sábado, 25 de outubro de 2014

Pesquisa Aécio Neves surge com 50,3% e ultrapassa Dilma Rousseff com 49,7% em nova pesquisa CNT/MDA


Pesquisa

Aécio Neves surge com 50,3% e ultrapassa Dilma Rousseff com 49,7% em nova pesquisa CNT/MDA

A Pesquisa realizada 23 e 24 de outubro de 2014 e divulgada pela Confederação Nacional do Transporte.

A Confederação Nacional do Transporte – CNT, divulgou a mais nova pesquisa de intenções de votos para presidente neste sábado (25) e trouxe o candidato tucano, Aécio Neves, na frente com 50,3% dos votos válidos contra 49,7% da candidata a reeleição, Dilma Rousseff (PT).
Imagem: ReutersDilma Rousseff e Aécio Neves(Imagem:Reuters)Dilma Rousseff e Aécio Neves

Considerando as intenções de votos de forma espontânea Aécio Neves aparece com 44,4% e Dilma Rousseff surge logo atrás com 43,3%. Levando em conta apenas as intenções de votos estimulados o tucano se apresenta com 45,3% e Dilma Rousseff com 44,7%.

LIMITE DE VOTO
Aécio Neves: É o único em que votaria (38,4%); é um candidato em que poderia votar (16,3%); não votaria nele de jeito nenhum (42,8%); não conhece/não sabe quem é/ nunca ouviu falar (1,1%).

Dilma Rousseff: É a única em que votaria (37,9%); É uma candidata em que poderia votar (17,3%); Não votaria nela de jeito nenhum (43,3%); não conhece/não sabe quem é/ nunca ouviu falar (0,1%).

A Pesquisa realizada 23 e 24 de outubro de 2014 e divulgada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) foi registrada no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) sob o número BR - 01199/2014. Foram entrevistadas 2.002 pessoas de 137 municípios de 25 Unidades da Federação. 

fonte gp1 *Com informações da Agência CNT de Notícias


Visita Prefeito Firmino Filho apresenta obras da Ponte da Gil Martins para vereadores


Visita

Prefeito Firmino Filho apresenta obras da Ponte da Gil Martins para vereadores

A ponte terá extensão de 320 metros e quatro pistas, que interligarão a Avenida José Francisco de Almeida Freitas Neto (a avenida principal do Dirceu) à Cajuína e à Gil Martins.

Uma importante obra de mobilidade urbana. É assim que é definida a construção da Ponte da Gil Martins, que irá ligar a citada avenida à zona Sudeste de Teresina. Na manhã desta sexta-feira (24) o prefeito Firmino Filho, acompanhado dos vereadores Ananias Carvalho, Thiago Vasconcelos e Aluísio Sampaio, visitou o canteiro de obras da ponte.

“Esta é uma importante obra para o Grande Dirceu, pois vai ligar a zona Sudeste à zona Sul, através da Avenida Gil Martins, e à zona Leste da cidade, por meio do prolongamento da Avenida Cajuína. Isto sem falar que vamos melhorar o tráfego na região”, disse Firmino.
Imagem: Rômulo Piauilino Firmino Filho visita obras(Imagem:Rômulo Piauilino)Firmino Filho visita obras

De acordo com o superintendente executivo da SDU Sudeste, Weldon Alves, a Ponte da Gil Martins custará aproximadamente R$ 67 milhões, com recursos garantidos pelo PAC Mobilidade. A ponte terá extensão de 320 metros e quatro pistas, que interligarão a Avenida José Francisco de Almeida Freitas Neto (a avenida principal do Dirceu) à Cajuína e à Gil Martins.

“Neste momento estamos terminando de construir o canteiro de obras. Já estamos recebendo as primeiras estruturas metálicas para a fundação da ponte e as equipes de topografia estão atuando no local. O prazo de conclusão da obra é de 15 meses”, completou Weldon.

Alto da Ressurreição

Outra grande obra está sendo executada no bairro Alto da Ressurreição. Com investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), cerca de R$ 20 milhões estão sendo aplicados na construção de 200 casas, duas escolas (sendo uma creche e outra de ensino fundamental), além de uma galeria de 400 metros de extensão.
“Estas obras vão melhorar a qualidade de vida da população, que contará com assistência educacional, pavimentação e o fim do sofrimento com a cheia das águas”, pontuou Firmino Filho.

Mercado do Dirceu

Na zona Sudeste de Teresina, o Mercado do Dirceu I também passa por intervenções. O local está sendo reformado e a obra inclui a cobertura da praça de alimentação e da área destinada para as vendas de frutas e verduras. Bem como o Centro de Produção instalado no Mercado será climatizado, os pisos serão trocados, assim como o local ganhará nova pintura, além de mudanças no sistema elétrico e hidráulico.

