No acidente morreu o soldado Pedro Henrique de Morais Carvalho Pimentel, 18 anos.
O 2º Batalhão de Engenharia de Construção disse permanece prestando apoio multidisciplinar aos militares vitimados no acidente e também às suas famílias.
O menino teve traumatismo craniano e perda da massa encefálica, passou por cirurgia e estava em coma induzido. Mas, não conseguiu se recuperar.
As agressões ocorreram por volta das 11h de ontem. A avó da criança, que não quis se identificar, conta que ontem o neto terminou a tarefa e pediu ao pai para ir brincar na porta de casa. “Não demorou nada e aconteceu e parece que ele estava lá esperando a criança do lado de fora para agredir”, disse.
O agressor seria vizinho da família da criança e afirmam que esta não é a primeira vez que ele tentou agredir um de seus netos. “A mãe dele (da vítima) me contou que ele já agrediu o irmão maior, no domingo, tentou matar com um choque”, afirmou.
O suposto agressor foi apreendido na noite de ontem nas ruas do residencial Torquato Neto, onde eles moram. O comandante da Companhia do Promorar, capitão Paulo Silas, disse que não sabe se o adolescente sofre de transtornos mentais, mas que ao ser questionado sobre a agressão ele deu uma versão sem coerência.
“O que ele nos relatou não tem nexo algum. Ele disse que agrediu porque estava se defendendo da criança, que ela estava portando ‘uma 40’, no caso seria uma pistola”.
SEGUINDO DECISÃO DE 3 DESEMBARGADORES, ATUAL PREFEITO IMPEDIU A NOMEAÇÃO DE APROVADOS EM CONCURSO SUSPEITO DE FRAUDE, MESMO SOB PRESSÃO DE ALIADOS DO EX-PREFEITO PILA
Prefeito João Luíz trabalha para, juntamente com a Justiça, impedir nomeações oriundas de concurso suspeito de fraude (foto: Gustavo Almeida | PoliticaDinamica.com)
Três desembargadores suspenderem as nomeações de um concurso mais do que suspeito no município de Monsenhor Gil. E cumprindo essas três decisões judiciais, o atual prefeito João Luíz (PSD) tem enfrentado a vontade de familiares e amigos o ex-prefeito Pila (PSB) de se valerem de um possível caso de fraude. O prejuízo aos cofres públicos seria superior a R$ 1 milhão por ano.
Desde o primeiro instante à frente da Prefeitura, João Luíz e sua equipe tem se esforçado num propósito básico e decisivo para a gestão municipal: tirar a prefeitura da lista do CAUC, o Serviço Auxiliar de Informações para Transferências Voluntárias. Esse sistema aponta que a gestão passada -- defendida por que teve interesses pessoais contrariados -- mergulhou a administração num poço de restrições, que impedem, por exemplo, convênios com o Governo Federal.
O advogado Alano Dourado afirma que João Luiz segue 3 determinações de 3 desembargadores diferentes que determinaram suspender o concurso realizado na gestão do professor Pila (foto: Marcos Melo | PoliticaDinâmica.com)
A realização de um concurso público no município de Monsenhor Gil no ano passado é alvo de denúncias de irregularidades e é investigado pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE-PI). A Corte analisa desde 2016 vasto material apresentado em denúncias que dão conta de supostas fraudes no processo, desde a contratação da empresa que aplicaria as provas – Gabriel & Gabriel, Consultoria, Projetos e Serviços LTDA, mais conhecida como Instituto Gabriel Excelência– à forma como todo o processo foi feito e dão conta de prejuízos ao erário público que a contratação dos aprovados pode trazer. Este mesmo instituto já se envolveu numa polêmica em que um "recém-nascido" passou num concurso com Castelo do Piauí.
Por causa desses indícios, o atual prefeito João Luiz Carvalho (PSD) optou por não nomear os aprovados no concurso, realizado ainda na gestão de Francisco Pessoa da Silva, o professor Pila (PSB), derrotado na eleição de 2016. Os aprovados entraram com ações na Comarca de Monsenhor Gil, que ordenou a contratação em um prazo de 72 horas a partir da publicação da decisão do juiz Carlos Alberto Bezerra Chagas, datada de 26 de julho de 2016.
Vagas ofertadas estavam em desacordo com o que é previsto em lei (Foto: Reprodução/TCE)
A não execução da sentença seria penalizada com multa diária de R$ 500. Os impetrantes da ação foram Tatiana Tamara Carvalho de Sousa Campelo, Thales Soares Santana, Nyander Silva Campelo de Carvalho, Laiany Macedo e Silva, Noemia Mendes da Silva e Katya dos Santos Oliveira. Os sobrenomes são parecidos e isso não parece ser coincidência. Eles pleiteavam os cargos de assistente social, auxiliar administrativo e agente comunitário de saúde. O Tribunal de Justiça interveio e apresentou uma tutela com efeito suspensivo da decisão da Comarca.
