Suspeito foi abordado no bairro Santa Luzia; aparelho foi roubado 14 dias antes no mesmo local
Um homem identificado como Carlos Eduardo Fortes de Souza foi preso na manhã desta quarta-feira (23/07) após tentar fugir de uma abordagem da Polícia Militar em Parnaíba, litoral do Piauí. Ele estava na posse de um celular com registro de roubo. O caso ocorreu por volta das 10h45, na Avenida Armando Cajubá, bairro Santa Luzia.
Foto: Reprodução
Homem é preso após tentar fugir da PM em Parnaíba; celular roubado foi apreendido
De acordo com a PM, a equipe realizava rondas quando avistou dois indivíduos em uma motocicleta circulando sem capacetes. Ambos já possuíam passagens pela polícia por crimes como tráfico de drogas e posse irregular de arma de fogo. Ao perceberem a aproximação da viatura, os suspeitos tentaram fugir pela contramão da via, mas foram alcançados e abordados após acompanhamento tático.
Durante a revista pessoal, os policiais encontraram um celular Motorola Moto G com Carlos Eduardo. Após consulta ao número de IMEI, foi constatado que o aparelho possuía restrição por roubo. Segundo o boletim de ocorrência, o crime foi registrado no dia 9 de julho, nas proximidades do Leite Longá, no mesmo bairro onde ocorreu a prisão.
Diante dos fatos, o suspeito e o aparelho foram encaminhados à Central de Flagrantes de Parnaíba para os procedimentos legais.
Os faccionados utilizavam pichações, exibiam armas de fogo e ameaçavam à comunidade como forma de intimidação
A Polícia Civil do Piauí, por meio do Departamento de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (DRACO), deflagrou, na manhã desta quarta-feira (23), uma operação contra integrantes de uma facção criminosa nos bairros Parque Firmino Filho e povoado Soinho, em Teresina. A ação faz parte do programa Pacto pela Ordem, que tem como objetivo combater à criminalidade.
De acordo com a polícia, ao todo, foram cumpridos 10 mandados de prisão e 18 de busca e apreensão contra faccionados suspeitos de envolvimento com homicídios, assaltos, tráfico de drogas e vandalismo. O grupo utilizava pichações, exibiam armas de fogo e ameaçavam à comunidade como forma de intimidação.
Foto: Divulgação/ DRACO
Operação do DRACO
Segundo a polícia, as investigações apontam que um indivíduo identificado pelas iniciais I. H. S. F., conhecido como “Dim”, é um dos líderes da organização criminosa na região. Ele teria assumido o comando após a prisão de seu irmão em 2023, ocasião em que foram apreendidas armas utilizadas em diversos crimes.
Ainda conforme a polícia, paralelamente, o DRACO identificou outro núcleo da facção, localizado na “Vila das Torres”, no qual os criminosos planejavam e coordenavam o tráfico ilícito de entorpecentes, utilizando uma estrutura hierárquica e com divisão de tarefas típica de organizações criminosas.
A ação contou com o apoio da Diretoria de Inteligência da SSP-PI, Diretoria de Inteligência da Polícia Civil, Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE), Batalhão Especializado em Policiamento do Interior (BEPI), Força Estadual Integrada de Segurança Pública (FEISP), Guarda Civil Municipal, Batalhão de Operações Aéreas (BOPAER), Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional (DRCI), Delegacia Especializada na Defesa de Bens e Serviços Públicos (DEBESP), Delegacia de Polícia de Nazária e 12ª Delegacia de Polícia.
Bruno Pessoa foi um dos superintendentes da STRANS durante a gestão do ex-prefeito Dr. Pessoa; outro servidor suspeito de participação no esquema, Lucas da Rocha, está foragido.
O ex-superintendente da Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (STRANS), Bruno Pessoa, sobrinho do ex-prefeito Dr. Pessoa, está entre os investigados por participação em um esquema de exclusão ilegal de multas de trânsito em Teresina. A informação foi confirmada pela Polícia Civil. De acordo com as investigações, a fraude ocorreu durante a gestão do ex-prefeito e foi denunciada pelo coronel Edvaldo Marques, também ex-superintendente e ex-gerente da STRANS.
Assis Fernandes/ O DIA
Ex-superintendente da Strans, Bruno Pessoa
Além de Bruno Pessoa, outro servidor identificado como Lucas da Rocha, também envolvido no caso, está foragido. De acordo com as investigações, gestores da STRANS ordenavam que funcionários terceirizados apagassem multas no sistema, favorecendo pessoas próximas à administração. Os beneficiários seriam amigos, aliados e possíveis apadrinhados políticos dos gestores.