“Vamos instalar também uma nova subestação de energia elétrica e disponibilizar equipamentos de combate a incêndio e pânico. Também serão refeitas as calçadas e reformados os banheiros”, explicou o superintendente executivo. Ao todo, estão sendo investidos R$ 1,4 milhão na reforma do Mercado do Dirceu I.

Creche termoacústica

Firmino Filho também visitou nesta manhã as obras de construção de uma das creches instaladas no Loteamento Manoel Evangelista. O empreendimento é inovador, pois se trata de uma creche termoacústica, construída visando amenizar o calor e a sensação térmica no ambiente escolar.

“Nossa meta é inaugurar esta creche no início do próximo ano. Essa proposta é inovadora e tende a reduzir em até 5ºC a temperatura do ambiente interno. Isso representa um ganho na qualidade de vida dessas crianças, que são mais sensíveis às altas temperaturas”, destacou Firmino Filho.

Complexo Esportivo

No Residencial Todos os Santos, bairro São Sebastião, o Complexo Esportivo da região está sendo reformado. A obra, oriunda do Orçamento Popular, está orçada em R$ 260 mil e tem previsão de conclusão para dezembro deste ano. As intervenções contemplam o campo de futebol, a recuperação dos vestiários e alambrado, além da revitalização de toda a área ao redor.

Pavimentação
Encerrando as visitas desta sexta-feira, o prefeito de Teresina acompanhou o andamento da pavimentação de ruas do Verde Cap II. Na Rua Pedro Agostinho, por exemplo, estão sendo feitos 400 metros de calçamento. “Somente este ano nós já pavimentamos cerca de 2 mil quilômetros de ruas e avenidas da zona Sudeste de Teresina e pretendemos ampliar ainda mais este número”, finalizou Weldon Alves.

Fonte: gp1 com informações Ascom

Confira a bombástica reportagem de Veja apontando que Dilma e Lula sabiam do esquema de corrupção na Petrobras


Confira a bombástica reportagem de Veja apontando que Dilma e Lula sabiam do esquema de corrupção na Petrobras

A edição da revista Veja, que chegou às bancas hoje, trouxe revelações sobre as investigações da Operação Lava a Jato, que apura os casos de corrupção na Petrobras. Em depoimento prestado na terça-feira, o doleiro Alberto Youssef disse à Polícia Federal que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e a presidente-candidata Dilma Rousseff (PT) sabiam do suposto esquema de corrupção na estatal. Segundo a revista, ao ser perguntado sobre o nível de comprometimento de autoridades no esquema de corrupção na Petrobras, o doleiro foi taxativo: “O Planalto sabia de tudo.” “Mas quem no Planalto?”, perguntou o delegado. “Lula e Dilma”, respondeu o doleiro.

Confira a reportagem completa:

A Carta ao Leitor desta edição termina com uma observação altamente relevante a respeito do dever jornalístico de publicar a reportagem a seguir às vésperas da votação em segundo turno das eleições presidenciais: “Basta imaginar a temeridade que seria não publicá-la para avaliar a gravidade e a necessidade do cumprimento desse dever”. VEJA não publica reportagens com a intenção de diminuir ou aumentar as chances de vitória desse ou daquele candidato. VEJA publica fatos com o objetivo de aumentar o grau de informação de seus leitores sobre eventos relevantes, que, como se sabe, não escolhem o momento para acontecer. Os episódios narrados nesta reportagem foram relatados por seu autor, o doleiro Alberto Youssef, e anexados a seu processo de delação premiada. Cedo ou tarde os depoimentos de Youssef virão a público em seu trajeto na Justiça rumo ao Supremo Tribunal Federal (STF), foro adequado para o julgamento de parlamentares e autoridades citados por ele e contra os quais garantiu às autoridades ter provas. Só então se poderá ter certeza jurídica de que as pessoas acusadas são ou não culpadas.

Imagem: Ilustração Lézio Jr./VEJAEM VÍDEO - As declarações de Youssef sobre Lula e Dilma foram prestadas na presença de um delegado, um procurador da República e do advogado(Imagem:Ilustração Lézio Jr./VEJA)EM VÍDEO - As declarações de Youssef sobre Lula e Dilma foram prestadas na presença de um delegado, um procurador da República e do advogado

Na última terça-feira, o doleiro Alberto Youssef entrou na sala de interrogatórios da Polícia Federal em Curitiba para prestar mais um depoimento em seu processo de delação premiada. Como faz desde o dia 29 de setembro, sentou-se ao lado de seu advogado, colocou os braços sobre a mesa, olhou para a câmera posicionada à sua frente e se pôs à disposição das autoridades para contar tudo o que fez, viu e ouviu enquanto comandou um esquema de lavagem de dinheiro suspeito de movimentar 10 bilhões de reais. A temporada na cadeia produziu mudanças profundas em Youssef. Encarcerado des­de março, o doleiro está bem mais magro, tem o rosto pálido, a cabeça raspada e não cultiva mais a barba. O estado de espírito também é outro. Antes afeito às sombras e ao silêncio, Youssef mostra desassombro para denunciar, apontar e distribuir responsabilidades na camarilha que assaltou durante quase uma década os cofres da Petrobras. Com a autoridade de quem atuava como o banco clandestino do esquema, ele adicionou novos personagens à trama criminosa, que agora atinge o topo da República.

