quarta-feira, 30 de novembro de 2022

Vereadores cobram mais informações e diálogo sobre orçamento não avança

 Foto: Renato Andrade/ Cidadeverde.comFoto:


Em nova reunião, o diálogo entre vereadores e representantes da Prefeitura de Teresina não avançou. Uma comissão esteve reunida na manhã desta quarta-feira (30) e os parlamentares avaliaram a necessidade de que a administração repasse mais informações sobre a proposta orçamentária para Teresina no exercício de 2023. 

A reunião foi marcada para que o Poder Executivo debatesse com o Legislativo sobre as três emendas R$ 132 milhões apresentadas no orçamento. Os técnicos da Prefeitura de Teresina defendem que o local de destinação das emendas poderia prejudicar a organização financeira do município, inclusive, no pagamento de pessoal. 

A explicação sobre a preocupação da prefeitura é dada por Elizeu Júnior, superintendente da Secretaria de Planejamento (Semplan). 

“A gente tentou fazer um consenso de como fazer essa atribuição sem que fique prejudicial para a execução do ano seguinte, como despesas obrigatórias de despesa de pessoal, despesa de finalidade vinculada, que não poderão ser alvo de emenda, não podem ser remanejadas”, frisou. 

O vereador Leonardo Eulálio (PL) pontuou que os vereadores cobraram mais informações sobre a destinação de recursos feita pelo Poder Municipal para secretárias, que conforme a avaliação dos parlamentares, não são prioridades. Segundo ele, o foco deve ser Saúde, Educação e Transporte. 

Foto: Renato Andrade/ Cidadeverde.com


“Faltaram dados, pois a grande preocupação desta casa é para as grandes reivindicações da população: Saúde, Educação, Transporte. Estamos aguardando mais uma vez os dados para que a gente possa fazer um estudo e para que possa acontecer um avanço, porque da forma que está, a gente não consegue ainda alinhar para que tantos recursos destinados a algumas pastas, visto que estás pastas não são as prioridades”, pontuou. 

Segundo fonte ouvida, caso o prefeito Dr. Pessoa enviasse hoje um veto as alterações feitas pelos vereadores, ele não seria aprovado no Legislativo. Aliados do prefeito costuram a articulação a fim de garantir mais recursos para pastas que são consideradas prioritárias pela gestão. 

O prazo para que um possível veto seja enviado ao Legislativo se esgota na próxima semana. 

fonte  cidadeverde.com