Traficantes ameaçam novos tiroteios e escolas do Promorar suspendem aulas
Eram 13h, quando mães saíram em disparada segurando a mão de seus filhos para que não ficassem nas salas de aulas, mas voltassem para casa na esperança de ter mais segurança.
O tiroteio ocorrido às 13h de segunda-feira próximo da Unidade Escolar Domício Magalhães, no Promorar, na zona Sul de Teresina, fez com que as salas de aulas ficassem vazias, tanto pela falta de professores como por falta de alunos amedrontados com as balas perdidas porque uma delas atingiu o tornozelo da estudante Ana Carolina da Costa, de 16 anos.
O estudante Damião Rodrigues,que fica estudando na Unidade Escolar Domício Magalhães após a conclusão do ensino médio porque vai fazer um concurso para a Polícia Militar (PM), falou ter faltado professores o que deixou parte dos alunos sem aulas.
“Quem é que vai deixar os filhos na sala de aulas quando os traficantes informaram que não era bom ter aulas porque haverá novos tiroteios”, declarou Antônia Félix, que acompanhou a filha, que estuda na Unidade Escolar Solange Viana, onde foi assassinado a tiros na noite de domingo um adolescente.
Apesar das aulas terem encerrado às 13h, muitos estudantes não quiseram arriscar em sair para as ruas e voltar para casa com medo de tiroteio e balas perdidas.
“As aulas terminaram, mas eu vou sair para fora da escola por causa dos 'malas' (pessoas em conflito com a lei)”, falou a estudante Alana Almeida, que estuda o 3º ano do ensino médio na Unidade Escolar Solange Viana.
“Ninguém está saindo com medo das balas”, falou Breno Alex Macêdo, estudante do 1º ano do ensino médio.
O vigilante da Unidade Escolar Solange, Jurandi Rodrigues do Nascimento, afirmou que os alunos preferiram não sair da escola com medo da ação dos bandidos e tiroteios.
fonte meionorte.com