segunda-feira, 8 de julho de 2019

Policial é denunciado por apontar arma para pessoas durante festa no Piauí

Policial é denunciado por apontar arma para pessoas durante festa no Piauí



O policial civil Eduardo Eurípedes Segundos da Rocha foi denunciado nesta segunda-feira (08/07) na delegacia da cidade de Curimatá por apontar uma arma de fogo para algumas pessoas durante uma festa realizada na cidade neste final de semana.
O boletim de ocorrência foi registrado por  Marcos Guerra Brito e Givago Marques Viana, que participavam de uma festa no Haras Brawtech, quando o caso aconteceu.
Segundo a denúncia, Marcos comia um lanche num stand de Givago quando foi chamado pelo policial. Por não conhecê-lo, Marcos não aceitou ir, mas o policial continuou insistindo até que o dois se encontraram.
O policial teria perguntado insistentemente porque Marcos estava olhando para a namorada dele, mas recebeu uma negativa como reposta, momento em que Eduardo posicionou a mão na cintura e insinuou que estava armado.
Boletim de ocorrência foi registrado
Boletim de ocorrência foi registrado 
Givago vendo a situação, foi até o policial, já que os dois se conheciam de vista, e pediu que ele se acalmasse, mas não adiantou.
Segundo o BO, Givago voltou para o stand de lanches e o policial foi atrás, sacou a arma e apontou para o seu abdômen, perguntando se ele queria morrer.
Como muitas pessoas presenciaram o caso, o policial saiu correndo, saindo do local. Segundo informações de testemunhas, o policial estaria alcoolizado.
Outro caso na mesma noite
Outro boletim de ocorrência foi registrado por Antonaro Batista Vogado. Ele disse que foi abordado pelo policial e orientado a não se aproximar da namorada dele, momento em que o rapaz negou qualquer envolvimento, mas teve a arma encostada nas costelas, fato também testemunhado por outras pessoas. "Eu estou vindo aqui em Curimatá direto", teria dito o policial a Antonaro, que registrou que o policial estava embriagado.
Atitude seria recorrente
portal obteve informações que o policial já trabalhou na cidade e namora uma jovem de Curimatá, mas trabalha em Teresina. "Esse policial vai matar um qualquer hora. Poque ninguém toma providências. A Polícia Militar aqui não agiu em nada. Ele já tem costume de fazer isso. Ele hoje atua em Teresina, só que ele tem uma namorada aqui, mas mesmo assim continua querendo ser autoridade aqui. Toda festa procura briga, até quando ele matar um. A população queixa dele tendo costume de fazer isso sempre", relata uma pessoa da cidade sobre o caso.
portal buscou o contato do policial civil para esclarecimentos, mas até a publicação da matéria, não o obteve. O espaço está aberto para manifestação.

fonte 180graus.com