quarta-feira, 30 de julho de 2014

Moradores do Residencial Pedro Balzi sofrem sem atendimento médico


Moradores do Residencial Pedro Balzi sofrem sem atendimento médico

Além dos problemas enfrentados com a saúde pública, população reclama da falta de transporte, calçamento e com a insegurança

Gestante de quatro meses, Elieide Fábia Pimentel, de 32 anos, mora no Residencial Pedro Balzi, zona Sudeste de Teresina, e precisa caminhar cerca de 40 minutos até o posto de saúde do bairro Todos os Santos para poder se consultar, isso porque onde ela reside não há uma unidade de saúde que atenda à população.
“Já estou com três semanas que vou para o posto fazer acompanhamento médico e não consigo marcação de consulta. Quando a gente chega lá, eles alegam que está faltando documento tal, aí a gente vai em casa e pega. Quando volta, eles dizem que falta outro e nunca dá certo. Depois mandam ir em um horário, depois em outro. Desse jeito, não estou conseguindo fazer acompanhamento pré-natal”, disse a moradora.
Fotos: Marcela Pachêco/O Dia

População relata que o calçamento de algumas ruas cedeu e, quando chove, a lama invade as vias
Elieide Fábia conta que os moradores do Residencial Pedro Balzi, que procuram o posto de saúde do Todos os Santos, são informados que necessitam apresentar um encaminhamento dado pelos agentes de saúde para serem atendidos. Porém, eles alegam que não recebem a visita desse agente, o que impede a população de se consultar.
“Nós precisamos de um posto, principalmente pela questão dos idosos, hipertensos e crianças. A minha filha estava no colégio, teve um problema e precisou ir para o hospital, mas não atenderam aqui, me mandaram para o Dirceu II. Na terça-feira, eu precisei do Samu para minha irmã que estava com distúrbio mental, eu liguei às 20h, mas só consegui ser atendida às 3h da madrugada. O tempo que a gente esperou pelo atendimento foi constrangedor”, lembra Elieide.
Calçamento
Além do posto de saúde, a moradora reclama também da Rua Nossa Vitória. Algumas vias do residencial estão intrafegáveis, pois o calçamento cedeu e as água do esgoto invadiram a pista. “O calçamento aqui está muito desgastado. Essas partes do meio fio estão todas quebradas e a lama é no meio da rua, além do lixo. Aqui é todo tempo lama e, quando a gente passa a sandália, se acaba. Quando chove, alaga a rua inteira e é ainda pior”, explica.
Com o acúmulo da lama, o mau cheiro incomoda os moradores, principalmente das residências mais próximas. Quem convive com o odor afirma que os piores momentos são durante as refeições, o que torna impossível se alimentar adequadamente. 


fonte portal o dia