Firmino defende que “infiéis” do PSDB devem ser analisados
O prefeito avalia que o partido só deve discutir algum tipo de 'punição aos infiéis' depois da eleição.
Durante participação na solenidade de comemoração do Dia do Bombeiro no Piauí, o prefeito Firmino Filho (PSDB) comentou sobre a declaração de apoio de alguns prefeitos do PSDB a campanha do senador Wellington Dias (PT) ao governo do Estado. Segundo Firmino, as diferenças municipais devem ser respeitadas, mas desrespeitos ao partido devem ser avaliados.
Firmino comentou o caso do prefeito de Cocal, Rubens Vieira, e de Piracucura, Raimundo Alves que no final de semana fecharam parceria com Wellington. “O caso de Cocal é particular devido às diferenças municipais. O PSDB tem que compreender isso. Agora nos casos que representarem desrespeito ao partido devem ser punidos”, disse.
Foto: Marcela Pachêco/O Dia
Firmino Filho destacou que discussão sobre punição de infiéis só deve acontecer após eleição
O prefeito avalia que o partido só deve discutir algum tipo de punição aos infiéis depois da eleição. “Esse não é o momento do PSDB se preocupar com isso. Essa é uma discussão para o futuro. Depois poderemos avaliar. Cada caso é um caso e deve ser analisado individualmente”, comentou.
Sobre as coligações proporcionais, Firmino defendeu a participação do PSDB no ‘chapão’ montado pelo PMDB, PSB, PDT e PSD. Firmino afirma que com a decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) de manter o número de vagas da bancada piauienses, os tucanos possuem condições de manterem as cadeiras que já possuem na Assembleia Legislativa.
“A decisão do Supremo foi boa para evitar essa crise política e colocar um fim nessa indefinição. Continua a mesma coisa e os partidos devem seguir todos juntos. Mas essa é uma decisão que cabe aos deputados do PSDB definirem. Nesse momento acredito que seguir em uma grande coligação é melhor”, declarou.