Comparsa de Youssef na pilhagem da maior empresa brasileira, o ex-diretor Paulo Roberto Costa já declarara aos policiais e procuradores que nos governos do PT a estatal foi usada para financiar as campanhas do partido e comprar a fidelidade de legendas aliadas. Parte da lista de corrompidos já veio a público. Faltava clarear o lado dos corruptores. Na ter­ça-feira, Youssef apre­sentou o pon­­to até agora mais “estarrecedor” — para usar uma expressão cara à pre­sidente Dilma Rous­seff — de sua delação premiada. Perguntado sobre o nível de comprometimento de autoridades no esquema de corrupção na Petrobras, o doleiro foi taxativo:

— O Planalto sabia de tudo!

— Mas quem no Planalto? — perguntou o delegado.

— Lula e Dilma — respondeu o doleiro.

Para conseguir os benefícios de um acordo de delação premiada, o criminoso atrai para si o ônus da prova. É de seu interesse, portanto, que não falsifique os fatos. Essa é a regra que Yous­sef aceitou. O doleiro não apresentou — e nem lhe foram pedidas — provas do que disse. Por enquanto, nesta fase do processo, o que mais interessa aos delegados é ter certeza de que o de­poente atuou diretamente ou pelo menos presenciou ilegalidades. Ou seja, querem estar certos de que não lidam com um fabulador ou alguém interessado apenas em ganhar tempo for­necendo pistas falsas e fazendo acu­sações ao léu. Youssef está se saindo bem e, a exemplo do que se passou com Paulo Roberto Costa, o ex-diretor da Petrobras, tudo indica que seu processo de delação premiada será homologado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Na semana passada, ele aumentou de cerca de trinta para cinquenta o número de políticos e autoridades que se valiam da corrupção na Petrobras para financiar suas campanhas eleitorais. Aos investigadores, Youssef detalhou seu papel de caixa do esquema, sua rotina de visitas aos gabinetes poderosos no Executivo e no Legislativo para tratar, em bom português, das operações de lavagem de dinheiro sujo obtido em transações tenebrosas na estatal. Cabia a ele expatriar e trazer de volta o dinheiro quando os envolvidos precisassem.

Uma vez feito o acordo, Youssef terá de entregar o que prometeu na fa­se atual da investigação. Ele já con­tou que pagava em nome do PT mesadas de 100 000 a 150 000 reais a ­parlamentares aliados ao partido no Congresso. Citou nominalmente a ex-mi­nistra da Casa Civil Gleisi Hoff­mann, a quem ele teria repassado 1 mi­lhão de reais em 2010. Youssef disse que o dinheiro foi entregue em um shopping de Curitiba. A senadora ne­gou ter sido beneficiada.

Entre as muitas outras histórias consideradas convincentes pelos investigadores e que ajudam a determinar a alta posição do doleiro no esquema — e, consequentemente, sua relevância pa­ra a investigação —, estão lembranças de discussões telefônicas entre Lula e o ex-deputado José Janene, à época líder do PP, sobre a nomeação de operadores do partido para cargos estratégicos do governo. Youssef relatou um episódio ocorrido, segundo ele, no fim do governo Lula. De acordo com o doleiro, ele foi convocado pelo então presidente da Petrobras, Sergio Gabrielli, para acalmar uma empresa de publicidade que ameaçava explodir o esquema de corrupção na estatal. A empresa quei­xa­va-­se de que, depois de pagar de forma antecipada a propina aos políticos, tive­ra seu contrato rescindido. Homem da confiança de Lula, Gabrielli, segundo o doleiro, determinou a Youssef que captasse 1 milhão de reais entre as empreiteiras que participavam do petrolão a fim de comprar o silêncio da empresa de publicidade. E assim foi feito.

