sexta-feira, 17 de junho de 2016

Doações de empresas envolvidas na Lava Jato pegaram mal para Marden


Doações de empresas envolvidas na Lava Jato pegaram mal para Marden

A repercussão do caso não pegou nada bem para o parlamentar de Piripiri

Empresas envolvidas no escândalo de corrupção na Petrobrás e investigadas pela operação Lava Jato fizeram a doação de R$ 102 mil para campanha de reeleição do deputado estadual Marden Menezes (PSDB), crítico convicto do PT, que motiva discursos carregados de denúncias tanto a nível estadual, como a nível federal.
A repercussão do caso não pegou nada bem para o parlamentar, principalmente na sua cidade, Piripiri, onde o seu pai, Luiz Menezes, é pré-candidato a prefeito.
Alguns no município chamam Marden Menezes de ‘Deputado Lava Jato’, por ter recebido doações através do diretório estadual, que ele é o presidente, das empresas que o ‘chefões’ estão presos, como a Odebrecht.
Apesar das contas de Marden terem passado pela Justiça Eleitoral, a população de Piripiri fica na dúvida. “Ele diz que tem uma conduta ilibada, mas caiu numa dessas. As pessoas na cidade estão indignadas e decepcionadas. Esses valores são os oficiais, imagina o que não está registrado. Desde a repercussão do caso nem andou mais em Piripiri”, disse uma pessoa da cidade que preferiu não se identificar.
modelo-fotochamadaduplo.png
Da Construtora Andrade Gutierrez, Marden recebeu R$ 49.500,00. A vai ter que pagar uma multa de R$ 1 e pediu desculpas à sociedade por ter pago propina e por ter participado de fraudes em concorrências.
1.png
Da Odebrecht o parlamentar recebeu R$ 19.500,00. O ex-presidente da empresa, Marcelo Odebrecht, foi condenado a 19 anos e 4 meses de prisão na Lava Jato por corrupção, lavagem de dinheiro e associação criminosa.
2.png
O Banco BTG Pactual doou R$ 30 mil para Marden. Seu ex-presidente, o banqueiro André Esteves, foi preso em novembro de 2015, após ter seu nome envolvido em conversa do senador Delcídio do Amaral (ex-PT-MS) com o filho do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró, preso sob acusação de envolvimento em corrupção na estatal.
Da Klabin o deputado recebeu R$ 33 mil, que não é investigada pela Lava Jato, mas em um caso recente a justiça decidiu que terá que doar R$ 1,2 mi por descumprir acordo de cota.
marden.png
No ano passado Marden e Robert Rios chegaram a anunciar que pediriam ao Poder Legislativo que encaminhasse ofício à CPI da Petrobrás solicitando informações sobre doações feitas à campanha eleitoral do governador Wellington Dias por empresas envolvidas na Operação Lava Jato.
Olha só no que deu.

fonte 180graus.com