A Polícia Civil do Piauí revelou que Lucas Rocha Lima, um ex-servidor da Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito de Teresina (Strans), estava usando seu próprio login para apagar multas no sistema do órgão. O acusado não foi encontrado durante a execução de mandados da Operação Reset, que investiga irregularidades no setor.
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Servidor do Strans foragido utilizava seu próprio login para deletar multas do sistema no Piauí
Lucas, que está foragido, ocupava um cargo na Gerência de Gestão de Trânsito (GGT), responsável pelo controle das multas. Ele assumiu essa função após a saída do gerente anterior, Daniel Araújo, que atualmente é vice-presidente da Federação de Futebol do Piauí (FFP). A auditoria que revelou o esquema de fraudes começou logo após a mudança de comando.
As investigações indicam que o esquema era liderado por Bruno Pessoa, então superintendente da Strans e sobrinho do ex-prefeito Dr. Pessoa. Segundo o delegado Ferdinando Martins, Bruno coordenava as ações e passava ordens para a exclusão das infrações no sistema. "Quando o Daniel saiu, no mesmo dia, ele [Lucas] foi colocado na função. O Daniel foi para outra gerência, tudo com o consentimento do Bruno", explicou o delegado.
A Operação Reset investiga a exclusão indevida de multas de trânsito e a remoção de pontos das carteiras de habilitação de condutores favorecidos, resultando em prejuízos superiores a R$ 503 mil para as finanças do município. Entre fevereiro e junho do ano passado, foram excluídas ilegalmente 2.215 multas do sistema da Strans.
A declaração vem após vídeos da base governista utilizando IA viralizarem nas redes sociais.
O senador Ciro Nogueira (PP) encampou uma campanha para a criação de uma CPI de investigação da “Propaganda e milícias digitais”. É o que publicou o parlamentar na rede social X, após o crescimento da presença do governo petista nas redes sociais, em resposta às medidas que o Congresso vem tomando em oposição ao presidente Lula.
Assis Fernandes / O DIA
O senador pretende com a CPI investigar se há dinheiro público para impulsionamento de publicações.
De acordo com o parlamentar, desde que o governo começou a naufragar, houve uma crescente nas redes sociais com a utilização de vídeos com Inteligência Artificial que questionam as decisões do Congresso Nacional.
A CPI terá prioridade para iniciar a partir de agosto no Congresso, fortalecendo a oposição ao governo no segundo semestre. “Já passou da hora de uma CPI da propaganda e das milícias digitais para investigar se há dinheiro público envolvido”,, declarou o senador.
A decisão de Ciro Nogueira vem após as redes sociais do Partido dos Trabalhadores serem invadidas por comentários e compartilhamentos de apoiadores de Lula, criticando o pagamento de impostos pelos mais pobres, enquanto os super-ricos, retratados por homens brancos vestidos de terno e gravata pagam menos.
Os vídeos ganharam força quando o partido passou a pressionar o Congresso Nacional a votar o projeto que pretende dar isenção no Imposto de Renda a quem ganha até 5 mil reais.
Lula também teve um ganho de popularidade com as respostas que deu a Trump pela taxação de 50% a importações brasileiras pelos EUA. O presidente apresentou uma melhora nos índices de aprovação ao encampar a campanha contra a taxação, impondo a lei da reciprocidade e defendendo a isenção do Imposto de Renda.
Com isso, a oposição pretende iniciar um processo de desgaste do governo, que deve se intensificar com a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do INSS, que vai apurar os descontos indevidos a aposentados e pensionistas do órgão.
Segundo a Polícia Civil, mais de 2 mil multas foram apagadas ilegalmente, causando um prejuízo de R$ 503 mil aos cofres públicos
A Polícia Civil do Piauí deflagrou, nesta quarta-feira (23), a Operação Reset, que investiga a exclusão indevida de milhares de multas de trânsito no sistema da Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (STRANS), em Teresina. A ação é coordenada pelo Departamento de Combate à Corrupção (DECCOR) e contou com apoio da Diretoria Especializada em Operações Policiais (DEOP) e da Seccional 2.
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Polícia Civil deflagra operação contra servidores da STRANS por exclusão irregular de multas
Durante a operação, foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão e um de prisão temporária. As apurações revelam que, entre fevereiro e junho de 2024, ao menos 2.215 infrações foram apagadas ilegalmente, gerando prejuízo de aproximadamente R$ 503 mil aos cofres públicos. Além disso, foram anulados mais de 12 mil pontos em carteiras de habilitação de motoristas beneficiados.