O delegado responsável pelo caso, Ferdinando Martins, do Departamento de Combate à Corrupção (DECCOR), afirmou que há indícios de favorecimento político. Segundo ele, a próxima fase da operação vai apurar se parlamentares também foram beneficiados ou atuaram diretamente no esquema.
“A investigação contou que eles tinham esse acesso, e recebiam ordens para executar essa exclusão de multas do sistema da STRANS. As pessoas que estavam pedindo esses favores, estavam se valendo esses favores. Nós temos indícios de que havia, sim, pedido político e apadrinhados políticos beneficiados com essas práticas”, detalhou Ferdinando Martins.
Maria Clara Estrêla/O Dia
Delegado Ferdinando Martins, titular da Deccor
O delegado-geral da Polícia Civil, Luccy Keiko, afirmou que, além de membros da gestão passada, servidores da atual gestão também colaboraram com as investigações. "A gestão atual detectou isso e também outras pessoas da gestão passada que não tinham relação com o esquema também informaram a delegacia. Hoje, o delegado Ferdinando, realizou um cumprimento de dois mandatos de busca e apreensão, em desfavor de pessoas que já geriam à época, e também tem um mandato de prisão temporária contra um dos investigados, esse está foragido”.
“Essas duas pessoas que tiveram mandato de busca cumprido hoje receberam a tornozeleira eletrônica enquanto perdurarem as investigações. Mas é importante frisar que apenas em um período de quatro, cinco meses, aproximadamente, o prejuízo foi de mais de 500 mil reais. Então nós vamos levantar ainda todos os outros anos anteriores, em que nós temos aí uma forte convicção de que também perdurou esse ilícito”, complementou Luccy Keiko.
Assis Fernandes/O Dia
delegado geral Luccy Keikko
O caso levanta suspeitas sobre o uso da estrutura pública para práticas ilícitas e favorecimentos pessoais. A Polícia Civil segue com as diligências e não descarta novas prisões nem o indiciamento de outros envolvidos nas próximas fases da investigação.
Na noite desta terça-feira (22), uma viatura da Polícia Militar do Piauí foi consumida pelas chamas enquanto estava estacionada no quartel do Grupamento de Polícia Militar (GPM) no município de São João da Serra, interior do estado.
Segundo informações preliminares divulgadas pela corporação, o incêndio teria sido provocado por uma falha elétrica no veículo. A suspeita, no entanto, ainda será confirmada por meio de perícia técnica, que foi acionada logo após o incidente para realizar uma análise detalhada.
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A Polícia Militar do Piauí informou que todas as providências cabíveis já estão sendo tomadas e ressaltou que nenhum policial se feriu durante o ocorrido. A instituição também reforçou seu compromisso com a segurança pública e com a transparência na apuração dos fatos.
O resultado da perícia deverá esclarecer se o problema foi realmente de origem elétrica ou se há outras hipóteses em investigação.
Na manhã desta quarta-feira (23/07), uma ação conjunta entre a 3ª Companhia do Batalhão Especial de Policiamento do Interior (BEPI) e a Polícia Rodoviária Federal (PRF) resultou na apreensão de mais de 4 kg de drogas em Picos, além da prisão de dois homens suspeitos de tráfico e associação criminosa. Os agentes receberam uma denúncia que indicava que um veículo Chevrolet Ônix, de cor cinza, estaria transportando entorpecentes da cidade de Bom Jesus com destino a Picos. A abordagem ocorreu por volta das 9h30 na BR-407, no bairro Samambaia.
Foto: Reprodução / PMPI
Durante a revista, os policiais encontraram cinco tabletes de maconha totalizando 4 kg e quase 300 gramas de uma substância semelhante à cocaína. Além das drogas, foi apreendido dinheiro em espécie no valor de R$ 890, uma maquineta para cartão, dois celulares e o carro usado no transporte. Os suspeitos, identificados pelas iniciais W.E.O. e A.M.C.S., foram presos em flagrante e encaminhados à Central de Flagrantes da cidade para os procedimentos legais.
A ação reforça a importância do trabalho integrado entre as forças de segurança no combate ao tráfico de drogas no interior do Piauí. Segundo os policiais, operações como essa são fundamentais para impedir a circulação de entorpecentes e proteger a população local dos impactos da criminalidade. “Essa prisão é um passo importante para desarticular as redes que atuam na região e reforçar a sensação de segurança da comunidade”, afirmaram as autoridades.