Gabrielli poderia ter realizado toda essa manobra sem que Lula soubesse? O fato de ter ocorrido no governo Dilma é uma prova de que ela estava conivente com as lambanças da turma da estatal? Obviamente, não se pode condenar Lula e Dilma com base apenas nessa narrativa. Não é disso que se trata. Youssef simplesmente convenceu os investigadores de que tem condições de obter provas do que afirmou a respeito de a operação não poder ter existido sem o conhecimento de Lula e Dilma — seja pelos valores envolvidos, seja pelo contato constante de Paulo Roberto Costa com ambos, seja pelas operações de câmbio que fazia em favor de aliados do PT e de tesoureiros do partido, seja, principalmente, pelo fato de que altos cargos da Petrobras envolvidos no esquema mudavam de dono a partir de ordens do Planalto.

Os policiais estão impressionados com a fartura de detalhes narrados por Youssef com base, por enquanto, em sua memória. “O Vaccari está enterrado”, comentou um dos interrogadores, referindo-se ao que o do­leiro já narrou sobre sua parceria com o tesoureiro nacional do PT, João Vaccari Neto. O doleiro se comprometeu a mostrar documentos que comprovam pelo menos dois pagamentos a Vaccari. O dinheiro, desviado dos cofres da Petrobras, teria sido repassado a partir de transações simuladas entre clientes do banco clandestino de Youssef e uma empresa de fachada criada por Vaccari. O doleiro preso disse que as provas desses e de outros pagamentos estão guardadas em um arquivo com mais de 10 000 notas fiscais que serão apresentadas por ele como evidências. Nesse tesouro do crime organizado, segundo Youssef, está a prova de uma das revelações mais extraordinárias prometidas por ele, sobre a qual já falou aos investigadores: o número das contas secretas do PT que ele operava em nome do partido em paraísos fiscais. Youssef se comprometeu a ajudar a PF a localizar as datas e os valores das operações que teria feito por instrução da cúpula do PT.

Depois da homologação da de­lação premiada, que parece assegurada pelo que ele disse até a semana passada, Youssef terá de apresentar à Justiça mais do que versões de episódios públicos envolvendo a presidente. Pela posição-chave de Youssef no esquema, os investigadores estão con­fiantes em que ele produzirá as provas necessárias para a investigação prosseguir. Na semana que vem, Alberto Youssef terá a oportunidade de relatar um episódio ocorrido em março deste ano, poucos dias antes de ser preso. Youssef dirá que um integrante da ­coor­­denação da campanha presidencial do PT que ele conhecia pelo nome de “Felipe” lhe telefonou para marcar um encontro pessoal e adiantou o assunto: repatriar 20 milhões de reais que seriam usados na cam­panha presidencial de Dilma Rous­seff. Depois de verificar a origem do telefonema, Youssef marcou o encontro que nunca se concretizou por ele ter se tornado hóspede da Polícia Federal em Curitiba. Procurados, os defensores do doleiro não quiseram comentar as revelações de Youssef, justificando que o processo corre em segredo de Justiça. Pelo que já contou e pelo que promete ainda entregar aos investigadores, Youssef está materializando sua amea­ça velada feita dias atrás de que iria “chocar o país”.

DINHEIRO PARA O PT 

Imagem: Lula Marques/Folhapress/VEJATesoureiro nacional do PT, João Vaccari Neto(Imagem:Lula Marques/Folhapress/VEJA)Tesoureiro nacional do PT, João Vaccari Neto

Alberto Youssef também voltou a detalhar os negócios que mantinha com o tesoureiro nacional do PT, João Vaccari Neto, homem forte da campanha de Dilma e conselheiro da Itaipu Binacional. Além de tratar dos interesses partidários com o dirigente petista, o doleiro confi rmou aos investigadores ter feito pelo menos duas grandes transferências de recursos a Vaccari. O dinheiro, de acordo com o relato, foi repassado a partir de uma simulação de negócios entre grandes companhias e uma empresa-fantasma registrada em nome de laranjas mas criada pelo próprio Vaccari para ocultar as operações. Ele nega

ENTREGA NO SHOPPING


Imagem: Sérgio Lima/Folhapress/VEJAGleisi Hoffmann (PT-PR)(Imagem:Sérgio Lima/Folhapress/VEJA)Gleisi Hoffmann (PT-PR)

Alberto Youssef confirmou aos investigadores o que disse o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa sobre o dinheiro desviado da estatal para a campanha da exministra da Casa Civil Gleisi Hoffmann (PT-PR) ao Senado, em 2010. Segundo ele, o repasse dos recursos para a senadora petista, no valor de 1 milhão de reais, foi executado em quatro parcelas. As entregas de dinheiro foram feitas em um shopping center no centro de Curitiba. Intermediários enviados por ambos entregaram e receberam os pacotes. Em nota, a senadora disse que não recebeu nenhuma doação de campanha nem conhece Paulo Roberto Costa ou Alberto Youssef