De acordo com o delegado Ferdinando Martins, que comanda a investigação, os envolvidos já foram identificados e incluem servidores públicos e funcionários terceirizados da STRANS. A polícia agora trabalha para apurar se houve ordens de superiores hierárquicos ou interferência política nos atos.
Os suspeitos podem responder por crimes como inserção indevida de dados em sistema público, associação criminosa e outros delitos, com penas que podem chegar a 12 anos de prisão.
Fonte: www.portalaz.com.br/ Com informações da SSP-PI
Prisões foram feitas pela Polícia Civil após investigações apontarem reincidência e ameaças contra a vítima, que possui mobilidade reduzida
Uma mulher de 33 anos foi presa nesta quarta-feira (23) no centro do município de Altos, interior do Piauí, suspeita de provocar dois incêndios criminosos na residência do ex-companheiro, um homem com deficiência física. A ação foi executada pela Polícia Civil do Piauí após a expedição de um mandado de prisão preventiva.
De acordo com as investigações, o segundo incêndio foi registrado no último dia 2 de julho. A vítima não estava no local no momento do ocorrido, mas o imóvel ficou parcialmente destruído. Testemunhas relataram que a mulher não aceitava o fim do relacionamento e vinha fazendo ameaças constantes ao ex-companheiro, além de já ter causado outro incêndio anterior.
Foto: ReproduçãoAinda segundo a Polícia Civil, a suspeita também possui histórico de uso de entorpecentes e já havia sido denunciada por comportamento agressivo. A motivação dos crimes estaria ligada à não aceitação do término do relacionamento.
A mulher foi encaminhada à unidade prisional e ficará à disposição da Justiça. Ela deve responder por incêndio doloso e ameaça, com agravantes por ter como alvo uma pessoa em condição de vulnerabilidade.
A Polícia Militar foi acionada após a proprietária do imóvel relatar que não via o homem há alguns dias
O corpo de um homem identificado apenas como “Seu Amorim” foi encontrado em estado avançado de decomposição na manhã desta quarta-feira (23), dentro de uma residência localizada na Rua Dr. Francisco Correia, em Parnaíba, no litoral do Piauí.
A Polícia Militar foi acionada após a proprietária do imóvel relatar que não via o inquilino há alguns diasReprodução
A Polícia Militar foi acionada após a proprietária do imóvel relatar que não via o inquilino há alguns dias. Vizinhos também notaram um forte odor e a presença de mosquitos vindos de uma abertura da casa, o que levantou suspeitas.
Com autorização da proprietária, os agentes da CIPA, Sargento Eudes e Soldado Lobão, auxiliaram na abertura do imóvel, onde encontraram o corpo do idoso já sem vida. As circunstâncias da morte ainda são desconhecidas.
O Instituto Médico Legal (IML) e a Polícia Civil foram acionados e compareceram ao local para realizar os trâmites legais de remoção e investigação da causa da morte. O caso será investigado pela Polícia Civil.
O Ministério Público do Estado do Piauí (MPPI), por meio do promotor de Justiça Romerson Mauricio de Araujo, auxiliando a Promotoria de Justiça de Demerval Lobão, promoveu, na manhã desta segunda-feira (21), audiência pública com o objetivo de discutir os atendimentos disponibilizados às pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e outras deficiências no município.
O evento ocorreu na Câmara Municipal de Demerval Lobão, após um abaixo-assinado de moradores que denunciaram dificuldades na prestação de serviços voltados ao público com necessidades especiais. O procedimento já contou com pareceres técnicos emitidos pelos Centros de Apoio Operacional de Defesa da Cidadania (CAODEC) e da Saúde (CAODS), além de reunião com gestores municipais e expedição de recomendação ministerial.
A audiência foi conduzida pelo promotor de Justiça Romerson Araújo, que ressaltou a importância do encontro como espaço de escuta e construção de soluções concretas. “O Ministério Público atua não apenas na repressão, mas também na indução de políticas públicas inclusivas, ouvindo a sociedade e exigindo respostas do poder público”, destacou.