Alano Dourado, advogado do prefeito João Luíz, assegura que nomear concursados sob suspeita neste caso seria ir contra a Justiça. "O prefeito respeita todos os poderes constituídos. Em hipótese alguma descumpriria uma ordem judicial. A Justiça suspendeu essas nomeações até que se averigue a legalidade e os supostos ilícitos. É leviano quem fala que o prefeito deveria fazer o contrário ou estaria, hoje, descumprindo ordem da Justiça", comenta.
AS DENÚNCIAS Os documentos reunidos pelos desembargadores Brandão de Carvalho e Edvaldo Moura dão conta de que ex-prefeito professor Pila autorizou a realização de concurso público sem a devida dotação orçamentária prevista na Lei Orçamentária Anual (LOA) de Monsenhor Gil.
Outro ponto em destaque é o fato do edital ter sido publicado pelo Instituto Gabriel Excelência em maio de 2016, faltando menos de 5 meses para as eleições. Desrespeitando a Lei Complementar nº 101/2000 e Lei nº 9.504/97 Pila tentou homologar o resultado do concurso. Na mesma época o atual prefeito denunciou o fato ao TCE, que anulou o Decreto nº 026 de 18 de outubro de 2016, que homologou o resultado do concurso.
Há suspeitas de fraude que o TCE começou a investigar ainda em 2016, no procedimento TC 011603/2016, que averiguava a legalidade do processo. Esse procedimento constatou diversas irregularidades notificando o professor Pila a regularizar as pendências em até 15 dias, que ignorou a decisão do Tribunal sem qualquer justificativa.
Em boletim de ocorrência, foi registrada a ligação entre aprovados e o ex-prefeito (Foto: Reprodução/TCE)
Além disso, foi constatado que o Instituto Gabriel Excelência esteve envolvido em uma série de irregularidades em outros concursos que organizou, como é o caso relatado abaixo:
Recém-nascido teria sido aprovado em concurso realizado pelo Instituto Gabriel Excelência (Foto: Reprodução/TCE)
O procedimento de contratação estava, segundo o desembargador Brandão de Carvalho, “eivado de irregularidades”: não existem números de ofícios, portarias e demais documentos. O processo de dispensa da licitação também não possui numeração. Em seu parecer contrário à decisão da comarca de Monsenhor Gil, o desembargador Brandão de Carvalho afirmou que “grande é o temor que tal sentença pode trazer, pois a mesma pode estar homologando nomeações de cargos derivados de um certame fraudulento e eivado de vícios em sua totalidade”. Vários são os indícios de improbidade administrativa.
GASTOS A contratação vai gerar uma despesa de quase R$ 1 milhão por ano, “valor que poderia ser investido em outras áreas de maiores necessidades”, aponta o desembargador, e que “poderá ocasionar um excessivo gasto para o município de Monsenhor Gil, fazendo com que o mesmo desrespeite a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).
Homem agride criança de 4 anos a pauladas no Torquato Neto
Criança foi encaminhada para o HUT, com traumatismo craniano
No final da manhã desta quinta-feira (21), uma criança de quatro anos foi espancada a pauladas por um homem no Residencial Torquato Neto, zona sul de Teresina. O menino estava brincando próximo ao apartamento onde morar com a família quando foi surpreendido pelo acusado, que teria problemas mentais.
O menino foi encaminhado em estado grave para o Hospital de Urgência de Teresina onde foi constatado um traumatismo craniano, com perda de massa encefálica. A criança deve passar por uma cirurgia na tarde de hoje.
O acusado segue foragido e é procurado por policiais militares da Companhia Independente do Promorar. Revoltados, os moradores também estão fazendo buscas ao acusado.
Mulher morre em colisão entre Ônix e caminhão baú na BR-316
Uma mulher morreu vítima de uma grave colisão registrada no início da tarde desta quinta-feira (21/09), na BR-316, próximo à penitenciária Irmão Guido.
Segundo a Polícia Rodoviária Federal, um caminhão baú colidiu de frente com um Ônix, no trecho do quilômetro 25 da rodovia.
O carro era conduzido por uma mulher, que ainda não foi identificada.
A PRF informou que um delegado da polícia civil testemunhou o acidente, e afirmou que um dos veículo invadiu a contramão - por motivos ainda não comprovados - provocando a colisão.
O corpo da mulher permaneceu preso às ferragens e o Corpo de Bombeiros foi acionado para auxiliar na remoção.
Com a colisão, o motorista do caminhão perdeu o controle da direção e o veículo saiu da pista. Ele não evadiu-se do local e prestou as informações necessárias à Polícia Rodoviária.