quarta-feira, 19 de julho de 2017

Polícia intensifica investigações para saber se existe extermínio de moradores de rua

Polícia intensifica investigações para saber se existe extermínio de moradores de rua

Em dois meses, três pessoas em situação de rua são assassinadas em Teresina.

Policiais da Delegacia de Homicídios estão recolhendo imagens de residências, empresas e de ruas na região do Parque Piauí, na zona sul de Teresina, na tentativa de identificar três homens suspeitos de serem os assassinos do pedinte Waldecy Agostinho Valadares dos Santos, de 24 anos, encontrado já sem vida, na manhã desta quarta-feira (19/07), com oito profundas facadas. Ele é o terceiro morador em situação de rua executado nos últimos dois meses na capital.
Waldecy foi encontrado já sem vida em uma rua do Parque Industrial, situado no Parque Piauí. Na noite desta terça-feira (18), ele tinha sido visto na região com os três homens desconhecidos. Ao amanhecer do dia, Waldecy foi encontrado sem vida.
O mistério em torno do assassinato de três pessoas em situação de rua na capital se intensificou nos últimos cinco dias com a execução de Mateus Araújo Holanda Ribeiro Gonçalves, de 26 anos, conhecido como “Mateuzinho da Matinha”, que foi assassinado no Centro de Teresina, entre as ruas Riachuelo e São Pedro.
O matador de “Mateuzinho da Matinha” andava em uma moto CB 300 cilindradas. Passou diversas vezes no local, até que em uma das voltas parou e atirou quatro vezes contra o morador de rua, que ficou morto no local. O autor fugiu sem ser identificado.
Há dois meses, exatamente no dia 18 de maio, outro "morador de rua" que não tinha documentos e aparentava ter 37 anos de idade, foi assassinado com duas facadas, no cruzamento das ruas João Cabral e Areolino de Abreu, próximo ao Shopping da Cidade, no centro de Teresina.
No caso do pedinte morto na Rua João Cabral, a polícia prendeu outro morador de rua, Francimar Silva Carvalho, 52 anos, e o apresentou como autor do assassinato.
Quanto aos outros dois casos, as investigações prosseguem sem autoria. Os policiais acham cedo para dizer se um caso tem ligação com o outro, ou se existe alguém com o propósito de matar morador de rua na capital.

fonte www.portalaz.com.br