ELE TAMBÉM SABIA

Imagem: Sérgio Lima/Folhapress/VEJASérgio Gabrielli(Imagem:Sérgio Lima/Folhapress/VEJA)Sérgio Gabrielli

Durante o segundo mandato de Lula, o doleiro contou que foi chamado pelo presidente da Petrobras, José sergio Gabrielli, para tratar de um assunto que preocupava o Planalto. Uma das empresas com contratos de publicidade na estatal ameaçava revelar o esquema de cobrança de pedágio. Motivo: depois de pagar propina antecipadamente, a empresa teve seu contrato rescindido. Ameaçado pelo proprietário, Gabrielli pediu ao doleiro que captasse 1 milhão de reais com as empreiteiras do esquema e devolvesse a quantia à empresa de publicidade. Gabrielli não quis se pronunciar

CONTAS SECRETAS NO EXTERIOR

Imagem: VEJAPartido dos Trabalhadores(Imagem:VEJA)Partido dos Trabalhadores

Desde que Duda Mendonça, o marqueteiro da campanha de Lula em 2002, admitiu na CPI dos Correios ter recebido pagamentos de campanha no exterior (10 milhões de dólares), pairam sobre o partido suspeitas concretas da existência de dinheiro escondido em paraísos fi scais. Para os interrogadores de Alberto Youssef, no entanto, essas dúvidas estão começando a se transformar em certeza. O doleiro não apenas confi rmou a existência das contas do PT no exterior como se diz capaz de ajudar a identifi cá-las, fornecendo detalhes de operações realizadas, o número e a localização de algumas delas.

UM PERSONAGEM AINDA OCULTO

Imagem: VEJAPersonagem oculto(Imagem:VEJA)Personagem oculto

Imagem: Arte/VEJAO círculo vai se fechando(Imagem:Arte/VEJA)O círculo vai se fechando
Imagem: Broglio/AP/VEJAAté a máfia falou(Imagem:Broglio/AP/VEJA)Até a máfia falou

Quem delata pode mentir?

Alexandre Hisayasu

A delação premiada tem uma regra de ouro: quem a pleiteia não pode mentir. Se, em qualquer momento, fi car provado que o delator não contou a verdade, os benefícios que recebeu como parte do acordo, como a liberdade provisória, são imediatamente suspensos e ele fica sujeito a ter sua pena de prisão aumentada em até quatro anos.

Para ter validade, a delação premiada precisa ser combinada com o Ministério Público e homologada pela Justiça. O doleiro Alberto Youssef assinou o acordo com o MP no fi m de setembro. Desde então, vem dando depoimentos diários aos procuradores que investigam o caso Petrobras. Se suas informações forem consideradas relevantes e consistentes, a Justiça - nesse caso, o Supremo Tribunal Federal, já que o doleiro mencionou políticos - homologará o acordo e Youssef será posto em liberdade, como já ocorreu com outro delator envolvido no mesmo caso, Paulo Roberto Costa. O ex-diretor da Petrobras deu detalhes ao Ministério Público e à Polícia Federal sobre o funcionamento do esquema milionário de pagamento de propinas que funcionava na estatal e benefi ciava políticos de partidos da base aliada do governo. Ele já deixou a cadeia e aguarda o julgamento em liberdade. O doleiro continua preso.

Até o ano passado, a lei brasileira previa que o delator só poderia usufruir os benefícios do acordo de delação ao fi m do processo com o qual havia colaborado - e se o juiz assim decidisse. Ou seja, apenas depois que aqueles que ele tivesse incriminado fossem julgados é que a Justiça resolveria se o delator mereceria ganhar a liberdade. Desde agosto de 2013, no entanto, esses benefícios passaram a valer imediatamente depois da homologação do acordo. “Foi uma forma de estimular a prática. Você deixa de punir o peixe pequeno para pegar o grande”, diz o promotor Arthur Lemos Júnior, que participou da elaboração da nova lei.

Mais famoso - e prolífero - delator da história recente, o mafi oso Tommaso Buscetta levou à cadeia cerca de 300 comparsas. Preso no Brasil em 1983, fechou acordo com a Justiça italiana e foi peça-chave na Operação Mãos Limpas, responsável pelo desmonte da máfi a siciliana. Depois disso, conseguiu proteção para ele e a família e viveu livre nos Estados Unidos até sua morte, em 2000.

fonte gp1

Centro tem dificuldade de encontrar família para acolher crianças


Centro tem dificuldade de encontrar família para acolher crianças

A pessoa que tem o perfil ideal para ser uma Família Acolhedora é aquela que não quer adotar.