As investigações continuam para identificar se há outros envolvidos e se esse grupo possui ramificações em outras cidades próximas. A polícia reforça que o combate ao tráfico depende do apoio da população, por meio de denúncias e colaboração constante.
O senador Ciro Nogueira (PP-PI) usou as redes sociais, na tarde desta quarta-feira (23/7), para cobrar uma ação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) diante das tarifas de 50% impostas pelos Estados Unidos ao Brasil. As taxas foram anunciadas pelo presidente norte-americano, Donald Trump, com base em uma suposta balança comercial desfavorável e alegações de perseguição judicial ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
“Por que não faz um apelo público ao presidente Trump e abre o diálogo para rever as tarifas?”, questionou o parlamentar. Ciro, que foi ministro-chefe da Casa Civil no governo Bolsonaro, disse que o petista tem a obrigação de agir: “Presidente Lula, o senhor já disse que acabaria até com guerra dialogando. Não é hora de vaidade”.
Foto: 180graus
Lula e a tensão comercial
Em visita a Santiago, no Chile, na segunda-feira (21/7), Lula declarou que a guerra tarifária com os Estados Unidos “vai começar” quando ele decidir responder às ações de Trump. O presidente brasileiro participou da Reunião de Alto Nível “Democracia Sempre”, ao lado de líderes do Uruguai, Colômbia e Espanha.
“Nós não estamos numa guerra tarifária. Guerra tarifária vai começar na hora que eu der resposta ao Trump, se não mudar de opinião. Porque as condições que o Trump impôs não foram condições adequadas”, afirmou Lula. O petista também criticou a tentativa de pressão sobre o Supremo Tribunal Federal (STF): “Ninguém pode, sabe, ameaçar um partido com uma decisão judicial. Quem sou eu pra tomar a decisão diante da Suprema Corte?”.
Pressões dos EUA
Além das tarifas, o Escritório do Representante de Comércio dos EUA (USTR) abriu uma investigação contra o Brasil, alegando práticas desleais no comércio bilateral. O governo norte-americano também tem feito pressão para que o STF encerre os processos judiciais contra Bolsonaro.
Apesar disso, o ministro Alexandre de Moraes determinou recentemente medidas cautelares contra o ex-presidente, que desde a última sexta-feira (18/7) está monitorado por tornozeleira eletrônica.
Caminhoneiros que prestam serviço para o Consórcio EcoTeresina, responsável pela limpeza urbana da capital, realizaram na manhã desta terça-feira (22) um protesto em frente ao aterro sanitário de Teresina. O grupo paralisou as atividades e estacionou diversos caminhões na entrada do local, em reivindicação ao pagamento de salários que estão atrasados há mais de três meses.
A mobilização gerou um impasse com os catadores de materiais recicláveis, que pedem a liberação da entrada do aterro para continuarem suas atividades.
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De acordo com representantes dos caminhoneiros, um acordo foi firmado no dia 10 de julho entre a Prefeitura de Teresina, o consórcio e o Tribunal Regional do Trabalho do Piauí (TRT-PI), com o objetivo de quitar os débitos com os trabalhadores. O acordo previa o repasse de aproximadamente R$ 12 milhões ao consórcio — R$ 6 milhões para a equipe de coleta e capina e outros R$ 6 milhões destinados aos motoristas.
Segundo o Sindicato dos Empregados em Empresas de Conservação e Asseio do Piauí (Seeacep), parte desse valor — cerca de R$ 4,8 milhões — foi redirecionada especificamente para o pagamento dos caminhoneiros. No entanto, apenas uma pequena parcela do montante foi efetivamente repassada, o que gerou frustração entre os trabalhadores.
A categoria afirma que os principais débitos são referentes ao mês de maio, mas há profissionais que não recebem desde abril, março e até mesmo fevereiro. Os caminhoneiros alegam que a Prefeitura já fez todos os repasses financeiros ao consórcio e que o problema está na má gestão da empresa contratada.
O grupo afirma que só encerrará a paralisação após a confirmação do depósito dos valores nas contas dos trabalhadores. Para eles, a situação afeta diretamente o sustento de suas famílias e compromete a continuidade dos serviços de limpeza urbana na cidade.
Nesta terça-feira (22), a Vigilância Sanitária da Fundação Municipal de Saúde (FMS) realizou a apreensão de, aproximadamente, 288 quilos de carne bovina comercializada de forma clandestina em comércio de Teresina. A ação foi resultado de fiscalização de rotina, com o objetivo de garantir a segurança sanitária dos alimentos comercializados na capital.
