Análise
Wellington Dias diz que nova fase do Brasil será assustadora
"Se não era fácil para a Presidente Dilma Rousseff eleita pelo voto do povo, (...), também não vai ser fácil para ele na condição de Vice-Presidente", diz em relação ao Governo Temer.
O governador do Piauí, Wellington Dias (PT), comentou o afastamento da Presidente Dilma Rousseff, como fica a situação do Piauí e o início do Governo de Michel Temer (PMDB). A entrevista foi concedida à TV Cidade Verde.
Para o Governador, o julgamento preliminar aprovado pelo senadores se deu apenas por um caráter político e não respeitou a Constituição. “É claro que o julgamento feito pelo Senado é político, mas ele precisa antes de tudo ser sustentado, até mesmo para a segurança da democracia, no que diz a Constituição, e a Constituição é clara: para afastar, há de se comprovar um crime e é um crime de responsabilidade, um crime praticado pelo próprio eleito, no caso, pela Presidente da República”, afirmou.
“Não há esse crime praticado pela presidente, o que há na verdade, é o que se classifica como um ato de regularização contábil, um decreto que é um ato administrativo, e que no máximo é classificado como uma irregularidade”, complementou.
Michel Temer assume a Presidência da República do Brasil em uma situação de modo transitório, pelo período de até 180 dias, período em que será decidido o afastamentou definitivo ou não de Dilma. “Esse é um aspecto que eu creio que é ruim sem que se preencha os requisitos da Constituição, sem haver o crime. Eu acho que essa parte é assustadora”, disse.
“Se não era fácil para a Presidente Dilma Rousseff eleita pelo voto do povo, e com um Congresso dividido, também não vai ser fácil para ele na condição de vice-presidente”, pontuou Wellington Dias.
Situação do Piauí
O Governador do Piauí disse também que está disponível a fim de qualquer acordo com o novo Governo Federal. “Será um Governo transitório que segue até 2018, ou seja, uma parte do mandato, então olhando assim é que eu me coloquei, nesse período, a disposição de um diálogo para busca de alternativas. Não desisti disso, mesmo chegando aonde chegamos, eu acho que ainda haverá um momento em que se vai buscar uma alternativa, em que se respeite duas coisas: o princípio de prioridade para a democracia e o respeito a constituição”, finalizou.
Para o Governador, o julgamento preliminar aprovado pelo senadores se deu apenas por um caráter político e não respeitou a Constituição. “É claro que o julgamento feito pelo Senado é político, mas ele precisa antes de tudo ser sustentado, até mesmo para a segurança da democracia, no que diz a Constituição, e a Constituição é clara: para afastar, há de se comprovar um crime e é um crime de responsabilidade, um crime praticado pelo próprio eleito, no caso, pela Presidente da República”, afirmou.
“Não há esse crime praticado pela presidente, o que há na verdade, é o que se classifica como um ato de regularização contábil, um decreto que é um ato administrativo, e que no máximo é classificado como uma irregularidade”, complementou.
Imagem: Lucas Dias/GP1Governador do Piauí, Wellington Dias
Wellington Dias analisou que mesmo com a presidente afastada, os partidários coligados não irão desistir de lutar pelo mandato petista. “Eu continuo acreditando que nesse ambiente, no Senado com maior maturidade, com um debate mais sereno. Eu acho que ainda há esperança, não havendo o crime de responsabilidade, existir pelo menos um número suficiente para evitar a quebra do respeito a Constituição”, declarou.Michel Temer assume a Presidência da República do Brasil em uma situação de modo transitório, pelo período de até 180 dias, período em que será decidido o afastamentou definitivo ou não de Dilma. “Esse é um aspecto que eu creio que é ruim sem que se preencha os requisitos da Constituição, sem haver o crime. Eu acho que essa parte é assustadora”, disse.
“Se não era fácil para a Presidente Dilma Rousseff eleita pelo voto do povo, e com um Congresso dividido, também não vai ser fácil para ele na condição de vice-presidente”, pontuou Wellington Dias.
Situação do Piauí
O Governador do Piauí disse também que está disponível a fim de qualquer acordo com o novo Governo Federal. “Será um Governo transitório que segue até 2018, ou seja, uma parte do mandato, então olhando assim é que eu me coloquei, nesse período, a disposição de um diálogo para busca de alternativas. Não desisti disso, mesmo chegando aonde chegamos, eu acho que ainda haverá um momento em que se vai buscar uma alternativa, em que se respeite duas coisas: o princípio de prioridade para a democracia e o respeito a constituição”, finalizou.