O I Encontro Estadual da Adoção “Toda Criança em Família” promoveu vários debates acerca da temática entre os dias 23 e 24 de outubro. A iniciativa é da Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Piauí (OAB-PI), por meio da Comissão de Direitos Difusos e Coletivos, e pelo Centro de Reintegração Familiar e Incentivo à Adoção (Cria). 
Para Francimélia Nogueira, presidente do Cria, o evento foi uma grande oportunidade de discutir a temática e pontuou o grande impasse que o Centro enfrenta, que é conseguir que essas crianças consigam uma Família Acolhedora. Segundo ela, as 28 crianças do Cria, que estão em Família Acolhedora, foram incluídas em outro contexto, no qual essas pessoas querem adotá- las, o que não é permitido. 
“O nosso maior desafio é conseguir família para fazer o acolhimento familiar como diz a legislação. A pessoa que tem o perfil ideal para ser uma Família Acolhedora é aquela que não quer adotar, que aceita criar e cuidar daquela criança provisoriamente, mas não pode adotar, sabendo que se quiser adotar não terá preferência e que terá que sair do programa para entrar com o pedido de adoção”, explica. 
Quem se interessar em oferecer um lar temporário poderá acolher a criança ou adolescente por seis meses, podendo ser prorrogado por mais três vezes, totalizando dois anos. Francimélia Nogueira pontua que está sendo feito um trabalho para que esse tempo seja o menor possível, para que essa criança encontre a família definitiva ou possa voltar para o seio familiar, se possível. 
Para a presidente do Cria, esse é um momento de desafio, para conquistar e descobrir essas pessoas que tenham esse perfil. De acordo com Francimélia Nogueira, em cinco anos de existência do Centro, das 28 famílias acolhedoras, apenas três seguem o perfil de acolher sem a intenção de adotar. 
Francimélia Nogueira salienta que promover um seminário com esse tema, no intuito de tentar encontrar atitudes concretas de mudança no código, no âmbito profissional, pode ajudar a agilizar os processos para retirar as crianças e adolescentes dos abrigos. 
“Se existe uma destituição do poder familiar, vamos fazer essa destituição. Vamos chamar a família do cadastro e colocar essa criança para adoção. Se essa criança tem condição de ser reintegrada à família, então vamos fazer isso”, pontuou, acrescentando que 188 crianças são acolhidas em seis instituições do Estado do Piauí. 
A cantora evangélica Rosélia Alves esteve no Encontro e contou um pouco da sua história. Ela, que é mãe de três filhos homens, disse que sempre teve vontade de ter uma menina, mas, por conta do trabalho agitado, não seria possível ter uma gestação longe de casa. Há um ano, ela conheceu a pequena Maria, que, na época, tinha apenas dois anos.
 “A Maria foi lá para minha casa e a gente foi se apegando. No final do ano, ficamos com ela por dois meses e quando foi para deixar ela lá [no Cria] ninguém aguentou. A partir daí, decidimos que não queríamos perdê-la”, falou, acrescentando que faz cinco meses que está com a guarda provisória da menina, que é “um anjo que Deus colocou lá em casa”.

fonte portal o dia

Moradores reclamam do mau cheiro proveniente de galerias e buracos


Moradores reclamam do mau cheiro proveniente de galerias e buracos

Quem anda pelas ruas do bairro Tabuleta diz já ter presenciado muitos acidentes na região.