Participaram da audiência representantes do Governo do Estado, entre eles Daniele Reis, da Coordenadoria de Atenção à Saúde da Pessoa com Deficiência da Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi); Cleonice Carvalho, da Secretaria para Inclusão da Pessoa com Deficiência (Seid); Maria do Amparo, do Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência (CONEDE); além de técnicos do Centro Especializado de Atendimento às Pessoas com Transtorno do Espectro Autista do Piauí (CETEA) e da Secretaria de Educação e Cultura (Seduc).
O município de Demerval Lobão foi representado pelo prefeito Júnior Carvalho; pela secretária de Educação, Angela Iane; pela coordenadora de Saúde Mental, Rachel Medeiros; pela diretora do NAEDDEL, Rosemary Gomes; pelo vereador Moreira Júnior; e demais representantes das áreas de saúde e educação.
Durante o evento, houve espaço para manifestação de autoridades, técnicos, familiares e cidadãos da comunidade, que trouxeram relatos, sugestões e reivindicações sobre as atuais condições de atendimento. Questões como estrutura física inadequada, ausência de profissionais especializados e necessidade de maior articulação entre as políticas de saúde e educação foram debatidas com franqueza e objetividade.
Ao final da audiência, o MPPI registrou os encaminhamentos apresentados, que serão consolidados em relatório oficial e encaminhados aos órgãos participantes, com vistas ao aprimoramento das políticas públicas locais voltadas às pessoas com deficiência.
fonte www.mppi.mp.br
Coordenadoria de Comunicação Social Ministério Público do Estado do Piauí - MPPI
Suspeito foi abordado no bairro Santa Luzia; aparelho foi roubado 14 dias antes no mesmo local
Um homem identificado como Carlos Eduardo Fortes de Souza foi preso na manhã desta quarta-feira (23/07) após tentar fugir de uma abordagem da Polícia Militar em Parnaíba, litoral do Piauí. Ele estava na posse de um celular com registro de roubo. O caso ocorreu por volta das 10h45, na Avenida Armando Cajubá, bairro Santa Luzia.
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Homem é preso após tentar fugir da PM em Parnaíba; celular roubado foi apreendido
De acordo com a PM, a equipe realizava rondas quando avistou dois indivíduos em uma motocicleta circulando sem capacetes. Ambos já possuíam passagens pela polícia por crimes como tráfico de drogas e posse irregular de arma de fogo. Ao perceberem a aproximação da viatura, os suspeitos tentaram fugir pela contramão da via, mas foram alcançados e abordados após acompanhamento tático.
Durante a revista pessoal, os policiais encontraram um celular Motorola Moto G com Carlos Eduardo. Após consulta ao número de IMEI, foi constatado que o aparelho possuía restrição por roubo. Segundo o boletim de ocorrência, o crime foi registrado no dia 9 de julho, nas proximidades do Leite Longá, no mesmo bairro onde ocorreu a prisão.
Diante dos fatos, o suspeito e o aparelho foram encaminhados à Central de Flagrantes de Parnaíba para os procedimentos legais.
Os faccionados utilizavam pichações, exibiam armas de fogo e ameaçavam à comunidade como forma de intimidação
A Polícia Civil do Piauí, por meio do Departamento de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (DRACO), deflagrou, na manhã desta quarta-feira (23), uma operação contra integrantes de uma facção criminosa nos bairros Parque Firmino Filho e povoado Soinho, em Teresina. A ação faz parte do programa Pacto pela Ordem, que tem como objetivo combater à criminalidade.
De acordo com a polícia, ao todo, foram cumpridos 10 mandados de prisão e 18 de busca e apreensão contra faccionados suspeitos de envolvimento com homicídios, assaltos, tráfico de drogas e vandalismo. O grupo utilizava pichações, exibiam armas de fogo e ameaçavam à comunidade como forma de intimidação.
Foto: Divulgação/ DRACO
Operação do DRACO
Segundo a polícia, as investigações apontam que um indivíduo identificado pelas iniciais I. H. S. F., conhecido como “Dim”, é um dos líderes da organização criminosa na região. Ele teria assumido o comando após a prisão de seu irmão em 2023, ocasião em que foram apreendidas armas utilizadas em diversos crimes.
Ainda conforme a polícia, paralelamente, o DRACO identificou outro núcleo da facção, localizado na “Vila das Torres”, no qual os criminosos planejavam e coordenavam o tráfico ilícito de entorpecentes, utilizando uma estrutura hierárquica e com divisão de tarefas típica de organizações criminosas.
