A Justiça revogou a prisão preventiva dos presos na "Operação Mandarim", que foram acusados dos crimes de tráfico de drogas, associação criminosa e lavagem de dinheiro. A operação foi realizada pela Polícia Civil em novembro de 2022, por meio da Delegacia de Prevenção e Repressão a Entorpecentes (DEPRE). O Juiz Raimundo Holland Moura de Queiroz assinou a decisão, obtida pelo portal.
Segundo a decisão, a prisão preventiva foi revogada porque os acusados não possuíam condenação penal prévia nem processos penais em andamento. Além disso, levou-se em consideração o excesso de prazo para instrução processual e a garantia do direito fundamental à liberdade.
Os presos soltos incluem Paulo Henrique da Costa Ramos Lustosa, também conhecido como "Paulinho Chinês", e Ítalo Freire Soares de Sá. Os empresários Vítor Levi Fernandes Soares, Govandi Freire de Sá Filho, Ítalo Freire Soares de Sá, André Kauê Dias Viana e Ramon Santiago Matos Nascimento também foram soltos. O pedido de prisão domiciliar do réu Raimundo Rodrigues Conceição foi negado.
Embora o Ministério Público tenha se pronunciado contra a revogação da prisão preventiva, o magistrado estabeleceu medidas que os envolvidos terão que cumprir. Essas medidas incluem comparecimento mensal em juízo até o sétimo dia do mês, proibição de mudança de domicílio sem informar o Juízo e monitoramento eletrônico por meio de tornozeleira, instalada pela Secretaria de Segurança.
Antes da Operação, "Paulinho Chinês" já havia sido preso em 9 de novembro por tráfico de drogas e associação ao tráfico. A polícia apreendeu uma quantidade de drogas avaliada em R$ 2,5 milhões durante essa ação.
A Polícia Civil do Piauí, por meio da Delegacia de Prevenção e Repressão a Entorpecentes – Depre, juntamente com a Polícia Federal, deflagrou, na manhã de hoje (23/22), a Operação Mandarim para o cumprimento de 13 mandados de busca e apreensão e nove mandados de prisão preventiva de indivíduos envolvidos com o tráfico de drogas e associação para o tráfico nas cidades de Teresina-PI e Timon-MA. Três empresários que atuavam na zona Leste de Teresina são suspeitos de integrar a quadrilha investigada.
Os empresários presos foram: Paulo Henrique da Costa Ramos Lustosa, o Paulinho Chinês, que é apontado como o líder da organização criminosa e proprietário da IPK Empreendimentos Imobiliários. Além dele, foram presos os empresários Ítalo Freire Soares de Sá, proprietário da loja Ponto Charme e Ramon Santiago Matos Nascimento, da empresa Achei Negócios Imobiliária.
A Polícia Civil do Piauí, por meio da Delegacia de Prevenção e Repressão a Entorpecentes – DEPRE, divulgou os nomes dos investigados por tráfico de drogas durante a Operação Mandarim. Ao todo 16 investigados, entre eles, empresários proprietários de construtoras, de lojas de roupas.
A investigação foi iniciada no ano de 2018, com intuito de desarticular grupo criminoso voltado para o tráfico de drogas liderado pela pessoa conhecida por “Paulinho Chinês”.