Moradores da Tabuleta, zona Sul de Teresina, convivem diariamente com o mau cheiro e a falta de acessibilidade provocada pelas galerias quebradas e bueiros entupidos nas ruas do bairro. As placas de concreto, que tapam a galeria, estão quebradas e um buraco enorme se formou, dificultando a travessia da população. Além disso, na caneleta por onde passa o esgoto desta galeria, localizada do cruzamento da Avenida Gil Martins com a Rua 13 de Maio, há outro buraco de grande profundidade. 
Para a doméstica Benedita Costa, a galeria aberta no meio da calçada e o buraco situado na caneleta representam perigos para os pedestres. “É uma falta de respeito muito grande com o cidadão, pois essa é uma avenida principal e várias pessoas e carros passam por aqui todos os dias”, reclama. A doméstica afirma ainda que foi quase vítima de acidente na região devido ao buraco localizado na rua, por onde passou de mototáxi, e ao caminhar pela calçada, quando tropeçou nos concretos soltos e, por pouco, não caiu. 
Reginaldo Sousa mora na região há 30 anos e afirma que já foram feitos alguns reparos no local, mas o problema permanece. “Os reparos não duram muito tempo, pois quando a época das chuvas chega, eles se desfazem. O problema é que a construção dessa galeria nunca foi concluída. A obra deveria se estender até o final da Avenida Gil Martins, mas ela para aqui, na Rua 13 de Maio”, relata. Segundo o morador, muitos acidentes acontecem, quase todos os dias, no trecho e a demora do veículo ao passar pela caneleta deixa o trânsito mais lento, pois, temendo a danificação dos seus carros, os motoristas preferem passar devagar. 
Daniel Pessoa é proprietário de uma oficina mecânica localizada nas imediações. Ele afirma que muitos clientes reclamam das ondulações no asfalto e buracos que existem nas vias principais da região. “Eu mesmo já estourei um pneu tentando passar pela cratera localizada ali no cruzamento da Avenida Gil Martins com a Rua 13 de maio”, afirma. O proprietário da oficina diz que buracos muito profundos podem danificar seriamente os veículos. A suspensão, os pneus e o para-choque são as partes mais danificadas. De acordo com ele, o prejuízo na suspensão gira em torno dos R$ 500 e com os pneus esse valor fica entre R$ 200 a R$250 por cada pneu estourado. O empresário recomenda aos motoristas que evitem passar por dentro de buracos de grande dimensão. “Os motoristas que precisam atravessar por vias esburacadas devem desviar desses buracos. Caso não seja possível, é preciso diminuir a velocidade para impedir maiores danos”, informa. 
O aposentado Francisco Viana, que também mora no entorno há cerca de 30 anos, pontua o desconforto que o mau cheiro vindo dos esgotos provoca. “O maior problema que existe aqui na Tabuleta é esse cheiro ruim”, disse. A doméstica Benedita Costa também afirmou se sentir prejudicada com o mau cheiro. “Passo por aqui todos os dias, porque não tem outro caminho, mas tenho muito medo de cair ou pegar alguma doença só por conta desse fedor insuportável”, conta. 
A Superintendência de Desenvolvimento Urbano Sul (SDU/Sul) informa que o buraco próximo ao cruzamento da Avenida Gil Martins com a Rua 13 de Maio é recorrente por conta da galeria que passa pela calçada ao lado. O órgão informa ainda que irá enviar uma equipe até o local para avaliar o problema. Boca de Lobo A poucos metros da Avenida Gil Martins, na Rua David Caldas, outro problema vem incomodando os moradores do Bairro Tabuleta. Uma boca de lobo entupida de lixo causa inundações na rua no período das chuvas. A água, que deveria ser escoada para a boca de lobo, toma conta da rua e chega até as casas. Para o motorista Haroldo Nascimento, que mora nos arredores, a rua fica intrafegável no período chuvoso. “Isso aqui vira uma piscina. Ninguém consegue passar, seja a pé ou com o carro. Muitos carros, inclusive, ficam atolados aqui com o motor prejudicado. Esse problema é antigo”, relata.

fonte portal o dia

Fiscalização do transporte de eleitor será mais rígida


Fiscalização do transporte de eleitor será mais rígida

As polícias Federal, Rodoviária Federal, Civil e Militar foram orientadas sobre a necessidade de reforço na fiscalização do transporte irregular de eleitores amanhã.

O procurador regional eleitoral Kelston Pinheiro Lages expediu ontem recomendação orientando as Polícias Federal, Rodoviária Federal, Civil e Militar sobre a necessidade de reforço na fiscalização do transporte irregular de eleitores e também sobre as punições para quem for flagrado cometendo o crime eleitoral. Kelston Lages ressalta que a realização de transporte de eleitores feita por candidatos, órgãos partidários ou qualquer pessoa, desde o dia anterior até o posterior da eleição configura crime.
Segundo a legislação, o transporte de eleitores para os locais de votação só pode ser realizado por veículo a serviço da Justiça Eleitoral, desde que devidamente identificado de modo visível, com letras garrafais, com a frase: “A serviço da Justiça Eleitoral”. Os eleitores também podem se deslocar através de linhas regulares de transporte coletivo, desde que não fretados; veículo de aluguel, sem finalidade eleitoral; e veículo individual do proprietário, desde que para exercício do próprio voto e dos membros de sua família. 
Ainda de acordo com a recomendação do MPF, caso os agentes de segurança do Estado identifiquem a prática de transporte irregular de eleitores, eles devem adotar medidas para apreensão do veículo e condução do motorista à autoridade competente. 
Concessão 
Essa semana, o Tribunal Regional Eleitoral do Piauí (TRE) decidiu acatar o pedido de alguns partidos políticos a aceitou a disponibilização de veículos cedidos pelas legendas para que a justiça eleitoral realize o transporte de eleitores. A medida visa impedir a abstenção dos eleitores que votam no interior do estado. No primeiro turno, a quantidade de eleitores que deixou de voltar ultrapassou os 400 mil e a tendência é que o número aumente no segundo turno do pleito. 
O presidente do TRE, desembargador Edvaldo Moura, esclarece que os veículos apenas serão cedidos pelos partidos, mas que a transporte dos eleitores será realizado pela Justiça Eleitoral. “Ficou acertado que os partidos colocariam à disposição aos juízes eleitorais para que utilizem esses veículos transportando eleitores, tal como previsto na legislação”, ressalta o desembargador, acrescentando que até o momento, o tribunal não tem informações se os veículos foram realmente cedidos.