A ação contou com o apoio da Diretoria de Inteligência da SSP-PI, Diretoria de Inteligência da Polícia Civil, Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE), Batalhão Especializado em Policiamento do Interior (BEPI), Força Estadual Integrada de Segurança Pública (FEISP), Guarda Civil Municipal, Batalhão de Operações Aéreas (BOPAER), Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional (DRCI), Delegacia Especializada na Defesa de Bens e Serviços Públicos (DEBESP), Delegacia de Polícia de Nazária e 12ª Delegacia de Polícia.
Bruno Pessoa foi um dos superintendentes da STRANS durante a gestão do ex-prefeito Dr. Pessoa; outro servidor suspeito de participação no esquema, Lucas da Rocha, está foragido.
O ex-superintendente da Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (STRANS), Bruno Pessoa, sobrinho do ex-prefeito Dr. Pessoa, está entre os investigados por participação em um esquema de exclusão ilegal de multas de trânsito em Teresina. A informação foi confirmada pela Polícia Civil. De acordo com as investigações, a fraude ocorreu durante a gestão do ex-prefeito e foi denunciada pelo coronel Edvaldo Marques, também ex-superintendente e ex-gerente da STRANS.
Assis Fernandes/ O DIA
Ex-superintendente da Strans, Bruno Pessoa
Além de Bruno Pessoa, outro servidor identificado como Lucas da Rocha, também envolvido no caso, está foragido. De acordo com as investigações, gestores da STRANS ordenavam que funcionários terceirizados apagassem multas no sistema, favorecendo pessoas próximas à administração. Os beneficiários seriam amigos, aliados e possíveis apadrinhados políticos dos gestores.
O delegado responsável pelo caso, Ferdinando Martins, do Departamento de Combate à Corrupção (DECCOR), afirmou que há indícios de favorecimento político. Segundo ele, a próxima fase da operação vai apurar se parlamentares também foram beneficiados ou atuaram diretamente no esquema.
“A investigação contou que eles tinham esse acesso, e recebiam ordens para executar essa exclusão de multas do sistema da STRANS. As pessoas que estavam pedindo esses favores, estavam se valendo esses favores. Nós temos indícios de que havia, sim, pedido político e apadrinhados políticos beneficiados com essas práticas”, detalhou Ferdinando Martins.
Maria Clara Estrêla/O Dia
Delegado Ferdinando Martins, titular da Deccor
O delegado-geral da Polícia Civil, Luccy Keiko, afirmou que, além de membros da gestão passada, servidores da atual gestão também colaboraram com as investigações. "A gestão atual detectou isso e também outras pessoas da gestão passada que não tinham relação com o esquema também informaram a delegacia. Hoje, o delegado Ferdinando, realizou um cumprimento de dois mandatos de busca e apreensão, em desfavor de pessoas que já geriam à época, e também tem um mandato de prisão temporária contra um dos investigados, esse está foragido”.
“Essas duas pessoas que tiveram mandato de busca cumprido hoje receberam a tornozeleira eletrônica enquanto perdurarem as investigações. Mas é importante frisar que apenas em um período de quatro, cinco meses, aproximadamente, o prejuízo foi de mais de 500 mil reais. Então nós vamos levantar ainda todos os outros anos anteriores, em que nós temos aí uma forte convicção de que também perdurou esse ilícito”, complementou Luccy Keiko.
Assis Fernandes/O Dia
delegado geral Luccy Keikko
O caso levanta suspeitas sobre o uso da estrutura pública para práticas ilícitas e favorecimentos pessoais. A Polícia Civil segue com as diligências e não descarta novas prisões nem o indiciamento de outros envolvidos nas próximas fases da investigação.
Na noite desta terça-feira (22), uma viatura da Polícia Militar do Piauí foi consumida pelas chamas enquanto estava estacionada no quartel do Grupamento de Polícia Militar (GPM) no município de São João da Serra, interior do estado.
Segundo informações preliminares divulgadas pela corporação, o incêndio teria sido provocado por uma falha elétrica no veículo. A suspeita, no entanto, ainda será confirmada por meio de perícia técnica, que foi acionada logo após o incidente para realizar uma análise detalhada.
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A Polícia Militar do Piauí informou que todas as providências cabíveis já estão sendo tomadas e ressaltou que nenhum policial se feriu durante o ocorrido. A instituição também reforçou seu compromisso com a segurança pública e com a transparência na apuração dos fatos.
O resultado da perícia deverá esclarecer se o problema foi realmente de origem elétrica ou se há outras hipóteses em investigação.