Melquiades relata que adquiriu o produto livremente e, ao aplicá-lo, começou a apresentar sintomas como calafrios, tontura e alterações na pressão arterial. A intoxicação foi tão severa que ele está impossibilitado de trabalhar e, principalmente, de dirigir há cerca de uma semana. “Infelizmente, muitos lojistas não orientam os clientes sobre os riscos de aplicar esses produtos, que podem ser perigosos tanto para os animais quanto para os seres humanos”, desabafou.
O jornalista destacou a falta de treinamento adequado para os vendedores e fez um alerta à população sobre a importância de seguir as orientações de veterinários antes de utilizar qualquer produto em seus pets. Segundo ele, é fundamental que os consumidores sejam informados sobre os perigos associados ao uso desses produtos, principalmente em relação às medidas de segurança durante a aplicação.
Especialistas alertam que produtos antipulgas contêm substâncias químicas que podem causar reações adversas em pessoas e animais, sobretudo quando manuseados de forma inadequada. “Alguns compostos podem ser absorvidos pela pele ou inalados, provocando reações que vão desde irritações leves até intoxicações graves”, explica o veterinário Dr. Carlos Mendes.
A Petz ainda não se pronunciou, sobre o ocorrido. Enquanto isso, Melquiades segue em recuperação e reforça a necessidade de maior fiscalização na comercialização desses produtos. “Fica aqui meu alerta para que outros consumidores não passem pela mesma situação”, concluiu.
O caso também levanta questões sobre a regulamentação do mercado de produtos veterinários e a responsabilidade dos estabelecimentos em informar os consumidores. Autoridades competentes e órgãos de defesa do consumidor devem ser acionados para avaliar a situação e propor soluções que minimizem os riscos associados ao uso desses produtos.