DÍZIMO DE SE VIVER
Ao olhar do jurista
Jefferson Kalume de Oliveira
Por um estalar ou um
dos entalados da existência, cedo ou tarde procuramos dá um sentido para nossas
vidas e então começamos a cortar alguns cordões umbilicais, mesmo que ainda
tenhamos que sobreviver com vínculos!
Então, já concluímos que temos prazo de validade,
que não somos, portanto imortais, mas ainda temos que continuar insistindo nas
mudanças e estas passam por encurtamentos de caminhos, atalhos que até um tempo
atrás não nos
arriscávamos em cogitar,
Quanto mais passar! Nesta estrada uma parte da
vida se foi, a outra parte está chegando sem pedir licença e com o mesmo perfil
da que está e agora maduros, mas não apodrecidos, temos que nos permitir em
também viver! Colocar mais pontos naqueles estéreis relacionamentos, mais
vírgulas ás novas amizades, alguns sins, outros nãos.
Sermos serenos sem esquecermo-nos
daquela ‘’cola’’ trazida no caderno e que se chama ‘’teimosia’ ’equacionar
nossas vidas e não sermos restos de uma soma que veio para subtrair, cair na real,
mas também saltar do trapézio sem olhar para baixo, ser mais portas e menos cadeados,
mas não esqueçamos de levar as chaves quando tivermos que voltar!
A velha
fórmula de se viver todos passam, mas não dá para se arrastar nesta vida com
cisternas de rancores, amores voláteis, escondendo-se de você para achar os outros,
chegar sem ter partido, sendo mais boca e menos ouvidos, olhando-se no espelho
e refletindo os outros
E se
pararmos para pensar nada mais estamos fazendo do que engolindo diariamente um
cardápio modo de se viver de outrem, por isto a senha é a palavra ‘’entalo’’ do
inicio deste texto. Entendeu? A outra senha é a palavra ‘’ estalo’’ e depende
de você!
Neste
novelo da existência talvez não saibamos o que queremos, mas já temos uma lista
do que não queremos! Segue vida...