sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Bancários do Piauí pedem melhores condições salariais e de trabalho


Bancários do Piauí pedem melhores condições salariais e de trabalho

Categoria reivindica reajuste de R$ 724 ao mês por auxílio creche, vale-alimentação e refeição e na 13ª cesta de alimentação.

A Campanha Nacional dos Bancários 2014 foi lançada, simultaneamente, em todas as cidades do país, pelo Sindicato dos Bancários do Piauí. O objetivo da campanha é reivindicar melhores condições salariais e de trabalho. Em Teresina, a manifestação aconteceu na Praça Rio Branco, no Centro da capital.
Dentre as propostas abordadas na campanha estão o reajuste salarial de 12,5% de aumento real; auxílio creche, vale alimentação, vale refeição e 13ª cesta de alimentação: sendo que cada um destes quatro últimos itens seria no valor de R$ 724. Além disso, está sendo reivindicada a Participação nos Lucros e Resultados (PLR) no valor de três salários de cada bancário mais R$ 6.247, além do piso de R$ 2.979,25 - salário mínimo do Dieese em valores de junho.
“Quem tem os cargos mais altos, recebe mais; então, estamos tentando tornar isso o mais linear possível em termos de participação dos lucros e resultados”, disse João Neto, vice-presidente do Sindicado dos Bancários do Piauí.
A categoria também reivindica melhores condições de trabalho, com o intuito de evitar transtornos aos funcionários e clientes. Segundo João Neto, após a implementação dos diversos pontos de atendimento bancário, os banqueiros não se preocuparam com a questão da segurança e assaltos.

João Neto diz que ampliação do horário de atendimento nas agências pode gerar 120 mil vagas
“Hoje, as unidades bancárias são alvos fáceis das quadrilhas especializadas em roubar banco e nós estamos lutando por maior segurança e colocando na pauta que os bancos tomem determinadas atitudes, porque a segurança é um problema coletivo”, disse.
Além das mesas de negociações, o sindicato está  trabalhando na regulamentação de leis que foram instituídas para proteger a vida. João Neto explica que a categoria aguarda a instalação de vários mecanismos de segurança como forma de guardar quem frequenta as agências bancárias.
“Queremos também a instalação dos biombos. Eles inibem aquela modalidade de assalto que, muitas vezes, termina em morte, que é a saidinha de banco”, pontua João Neto. O quesito da lei mais importante, tanto para João Neto quanto para os bancários, é a instalação das câmeras de segurança de alta definição nas fachadas das agências, ligadas à Central de Monitoramento Eletrônico do Estado do Piauí. “Se os bancos fizerem essa transação e pagaram o link com a PM, nós teremos a frente das agências e um perímetro grande sendo vigiados 24h pela Polícia Militar. Isso faria com que a PM tivesse uma agilidade maior quando ocorresse algum atentado”, defende.
O vice-presidente acredita que somente as câmeras não evitariam os assaltos, mas facilitaria a ação da polícia no momento da captura dos assaltantes. Ainda segundo ele, esse será o item mais debatido nas mesas de negociações com os banqueiros.

fonte portal o dia