segunda-feira, 2 de março de 2015

Doméstica mata marido com facada no peito na zona Norte de Teresina


Doméstica mata marido com facada no peito na zona Norte de Teresina

Doméstica deixou Central de Flagrantes dizendo estar arrependida (Fotos: Caroline Oliveira)
A doméstica Maria Francisca Moraes de Sousa, de 24 anos, foi presa na noite de domingo (1) acusada de assassinar o marido no Parque Wall Ferraz, na zona Norte de Teresina, por volta das 23h30.
O fato aconteceu na casa do casal. De acordo com o chefe de investigação do 22º Distrito Policial, Paulo César Ribeiro, o ajudante de pedreiro José Pereira da Silva Filho estaria embriagado e teria agredido a esposa.
"Ela disse que ele chegou bêbado e começou a agredi-la. Para se defender, deu uma facada que acertou o peito. Ele morreu na hora. Ela vai responder por crime de homicídio e, depois de prestar depoimento, vai para a Penitenciária Feminina de Teresina", explicou o chefe de investigação.
Ao sair da Central de Flagrantes na manhã desta segunda-feira, Maria Francisca, chorando, alegou estar arrependida. "Não foi por que eu quis. Foi sem querer. Estou arrependida", repetiu a doméstica.
Familiares da acusada disseram que o marido a agredia constantemente e que no domingo teria tentado manter relações sexuais à força e embriagado. "Ele a espancava direto, mas ela nunca deu parte. Ontem, quis fazer (sexo) à força. Ela não quis, e eles começaram a brigar. Ela pegou a faca para se defender", contou a cunhada, que não quis se identificar.
O casal tem uma filha de quatro anos e morava em uma casa alugada no Parque Wall Ferraz. Uma vizinha, identificada como Eliane de Almeida Silva, informou que os dois estavam bebendo na frente da casa e ao entrarem teria começado a discussão.
"Eles estavam bebendo vinho numa boa. Ele entrou e a chamou. Quando ela entrou, começaram a discutir. Ele puxou os cabelos dela e a jogou na parede. Ela desmaiou e, quando acordou, partiu para cima dele. Mas ela foi se defender e pegou uma faca de mesa. Quando ele caiu, as crianças vieram me chamar. Ainda tentamos reanimá-lo. Mas não conseguimos", conta a atendente do Detran, que disse ainda que o casal morava há menos de um mês no local - antes, eles viviam em uma invasão.

fonte cidadeverde.com