fonte portal o dia

Motoqueiro é baleado enquanto fazia entrega de pizza na Zona Norte


Motoqueiro é baleado enquanto fazia entrega de pizza na Zona Norte

Ele foi abordado por uma dupla que anunciou um assalto e efetuou dois disparos

O 9ª Batalhão da Polícia Militar registou na noite desta sexta-feira (24) um assalto seguido de uma tentativa de homicídio. O entregador de pizza Gildevan Silva Albuquerque foi atingindo com dois disparos enquanto fazia uma entrega em uma residência do bairro Primaveira, Zona Norte de Teresina.
De acordo com informações cedidas pelo Tenente Pedro Moreira, Gildevan foi surpreendido por dois homens armados, por volta das 23h40min, a poucos metros da casa onde entregaria uma pizza.
A dupla anunciou o assalto e, após confundirem uma pochete que estava na cintura da vítima com uma arma, efetuaram dois disparos. Gildevan foi baleado com um tiro no braço esquerdo e outro no braço direito. Os dois homens fugiram logo em seguida do local usando a moto do entregador.
Policiais do 9ºBPM foram chamados e solicitaram uma equipe do SAMU para realizar o pronto atendimento. A vítima foi encaminhada ao HUT. Nenhum dos assaltantes foi encontrado.
A Polinter também foi acionada para acompanhar o caso e para realizar procedimentos de buscas pela moto roubada. Equipe da Polícia Militar e da Polícia Civil seguem na procura pelos autores dos disparos.

fonte portal o dia

Moto colide com mureta e jovem de 21 anos morre na Ponte Estaiada


Moto colide com mureta e jovem de 21 anos morre na Ponte Estaiada

Um jovem perdeu o controle da moto que pilotava e morreu ao se chocar contra a mureta na cabeceira da Ponte Estaiada na manhã deste sábado. O acidente foi por volta das 5h30.
 
Carlos Rillys Araújo Pereira, 21 anos, pilotava uma moto Bros, vermelha, de placa PIB 9883. Na garupa uma jovem também de 21 anos identificada como Antonia Fernanda da Costa. 
Segundo o major Adriano Lucena, comandante da Companhia Independente de Trânsito, a colisão foi contra a mureta que divide os dois lados da ponte, no sentido leste/norte, no final da avenida Dom Severino.
Carlos Rillys teve morte imediata e o corpo foi levado para o Instituto Médico Legal. Antonia Fernanda foi socorrida pelo SAMU e encaminhada para o Hospital de Urgências de Teresina.

fonte cidadeverde.com

Lavrador é encontrado morto com perfuração na axila


Lavrador é encontrado morto com perfuração na axila

O corpo do lavrador Antônio José Rodrigues de Carvalho, 26 anos, foi encontrado nas proximidades do povoado Nova Morada, zona rural do município de Caxingó, a 264 km de Teresina.
Familiares da vítima haviam registrado Boletim de Ocorrência no último dia (21), quando foram comunicados um dia depois, que o lavrador havia sido achado morto. 
"Ele saiu de casa no povoado Nazinlândia, zona rural do município de Buriti dos Lopes, para trabalhar e não voltou mais. Resolvemos procurá-lo, mas não achamos. Já no dia 22, ficamos sabendo da tragédia", disse Domingas Carvalho, mãe da vítima. 
Antônio José foi encontrado a uma distância de 6km da estrada de acesso a cidade de Caxingó. O agente de Polícia Civil de Parnaíba a serviço do IML, Robinson Castilho, disse que o corpo tinha um pequeno furo na axila. A causa da morte foi dada como desconhecida. 

fonte cidadeverde.com


Ossada humana é encontrada por moradores em terreno baldio


Ossada humana é encontrada por moradores em terreno baldio

Uma ossada humana foi encontrada por moradores no povoado Vaca Morta, em um terreno baldio, na zona rural Picos. O delegado Divanilson Sena explica que no local foram encontrados roupas masculinas, mas ainda não há confirmação se as peças seriam da vítima. 

                         Foto: Portalintegração

"Os agentes fizeram levantamento e na localidade não há registro de desaparecidos. Não sabemos se os restos mortais seriam de um homem ou de uma mulher. Não há indícios sobre o que poderia ter ocasiado a morte e se teria ocorrido naquele local", explica o delegado do 1º Distrito de Policial de Picos. 

Além do crânio foram encontrados a bacia e outras partes do corpo. A ossada será encaminhada para análise no Instituto Médico Legal (IML).

fonte cidadeverde.com