Durante a inspeção, os fiscais da Vigilância Sanitária constataram que a carne estava sendo vendida sem comprovação de procedência e fora dos padrões exigidos pela legislação sanitária, pois a mesma não apresentava carimbos oficiais de inspeção, colocando em risco a saúde da população.
Divulgação / PMT
A gerente de Vigilância Sanitária, Jeanyne Seba, explica que todo o material apreendido foi encaminhado para inutilização, conforme os protocolos sanitários vigentes. “O responsável pelo ponto de venda foi notificado e poderá responder por infrações sanitárias, além de estar sujeito às penalidades administrativas e legais cabíveis”, destaca.
Jeanyne Seba alerta que o consumo de carne sem inspeção sanitária representa risco de contaminação por bactérias e doenças graves, como a brucelose e tuberculose, e orienta que a população adquira alimentos apenas em estabelecimentos regularizados, que apresentem as devidas condições de higiene e documentação. “A Vigilância Sanitária seguirá com as fiscalizações intensificadas, a fim de coibir práticas ilegais e proteger a saúde dos consumidores”, finaliza.
A ação policial ocorreu na manhã desta terça-feira (22) e resultou na prisão de cinco suspeitos.
A Secretaria de Segurança Pública do Piauí (SSP-PI), por meio da Polícia Civil, deflagrou, na manhã desta terça-feira (22), uma operação contra uma facção criminosa atuante no município de Porto, no Norte do estado. A ação integra o programa Pacto pela Ordem e tem como objetivo combater à criminalidade.
De acordo com informações repassadas pela SSP-PI, as investigações tiveram início após o monitoramento nas redes sociais, onde os suspeitos divulgavam publicações suspeitas relacionadas à atuação criminosa. Os alvos são investigados por envolvimento com o tráfico de drogas e outros crimes ligados à atuação de facção criminosa na região.
Foto: Divulgação/ SSP-PI
Presos durante a operação.
Segundo o delegado Charles Pessoa, coordenador do Departamento de Repressões às Ações Criminosas Organizadas (DRACO), durante a operação, foram cumpridos 11 mandados judiciais, sendo cinco de prisão e seis de busca e apreensão. Até o momento, cinco pessoas foram presas e encaminhadas à delegacia de Porto para os procedimentos legais.
A ação contou com o apoio da Superintendência de Operações Integradas (SOI), do DRACO, da Diretoria de Inteligência da Polícia Civil (DIPC), da Força Estadual Integrada de Segurança Pública (FEISP), Seccional de Barras e Seccional de Esperantina.
Jefferson Costa reagiu após ser feito refém com a esposa; inquérito isenta o empresário de culpa
A Polícia Civil de Campo Maior encerrou o inquérito que investigava a morte de dois assaltantes em março deste ano, durante um assalto à loja Jeff Cell & Cia. O empresário Jefferson Costa, que estava no local com sua esposa, foi feito refém.
Durante o assalto, Jefferson e sua esposa foram imobilizados e ameaçados. Jefferson reagiu e disparou contra os criminosos em legítima defesa. Ele efetuou três disparos, resultando na morte dos assaltantes.
Os criminosos, naturais de Bacabal, no Maranhão, estavam armados. Um deles, Lucas Emanuel Luz de Souza, faleceu enquanto aguardava transferência para Teresina. O outro, Jairon Filipe Ribeiro Cruz, morreu no local.
O delegado Geórgio Macedo destacou que a arma utilizada por Jefferson era legal e registrada. Ele ressaltou que os disparos foram feitos após o empresário ter sido imobilizado e ameaçado, indicando uma reação a uma agressão que colocava em risco sua vida, a da esposa e de uma funcionária presente.
Com a conclusão do inquérito apontando para a legítima defesa, o empresário Jefferson Costa não será indiciado.
Relembre o caso
Dois homens tentaram assaltar uma loja de celulares no centro da cidade, na Rua Siqueira Campos, no dia 7 de março de 2025. Durante a ação, o dono da loja reagiu e baleou os suspeitos.
Um dos assaltantes morreu no local, dentro do carro em que tentavam fugir.
O segundo foi levado ao Hospital Regional de Campo Maior, mas faleceu na madrugada seguinte.
A polícia informou que os dois homens estavam armados e fizeram o empresário e funcionários reféns.
O dono da loja, identificado como Jefferson Costa, se apresentou à polícia e está respondendo em liberdade.
As imagens das câmeras de segurança mostram o momento da reação e da tentativa de fuga, que terminou com colisões e a recuperação dos produtos roubados.