Operação da PRF flagra vários ônibus coletivos com irregularidades em Teresina
A Polícia Rodoviária Federal realizou na manhã desta quinta-feira (11/01) uma operação na avenida João XXIII, em Teresina, com objetivo de fiscalizar a situação dos ônibus coletivos que circulavam pela via.
Em poucas horas da ação, a polícia encontrou várias irregularidades, de dez veículos fiscalizados, sete estavam de alguma forma irregulares. A ação se dá após um grave acidente envolvendo dois ônibus no Centro de Teresina, onde cerca de 20 pessoas se feriram e há suspeitas que a má conservação dos veículos possa ter contribuído com a colisão.
Policial fiscalizaram aferição de tacófrago dos veículos e itens de segurança. Os ônibus irregulares tiveram que ir para a garagem das suas respectivas empresas onde devem ter a situação regularizada. Os passageiros que estavam neles tiveram que descer e esperar outro coletivo.
Segundo o inspetor inspetor Tony Carlos. da PRF, novas fiscalizações devem acontecer. ''Foi promovido uma fiscalização nos veículos no transporte remunerado de passageiros, desde o táxi, a van, o coletivo que é o principal. É comum ser realizada no mês de janeiro, devido o movimento de pessoas, em especial pelo período das chuvas. Nós constatamos aqui, principalmente, os veículos estão com certificado de aferição do Inmetro, com o tacógrafo vencido ou que nunca tiveram. Lembrando que o veículo de transporte de passageiros, seja de van ou ônibus, ele só pode transitar com transporte de passageiros remunerados ou não, com este equipamento. Ele é conferido a cada dois anos, que ele existas a informações de velocidade do veículo, este tipo de veículo tem a velocidade controlada, eles registram o tempo de serviço dos motoristas e o tempo de funcionamento de percurso percorrido, a distância. Então sem esse equipamento está ferindo este ônibus não pode transitar'', disse.
''A segunda infração mais comum foi a questão dos pneus, é tradicional a PRF, no início de período de chuvas iniciar uma fiscalização em cima de pneus, iluminação, porque os acidentes aumentam neste período. Nos veículos estão sendo atuados com infração no trânsito e estão sendo retidos, primeiro os motoristas e cobradores eles providenciam a continuidade das viagens dos passageiros, após isso nos fazemos o que chamamos de liberação condicionada, nós fazemos um recolhimento do documento do veículo e damos um recibo e um prazo de 5 dias pra essas empresas e proprietários regularizar esses veículos e nesse prazo o esses veículos ficam proibidos de efetuar o transporte alternado de sob pena de ser aprendido novamente e não mais ser liberados'', concluiu o inspetor.
